domingo, 31 de dezembro de 2017

Educação e felicidade: Feliz Ano Novo


2017, ano velho e 2018, ano novo

Mandaram essa mensagem para mim, pelo zap.

Resolvi usá-la para desejar um feliz ano novo

para todas as pessoas:

Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse, em uma palestra levantou um copo d'água.

Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?"

As respostas variaram entre 100 e 350g.

Ela respondeu:

"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema.

Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava".

Ela continuou:

"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa".

Que em 2018 você lembre-se de "largar o copo" e entregá-lo nas mãos do Senhor.
*Feliz 2018 para todos!*

EDUCAÇÃO E SAUDADE: EXPERIÊNCIA DE DEUS


 
 
Experiência de Deus

 
 

Resolvi fazer uma experiência da presença de Deus, em nós.

Aproveitar a saudosa ausência de Nivaldo.

Decidi ficar sozinho, em casa, no São João.

O ausente: eu, Nivaldo ou nenhum dos dois?

Descobri:

- Eu estava só mas não estava só e nunca estive sozinho;

- Ao nascer, logo vi que eu não era eu. Eu era uma extensão de dois seres que já existiam e, por amor, me trouxeram para ser nós, com eles e outros.

Eu era nós: - inicialmente, eu, meu pai e minha mãe.

- Logo em seguida vi que eu era bem mais nós do que podia perceber. Eu era eu, pai, (Frutuoso ou Nonô de Paranaguá), mãe, (Feliciana ou D. Bem), irmãos, avós, primos, amigos e mais um mundo de gente do povoado da Usina Terra Nova, da Usina Paranaguá, do município de Santo Amaro da Purificação, do estado da Bahia, do Brasil e de todo o mundo.

Quem disse que parou por aí?

- A cada dia eu/nós era mais gente e mais gentes. Eu/nós era um mundo de gente dentro de um mundo de 5 continentes, dentro de um mundo terra, que fica dentro de um mundo universo.

- Descobri que eu jamais consigo ficar só.

Quanto ao eu/nós irmãos, inicialmente, encontrei Raimundo ou Mundinho, (por parte de Pai), Nilda ou Ia e Nilza ou Nena. Soube que antes de chegar aqui, 4 (quatro) irmãs e 1 (um) irmão tentaram vir e não conseguiram. Eu cheguei e fiquei. Com isso, minha avó, Zéia, mãe de minha mãe, me chamou de subejo da morte (termo usado em substituição à palavra resto da morte) e disse que eu vim, cheguei forte, fiquei e segurei os que vieram depois de mim.

Sim.

Depois que eu cheguei, meus pais trouxeram mais 4 (quatro) eu/nós para ficar comigo. Eu/nós: Nilzete ou Nil, Nilson ou Dica, Nivaldo ou A ou Azinho ou Badinho, e Nilzélia, a caçula.

- Jamais fui sozinho.

Aqui dentro de casa, Feira de Santana – Bahia, Brasil, eu senti mais de perto a presença de Deus em mim.

Essa presença se traduzia no meu recolhimento, sem solidão. Isto porque percebia a companhia de Nivaldo, com seu jeito de brincar, de provocar a mim e a Nilson, principalmente, quando o tema era política brasileira.

Tinha a companhia de todos os familiares, mesmo estando eles onde estavam, em Feira, em Salvador, em Gandu e em outras localidades, dançando o forró, ou não; Tenho certeza de que, onde estavam, sentiram a minha presença, através das lembranças do meu jeito de ser, naquelas ocasiões.

Creio que diziam:

- Se painho estivesse aqui, (...);

- Se Cosme estivesse aqui, (...);

- Se Dadai estivesse aqui, (...).

Creio que todos diziam, também:

- É como se ele estivesse aqui. Todos perguntam por ele. Tudo aqui nos faz lembrar dele. Mas ele quis ficar sozinho. Vamos respeitar.

E nem percebiam que eu estava ali, em cada um.

Nem lembraram que Nivaldo estava comigo e eu com ele.

E nem percebiam que todos eles estavam comigo e que não me deixaram só.

Nem percebiam que cada um era eu e, também, que eu sou cada um.

Descobri que a palavra EU é plural. Dispensa até a palavra NÓS, em determinadas situações, porque sinto que EU não sou EU, sou NÓS.
 
(RESOLVI INTERROMPER AQUI O RELATO DA EXPERIÊNCIA)