quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Educação e ajuda mútua: Largar o copo


Largar o copo

 

Recebi a mensagem abaixo e verifiquei que ela pode ajudar muito a muita gente.

Por essa razão, faço essa postagem, acreditando que você, leitor, pode utilizá-la ou, pelo menos, passar adiante para ajudar a outra pessoa.

Então, vejamos:

“Cosme Castor

Ter, 29/09/2020 23:33

 Reposted from @blogdoespirita

Uma psicóloga falando sobre gerenciamento do estresse em uma palestra levantou um copo d'água. Todos pensaram que ela perguntaria "Meio cheio ou meio vazio?". Mas com um sorriso no rosto ela perguntou "Quanto pesa este copo de água?"

As respostas variaram entre 100 e 350g.

Ela respondeu:

"O peso absoluto não importa. Depende de quanto tempo você o segura. Se eu segurar por um minuto, não tem problema. 

Se eu o segurar durante uma hora, ficarei com dor no braço. Se eu segurar por um dia meu braço ficará amortecido e paralisado. Em todos os casos o peso do copo não mudou, mas quanto mais tempo eu o segurava, mais pesado ele ficava". 

Ela continuou:

"O estresse e as preocupações da vida são como aquele copo d'água. Eu penso sobre eles por um tempo e nada acontece. Eu penso sobre eles um pouco mais de tempo e eles começam a machucar. E se eu penso sobre eles durante o dia todo me sinto paralisada, incapaz de fazer qualquer coisa". 

Então lembre-se de "largar o copo".

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Educação e Esperança: Setembro Esperança

 

Setembro Esperança

Cosme Castor 

"As pessoas que espalham amor não têm tempo nem disposição para jogar pedras”        (Irmã Dulce).

O mês de setembro chegou, trazendo muita esperança para o povo brasileiro e, até, para o povo do mundo inteiro.

Setembro traz: a data oficial da Independência do Brasil; o grito dos excluídos; a data de aniversário de Maria, Mãe de Jesus; a esperança da chegada da vacina contra a corona vírus; o Dia de São Cosme e São Damião; e, dentre outros, a Bíblia, onde encontramos a Palavra de Deus.

Independência?

A independência do Brasil, celebrada no dia 7 de setembro, deveria ser o marco da implantação de uma vida mais digna para todos os brasileiros.

No entanto, apesar desse fato não acontecer, o sistema de governo vigente no País obriga o povo a decorar essa data, a partir do momento em que a pessoa, ainda criança, entra na escola. Então, se revela uma mentira e uma ação discriminatória tão grandes quanto o ato da “abolição da escravatura, no Brasil”.

Revela mentira, porque a independência não aconteceu e, muito menos, nessa data. Segundo a própria história contada na escola, a batalha final em prol da dita expulsão dos portugueses aconteceu bem depois dessa data, no dia 2 de julho de 1823, no Nordeste, mais especificamente, na Bahia.

Eles chamaram esse fato de Independência da Bahia. Conclui-se que o Brasil foi invadido pelos europeus, entrando pela Bahia, no ano de 1500 e conseguiu expulsá-los no ano de 1823, também, na Bahia.

Revela discriminação, porque os governantes, quando expulsaram os portugueses da região ao sul do País, declararam a sua independência, sem se importarem com o sofrimento dos demais brasileiros.

Na verdade, índios, africanos e nativos continuavam sob o jugo dos estrangeiros, nas demais regiões do País. Felizmente, continuaram na luta e conseguiram expulsar os portugueses, o que aconteceu bem depois do ilusório 7 de setembro de 1822.

O momento atual e real da história do Brasil registra que, depois de conseguir progredir em muitos degraus rumo à liberdade, os mesmos herdeiros dos escravagistas europeus, junto aos americanos do norte, deram um novo golpe, ignorando a democracia e escravizando o povo brasileiro, novamente.

Dessa vez, contando com muita gente dos poderes: militar, judiciário, legislativo, executivo e religioso do Brasil, que se associaram, sob o comando do poder econômico internacional. Assim, eles executaram esse mafioso plano de desarticulação e desmanche do País, determinando a volta à dependência, perdendo o direito de ser gente brasileira.

Religião subserviente

Aproveitando-se do regime democrático vigente no País, os membros dessa organização criminosa recorreram também à ignorância religiosa, que cresceu muito no seio do nosso povo.

Hoje, muitos líderes religiosos pregam um evangelho particular, de disseminação do ódio e do desejo de vingança.

Apoiam, dentre outras ideias: o uso de armas, o desrespeito à pessoa do cidadão brasileiro, a utilização da mulher como prenda para o turismo, enfim, a perseguição aos irmãos que manifestam o desejo de divulgar o amor de Cristo e de viver conforme seus ensinamentos.

Na verdade, voltaram-se para o tempo em que o sentimento de vingança era lei sagrada em todo o Oriente e o perdão era visto como uma atitude humilhante.

A Bíblia nos mostra que o povo anda repetindo o comportamento daquela gente, se afastando de Deus e se apegando às tentações que o mundo oferece, como foi registrado em 1Cor 5,1: “(...) Ouve-se dizer constantemente que se comete, em nosso meio, a luxúria, e uma luxúria tão grave que não se costuma encontrar nem mesmo entre os pagãos (...)”.

Deus quis ajudar o povo a se libertar dessa situação. Porém, apesar da “Luz vir ao mundo, os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. (Jo 3,19). Na Luz, as suas obras eram reprovadas”. (Jo 3, 21). Por isso preferiram o caminho das trevas.

Esse conjunto de forças das trevas está tentando esconder o amor e divulgando cada vez mais essas suas obras más, inclusive, se apoderando ilegalmente dos símbolos nacionais, para desferirem seus golpes contra a própria nação e contra o próprio povo brasileiro, excluído do sistema.

Para tanto, não medem esforços: desrespeitam as leis do País; perdoam enormes dívidas aos parceiros desonestos; desviam verbas das áreas de interesse do povo, principalmente da educação, da saúde e da segurança; dirigem os valores desviados para setores de interesses particulares; dentre outras ações igualmente negativas.

Quando não encontram meios para legalizar suas falcatruas, fazem novas leis, numa clara ação ditatorial, escondida por trás do oficial regime democrático, em vigor no País.

Se encontram qualquer resistência aos seus desmandos, agem como escribas e fariseus, (conf. Lc 6,7.9) do tempo em que Jesus viveu entre nós: identificam líderes do povo e buscam meios de afastá-los dos seus caminhos, acusando-os de infração às leis do País, as mesmas que eles não respeitam.

Vamos vencer a covid-19

Para completar a situação desse momento crítico por que passa o nosso povo, vem a perigosa covid-19, uma pandemia que já matou mais de 135 mil pessoas, no Brasil, e muito mais, por todo o mundo.

Sobre essa pandemia, André Luís Kawahala e Rita Massarico Kawahala (Rev. Família Cristâ, Ago2020) disseram:

“E a sociedade está “pirando” com informações conflitantes vindas das redes sociais, com o crescente descrédito das mídias tradicionais que estão sendo paulatinamente atacadas -, com a polarização da discussão sobre política misturada às decisões sobre a saúde pública, e com as boas e velhas receitas caseiras com algo que muitos ainda acham que é apenas mais uma “gripe”.

Vê-se a maldade se espalhando e tomando conta do coração das pessoas, especialmente, daquelas que preferem seguir as orientações dos que primam por espalhar o terror e o ódio, por toda a nação. Essa situação é antiga, também, no Brasil: dividir para governar.

Voltando-se para os ensinamentos bíblicos, no livro de Tobias (4,16), recebemos o seguinte conselho: “Guarda-te de fazer a outrem o que não quererias que te fosse feito”. É bom lembrar que, conforme Eclo 27,30, “o desígnio criminoso volta-se contra o seu autor, que não saberá de onde lhe vem o mal”.

Essas pessoas que disseminam notícias falsas e discórdias no meio do povo, mesmo com essa situação delicada que ameaça a saúde da população mundial, especialmente a do Brasil, dizem amar o irmão. Mas amam sempre às mesmas pessoas, de quem cobram retribuição e recompensa.

O que fazer para sair dessa situação?

O egoísta e o mal governante têm sempre como objetivo a acumulação de bens e de riquezas, para a própria pessoa ou para o próprio grupo que lhe sustenta. Essas pessoas e esses grupos dizem que estão empenhadas em salvar a economia do País. Dizem estar construindo a nação que outros destruíram. Para tanto, fazem exatamente o contrário daquilo que esses outros fizeram.

Esse tipo de gestão trabalha sempre em função de manter o pobre sempre mais pobre e o rico sempre mais rico, como denuncia a Revista Família Cristã, do mês de agosto, (p.21) ano 2020:

“As 26 pessoas mais ricas do mundo detêm a mesma riqueza dos 3,8 bilhões mais pobres, que correspondem a 50% da humanidade”.

O projeto econômico dessa gente é frio e sem alma, seguindo exatamente pela contra mão do caminho do amor. Em nome da economia, usam as pessoas, especialmente, para construir seus impérios. Mesmo assim, o explorado trabalhador brasileiro vive na esperança de ter um Brasil onde todos tenham o espaço suficiente para viver uma vida digna.

O Papa Francisco nos fala sobre essa tal economia:

“Diz o Sumo Pontífice: “Sim, precisamos “re-almar” a economia! [...] hoje, mais do que nunca, tudo está intimamente conectado e a salvaguarda do ambiente não pode ser separada da justiça para

com os pobres e da solução dos problemas estruturais da economia mundial. É necessário corrigir os modelos de crescimento incapazes de garantir o respeito ao meio ambiente, o acolhimento da vida, o cuidado da família, a equidade social, a dignidade dos trabalhadores e os direitos das futuras gerações”. (Rev. Família Cristã. Ago 2020. p.21).

Em um dos artigos que escrevi há alguns meses e divulguei através de alguns meios de comunicação social, eu disse que não entendo a razão da existência de um Ministério da Economia, ou de qualquer outro, que não volte suas ações para o bem estar de toda a população do seu País.

Sim. É nessa economia que eu acredito. A economia que cumpre a sua real finalidade; sustentada sobre uma base de respeito à vida e de garantia de um ambiente de paz e harmonia para todos os integrantes da comunidade dos irmãos brasileiros.

Esperança

O bom é que o mês de setembro traz muitas coisas boas. Dentre elas, a celebração em homenagem a grandes Santos da Igreja Católica. Aqui, citaremos os irmãos São Cosme e São Damião e Maria Santíssima, Mãe de Jesus Cristo. 

Os Santos Cosme e Damião eram celebrados pela Igreja Católica Apostólica Romana, até 1969, no dia 27 de setembro. Porém, com a reforma litúrgica, passou a comemorá-los no dia 26 de setembro. Na Umbanda e no Candomblé, no dia 27 de setembro. Na Igreja Ortodoxa Oriental, em 1º de novembro. Na Igreja Ortodoxa Grega, em 1º de julho.

Conforme a “Wikipédia, enciclopédia livre”, apesar da mudança na Igreja Católica, ao menos no Brasil, por conta da tradição, populares continuam fazendo comemorações no dia 27 de setembro.

Os Santos, irmãos gêmeos, nasceram na cidade de Egéia, na Arábia, por volta do ano 260. Eles eram médicos e davam um grande exemplo de solidariedade e amor às pessoas, especialmente, às mais humildes, curando doenças do corpo e da alma, em nome de Jesus Cristo, sem nada cobrar a nenhum dos beneficiados.

Por tudo isso e por se negarem a renunciar ao amor de Jesus Cristo, o imperador romano Diocleciano, os considerou inimigos dos deuses e foram perseguidos e mortos, no ano 303, em Ciro, na Síria.

Os governantes atuais continuam perseguindo a todos aqueles que defendem as pessoas mais humildes da população, no Brasil e no mundo.

A outra homenagem é prestada a Maria, Mãe de Jesus, aniversariante do dia 8 de setembro. Ainda, bem jovem, foi impressionante a sua resposta a Deus: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1,38).

Maria, a primeira cristã, também conhecida por Nossa Senhora, (e por muitos outros nomes) dedicou sua vida à formação humana de Jesus. Paralelamente, preocupou-se muito com os pobres e os mais necessitados de sua comunidade. Ajudava a todos e a todas que a procuravam.

Como exemplo, na Bíblia, o evangelista João, cita o fato ocorrido nas “Bodas de Caná”, quando Maria intercedeu, junto ao seu filho Jesus, para ajudar à família que se viu em apuros: faltou vinho na festa de casamento. Ela disse à equipe que servia o vinho na festa: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. (Jo 2,5). Assim foi feito e o problema foi resolvido.

Vamos, então, pedir aos Santos Cosme e Damião, como também, a Maria, que intercedam pelo povo brasileiro junto a Jesus Cristo, para que Ele:

- ouça o “grito dos excluídos” e liberte o nosso povo dessa opressão que o sufoca e divide;

- ajude a cada um a vencer as dificuldades que o impedem de estar bem relacionado com todos os irmãos da comunidade onde vive;

- ajude as pessoas a olhar o outro com o mesmo olhar que deseja para si; mesmo porque se vemos o outro com amor, assim também ele nos verá;

- livre a nossa gente de todos os males, especialmente, desse grande mal que é a covid-19;

- ajude a cada um a proclamar a fé, comprometendo-se;

- ajude a nossa gente a voltar-se para o compromisso de viver mais, conforme a Palavra de Deus; e

- ajude aos governantes brasileiros a abandonarem a mentira e a falsidade, porque “aquele que pratica a verdade vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus”. (Jo 3,21).

Então:

- deixemos o nosso coração ser ocupado pelo amor, afastando o rancor, o orgulho, o ódio e todo tipo de situação que leve à divisão e à exclusão;

- vamos seguir o conselho da Mãe de Jesus, fazendo tudo o que Jesus disser para nós; (Jo 2,5)

- busquemos a paz e a harmonia do bem viver, unidos, por um Brasil sempre mais acolhedor, um Brasil para todos os brasileiros.

Contudo, vamos celebrar porque desistir é uma palavra que não existe no vocabulário dos brasileiros excluídos.

O brasileiro buscará sempre a liberdade e a vida em abundância que Jesus lhe oferece. (Jo 10,10)

Um abraço!

Do irmão Cosme Castor

Referências:

. Bíblia Sagrada Ave Maria – Edição de Estudos. 5ª edição. 2015. Edição Claretiana. Editora Ave Maria. São Paulo.

. São Cosme e São Damião: cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-cosme-e-damiao/134/10

. São Cosme e São Damião: Wikipédia, enciclopédia livre

. Revista Família Cristã. Pia Sociedade Filhas de São Paulo. Ano 86. Nº 1016. Agosto de 2020. Paulinas. Sâo Paulo (SP) Brasil.