sábado, 16 de junho de 2012

A Fé em Deus, o Sertanejo e os Educadores, na Bahia.

Vídeo: Morte e Vida Sem Ver Água

Como é do conhecimento de todos, a seca e a escola pública, na Bahia, há muito tempo, vêm sendo mantidos no atual estágio por muitos governantes do Executivo e do Legislativo, para atender a interesses no campo político/votos e no econômico/verbas.
Na seca e na escola pública, respectivamente, o Sertanejo e o Educador, a cada 02 (Dois) anos, são procurados por esses governantes políticos. Não, para resolver o problema da seca, nem para melhorar o sistema de educação, na Bahia. Sim, para usarem seus artifícios ludibriadores de manutenção da situação.
Não interessa aos governantes de qualquer das esferas, seja municipal, estadual ou federal, executarem as ações necessárias para resolver os problemas causados pela seca.
Sem a seca, não poderão destinar verbas, que, geralmente, são administradas de tal forma que, em pouca quantidade, chegam ao destino final.
Sem a seca, terão que criar outro instrumento para manterem o sertanejo como refém das promessas de favores em troca do voto.
Não interessa melhorar a qualidade da escola pública.           
Sem a escola pública de má qualidade, como vai ficar a vida de muitos donos de grandes, médias e pequenas universidades e escolas particulares?
Sem a escola pública de má qualidade, o que os governantes vão fazer para manter o povo ignorante e oprimido?
O que interessa mesmo é manter Sertanejos e Educadores em suas “vidas secas”, sem direito a uma boa escola, a uma boa alimentação, a uma boa moradia, ao lazer e a qualquer outro indício de uma melhor condição de vida.
O que interessa mesmo é manter Sertanejos e Educadores sem qualquer condição de reação e de organização para que não possam se defender e lutar pelo direito de ter uma vida digna e uma escola pública de qualidade.
Se Sertanejos e Educadores esboçarem qualquer reação, os Executivos contam com os do Legislativo e, especialmente, com os do Judiciário, para colocá-los na ilegalidade e aplicarem as mais malvadas malvadezas a eles e aos seus familiares.
Esta situação não surpreende ao povo porque os que condenam os Sertanejos e Educadores são os mesmos que aprovam a “Ficha Limpa”, permitindo que políticos de reputação duvidosa ocupem cargos que deveriam ser exercidos apenas por pessoas honestas e competentes.
Para o povo resta continuar rezando e alimentando sua fé em Deus e, paralelamente, lutando contra a opressão, a tirania e a malvadeza de seus governantes.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Educação e Movimentos Religiosos 3

1º TLC da Bahia para Pais

Amigos, a Paróquia de Santo Estêvão está de parabéns pela realização do 1º TLC – Treinamento de Liderança Cristã para os Pais de Jovens TLCistas da cidade de Santo Estêvão, Estado da Bahia. Foi também o 1º TLC para Pais, no Estado.
O TLC é um Treinamento dirigido para a formação de jovens, a partir dos 15 anos de idade, e tem a finalidade de prepará-los para evangelizar outros jovens da própria Paróquia a que pertencem.
Com o engajamento dos novos TLCistas, tem sido feito um tímido trabalho junto às famílias. Porém, buscando ampliar essa ação, nasceu a ideia de realizar um TLC para os Pais. Assim, aconteceu essa realização da equipe do TLC de Santo Estêvão que contou com o apoio dos colegas da Arquidiocese de Feira de Santana e os da Paróquia Divino Espírito Santo, de Salvador. A experiência teve um resultado muito positivo e já se fala em outras realizações semelhantes, inclusive, na cidade de Feira de Santana.

O 1º TLC de Pais da Paróquia de Santo Estevão foi coordenado pelos jovens Yan, Ramaiana, Geisa, Joselita e Antônio Rocha. Este último colocou, sem seu Blog, (http://www.rochatrobone.blogspot.com/) a seguinte publicação:

De forma inédita, a paróquia de Santo Estevão realizou no último final de semana (1,2 e 3), o primeiro Treinamento de Liderança Crista – TLC para pais, que teve como tema Família, Fonte de Paz.
O Movimento, que antes trabalhava apenas com a juventude, decidiu organizar um encontro onde estivesse presente os pais dos tlcistas. Com muita emoção dos participantes e da equipe organizadora, o 1º TLC de Pais contou com a presença do Arcebispo Dom Itamar Vian, do recém ordenado Bispo Dom Giovanni Crippa, do Monsenhor José Nery, do Padre Aristóteles da Silva e outras lideranças religiosas. Além desses, o Padre Wagner Figueredo, Reitor do Seminário de Irecê, também colaborou com a realização do encontro, celebrando a missa de encerramento: “Não conhecia essa dimensão da Igreja, mas parabenizo a equipe e vejo que vale a pena abraçar este movimento, onde estamos vendo aqui a família toda unida. Há uma preocupação com o conjunto e não apenas com o jovem, nem com o casal e sim com a família”, disse o Padre Wagner. 
Escrito por Antônio Rocha.

sábado, 9 de junho de 2012

A Educação e o Governo, na Bahia

Meus Amigos
Volto a falar sobre a greve dos Professores e o comportamento do Coronel, quer dizer, do malvado tirano que, por engano, foi colocado para ocupar o cargo de Governador do Estado.
Ele prometeu acabar com o REDA; prometeu cuidar da saúde do povo; prometeu melhorar a segurança; fez muitas outras promessas, inclusive, a de melhorar a educação no Estado.
Na verdade, ele está cumprindo tudo isso para o seu grupo seleto que pretende continuar no poder por muito tempo. Se duvida, veja as alianças que fez para chegar ao poder. Verifique a felicidade dos donos dos grandes Colégios, Faculdades e Universidades. Vejam como são felizes os empresários, principalmente, os donos dos planos de saúde e de empresas de segurança, os banqueiros, os fazendeiros, e outros tantos que se multiplicam por esses ramos de opressão contra o povo. Experimente, faça uma pesquisa e veja quem são essas pessoas.
Ele é tão eficiente Governador para esse grupo de interesses, que mantém um povo doente, dormindo nas filas dias e noites seguidas, para tentar ser premiado com uma senha e, assim, ver se consegue um atendimento médico; ele atende de tal forma a esse grupo, que mantém o povo amedrontado, com os inúmeros assaltos e as várias mortes por dia nas grandes cidades, particularmente, na nossa Feira de Santana; e, não satisfeito com o atual nível das condições de trabalho que o Estado e os Municípios oferecem aos trabalhadores da educação, especialmente, aos Professores, dá o golpe de misericórdia, tirando-lhes o mísero salário com que contam para alimentar mal a sua família.
O Professor recorreu ao TJ-BA - Tribunal de Justiça da Bahia que, anteriormente, se deixou enganar por esse Governador, declarando a greve ilegal. Dessa vez, reconhecendo a atitude insana do Governador, o TJ-BA ordenou que ele pagasse o péssimo salário dos Professores. Confirmando sua malvadeza, o Governador se recusou a cumprir a ordem da Justiça da Bahia, recorreu ao STF - Supremo Tribunal Federal e, no entanto, no dia 08 de junho, foi condenado a cumprir ao que a Justiça Baiana já tinha decidido: pagar aos Professores.
Esse Governador ainda vai à televisão para tentar jogar o povo contra os Professores, chamando-os de radicais, de incompreensíveis e de outros adjetivos, sempre procurando diminuir a importância do Professor na educação e na formação do nosso povo. Diz que não se pode recuperar de uma só vez um salário há tanto tempo defasado. Ele oferece vantagens ilusórias e diferenciadas por níveis, buscando dividir a classe, excluindo grupos como os aposentados e os que estão de licença médica, escondendo que, na sua desonesta proposta, retira direitos adquiridos e destrói o plano de carreira do Professor, deixando-o à mercê da própria vontade do Governador e de outros loucos e inimigos do povo que venham a substituí-lo.
O Governador esconde que, para uma Educação séria neste Estado, deve-se mudar a Política Educacional. Para se resolver o problema do salário do Professor, deve-se mudar a Política Salarial. Esconde, ainda, que jamais será corrigida a situação se, com malvadeza, continuar mantendo o sistema injusto e enganoso, sempre utilizado pelos seus antecessores.
E agora, Governador, não vai cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal? Ao final de seu Governo, o que vai restar de saúde, segurança e educação para o nosso povo?

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Triste Realidade do Meio Ambiente no Brasil e no Mundo

Amigos, por email, recebi o texto abaixo que é comprido, porém,  vale a pena ser lido.
Nele, o jornalista Washington Novaes nos mostra o que acontece com o meio ambiente no mundo, especialmente, no Brasil.
E nós, o que vamos fazer?

Os dramas do mundo e os olhos das crianças
01 de junho de 2012 | 3h 24
 Washington Novaes
É paradoxal e aflitivo: 2.800 cientistas reunidos em Londres assinam, no simpósio Planet Under Pressure, uma declaração sobre o estado do planeta, na qual dizem que "o funcionamento do sistema Terra (...) está em risco"; que poderemos enfrentar ameaças graves na questão da água, dos alimentos e da biodiversidade, com crises econômicas, ecológicas e sociais. No Brasil, quase 800 municípios do Semiárido enfrentam estado de emergência, com uma seca que pode ser a mais grave em 40 anos e já deixa prejuízos superiores a R$ 12 bilhões. Também no Extremo Sul do País a seca é gravíssima. No Amazonas, dois terços dos municípios se veem às voltas com uma inundação inédita, que já afetou 70 mil famílias e inundou até partes de Manaus (após fortes estiagens em 2005 e 2010 e outra forte inundação em 2009).
Embora 65% dos brasileiros ouvidos numa pesquisa CNI/Ibope considerem "muito graves" os problemas relacionados com o clima, nossas políticas continuam fazendo de conta que não precisamos perder tempo com o "ambiente" - tanto que no novo Código Florestal, mesmo após os vetos presidenciais, anistiamos a maior parte dos desmatadores, permitimos a ocupação de encostas e topos de morros (que assoreia rios e contribui para inundações), reduzimos áreas preservação à beira-rio, permitimos a ocupação de partes de mangues. E não tomamos conhecimento das advertências dos cientistas.
Já desmatamos quase 20% da Amazônia, quase 50% do Cerrado, só restam 7% da Mata Atlântica, quase nada dos Pampas, o Pantanal já sofre muito. O pretexto é não "prejudicar a expansão da agropecuária", quando a Embrapa há mais de 20 anos diz que não é preciso desmatar um só hectare: temos 200 mil hectares já desmatados e sem ocupação econômica, além de metade das pastagens degradadas. Mais grave ainda, qualquer que seja a decisão final do Congresso Nacional a respeito do projeto, tudo tenderá a ficar como nas práticas predatórias de hoje, já que o Ministério do Meio Ambiente, com menos de 1% do orçamento da União, não tem estruturas para fiscalizar com rigor e mudar o quadro.
Também não se deve esperar muito na Caatinga. O projeto de transposição de águas do Rio São Francisco, que o ex-presidente Lula anunciava como redenção para "12 milhões de pessoas que sofrem com a seca", em 2012 só teve gastos 2,2% do seu orçamento (Estado, 23/5), está com 4 dos 16 lotes de obras paralisados, já custa quase o dobro do que fora orçado e a água, quando chegar, irá em grande parte para grandes projetos agrícolas de exportação, outra parte para cidades que desperdiçam mais de 40% do que sai das estações de tratamento.
Para a Amazônia encontra-se em discussão no Congresso projeto para abrir as terras indígenas à mineração - quando estudos internacionais e nacionais dizem que essas reservas são o caminho mais eficaz para a conservação da biodiversidade, uma das riquezas nacionais. E uma medida provisória reduz a área de várias unidades de conservação para permitir a formação de grandes lagos para sete hidrelétricas - quando estudo da Unicamp/WWF, já citados várias vezes neste espaço, considera que não precisamos de novas mega-hidrelétricas, e sim de conservação e eficiência energética, além de redução de perdas nas linhas de transmissão.
Mas a falta de juízo não é só por aqui. Há poucos dias, terminou em fracasso - "discórdia e desapontamento", segundo o jornal The Guardian (25/5) - mais uma reunião da Convenção do Clima. Com retrocesso até, já que muitos países (principalmente Índia e China) se mostram relutantes em continuar apoiando a carta de intenções aprovada no ano passado em Durban, que acena para 2015 com um compromisso de todos os países para reduzir as emissões de poluentes, mas só entrando em vigor em 2020. Aprovou-se apenas a prorrogação do Protocolo de Kyoto, porque este envolve altíssimos recursos financeiros, ao permitir que um país ou empresa financie em outro país projeto que reduza emissões - e contabilize a redução no seu balanço próprio. Há um mercado mundial de muitos bilhões de dólares envolvido.
As discussões foram as de sempre: quem deve pagar pelas reduções, países ricos ou "em desenvolvimento"? Como farão China, Índia e outros que ainda precisam dotar de energia as casas de centenas de milhões de pessoas e só dispõem de combustíveis fósseis? Que se fará agora com o novo caminho de extração de gás de rochas, chamado de fracking, que dizem poluir menos, mas implica liberação de metano? A Agência Internacional de Energia não se cansa de advertir que já nos estamos aproximando do limite de mais 2 graus Celsius no aquecimento da Terra, mas as emissões de poluentes continuam em nível recorde - e a partir de 2017 a alta terá efeitos irreversíveis. O tema também nos fala de perto. Segundo estudo publicado na revista da Fapesp por Fábio Castro, Minas Gerais poderá perder R$ 450 bilhões até 2050 com problemas climáticos; o País todo, R$ 3,6 trilhões em 40 anos.
E a três semanas do início oficial da conferência Rio+20, na qual todos esses temas - mais a pobreza no mundo, redução do desperdício de alimentos (1,3 bilhão de toneladas anuais), novas formas de calcular crescimento, "economia verde", "governança sustentável" - em princípio estarão na pauta, surgem os temores de outro malogro, já que as discussões preliminares continuam patinando. O temor já foi manifestado pela ex-primeira-ministra norueguesa Gro Brundtland e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"O planeta não é sustentável sem controle do consumo e da população", diz a britânica Royal Society (Folha de S.Paulo, 27/4). Mas da crise econômica no mundo "ninguém vai escapar sem ser afetado". Poderemos até levar "de um século a dois para sair da crise", afirma o renomado economista James K. Galbraith, da Universidade Yale (Estado, 23/5). Seja como for, é preciso continuar encarando os olhos luminosos dos nossos netos e seguir lutando.
* JORNALISTA
E-MAIL:
WLRNOVAES@UOL.COM.BR

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia Mundial de Meio Ambiente / 2012


Olá Pessoal
Bom Dia Mundial de Meio Ambiente!

Hoje, 05/06, é o Dia Mundial de Meio Ambiente.
E daí?
Amanhã, não será mais?
Amanhã, não precisaremos mais cuidar do
meio ambiente, em todo o mundo?
         E, de amanhã em diante, em nossa cidade de          Feira de Santana - Estado da Bahia - Brasil?
Amanhã, será que a EMBASA, órgão responsável pelo abastecimento de água para toda a Bahia, continuará, em Feira de Santana, ligando esgotos sanitários ao Canal de Macrodrenagem, conhecido também como Riacho Central?
Este Canal serve para acolher,
hoje e amanhã,
 água das chuvas.
 Ele leva essa água para o
Rio Jacuípe e, daí, para o Rio Paraguaçu.
Amanhã, então, "Senhora" EMBASA,
vai continuar poluindo os nossos Rios?
Amanhã, será que os Governos Estadual e Municipal
vão continuar matando nossas Lagoas?
Amanhã, meu povo feirense,
vamos respeitar e cuidar do meio ambiente?
Lembro:
- Hoje, é Dia Mundial de Meio Ambiente.
- E amanhã?