sábado, 20 de abril de 2019

Educação e Família: Encontro dos Primos


Encontro dos Primos Carneiro: 
- um evento especial, para os Primos homens.
Um pouco de história
O Encontro dos Primos se constitui de um evento realizado, anualmente, no Distrito de Jaguara, povoado de Sete Portas, Município de Feira de Santana, Estado da Bahia/Brasil. Desde o ano de 2018, passou a acontecer na Fazenda Divisa, nesse mesmo Distrito.
Esses Primos são netos nascidos da família formada pela união do casal Joel da Silva Carneiro e Francisca Ferreira da Silva. Os Primos são filhos de Raimundo, Marizete, Nivaldo, Elizete, Marinalva, Dermeval, Josemar e Joélia.
Por muitos anos, o casal morou em Sete Portas. Mais tarde, o irmão mais velho, Raimundo, resolveu se transferir para uma cidade grande e se fixou na cidade de Salvador. Foi seguido por Nivaldo, que também passou por Salvador, mas se fixou na cidade de Feira de Santana.
Um pouco mais tarde, o casal se transferiu para a cidade de Feira de Santana. No entanto, a filha Marizete, também conhecida por Tia Zete, já casada com Tio Arlindo, ficou em Sete Portas, para a felicidade dos Primos.
Os Primos em ação
Ainda bem pequenos, especialmente, nas férias escolares, os Primos estavam sempre retornando a Sete Portas, a passeio. Ali, faziam tudo que as crianças tinham direito. Só apareciam em casa na hora das refeições e no final da tarde. Jogar bola, montar a cavalo, subir em árvores para tirar frutas e consumí-las por ali mesmo, tomar banho em aguadas ou no barreiro, badogar os passarinhos e as lagartixas, tudo isso e muito mais fazia parte das atividades, também conhecidas como traquinagens, por eles executadas.
Quando cresceram e, principalmente, quando começaram a casar, Tio Arlindo disse a John que eles não iriam mais viver aqueles momentos de encontro em Sete Portas, para brincadeiras e bate papos, como nos tempos de criança.
Pelas atividades desenvolvidas e onde eram traquinadas, vê-se que se tratava dos meninos homens. As meninas não participavam e não se interessavam por esses passeios, a menos que estivessem acompanhando os pais. Por isso, o Encontro é participado somente pelos meninos homens.

Casos interessantes
Era muito bom o relacionamento dessa turma com os amigos contemporâneos do lugar. Muitas das brincadeiras, os entendimentos e os desentendimentos eram coordenados por Wanderley, o primo que nasceu primeiro, também chamado de Leleca. No final, tudo acabava bem. Amigos para sempre.
Cosme Jr. conta uns casos
1.   Se alguém do grupo gostava de dar umas carreiras num outro, Leleca logo dizia: - Quero ver é você pegar outro do seu tamanho. Assim acontecia com Quinho. Então, Vanderlei chamava, por exemplo, o primo Juninho/Cosme Jr. e colocava para brigar com Quinho. Correspondendo às expectativas do Primo, ele sempre saía vencedor.
Cosme Jr. disse que, na Divisa:
2.   Tio Arlindo foi pegar um carneiro para matar. Depois que já estava com ele na corda, saiu andando e puxando o carneiro. De repente, o bicho correu para o meu lado. Eu estava de frente para o carneiro e andando de costas. Tropecei e o bicho passou por cima de mim.
3.   Tio Arlindo retirou uma colmeia de uma árvore e ficamos chupando os pedaços dessa colmeia. Porém, Arlindo Júnior brigou por um pedaço maior. Resultado: tinha uma abelha nesse pedaço e lhe picou na boca.
4.   Fui olhar o requeijão, com João Cadeia, lá na divisa. Porém, já era noite e na época não tinha energia. Ele entrou na casa do requeijão e eu fiquei sozinho lá fora. Nesse momento, uma vaca deu um "grito", literalmente. ‘Susto mizeravi’.
5.   Carlo foi ao banheiro que ficava do lado de fora. Usou o banheiro e depois veio dizer que tinha algo parecendo uma borracha lá. Era uma cobra. Passou perto.
Tio Arlindo, também, conta
(Contado por Tio Arlindo, numa viagem a cavalo, junto ao Tio Cosme, cada qual no seu cavalo, para a roça da Malhada da Serra, onde os dois iam mudar o gado de pasto):
Prometi levar a turma para passar o dia na roça da Malhada da Serra. Teriam que ir dormir cedo para acordar 4 horas da manhã. Perdi minha noite. Não consegui dormir. A cada hora que um acordava, ia lá e me perguntava se já estava na hora.
Finalmente, chegou a hora e fizemos a viagem, a cavalo: Eu, Arlindo Jr, Cosme Jr, Clelmo e Carlo. Os meninos brincaram muito. Divertiram-se muito. No retorno, já mostravam o cansaço. Chegando a casa, eu disse para se arrumarem e deitarem cedo para nova viagem, no dia seguinte. Arlindo Jr gritou, logo: - Eu tô fora!
Completando esse caso, Carlo disse que ele sempre ia na garupa, porque era um dos menores. E Clelmo sempre sobrava porque pegava sempre o animal que sobrava, fosse cavalo, burro ou jegue. Clelmo queria era passear, montado.
Mais dois, contados por Clelmo
1.   Lembro de uma vez que íamos para a Divisa. A casa estava fechada, há muito tempo. Por isso, fomos no dia anterior para limpar e arrumar. Só que nós havíamos combinado de dormir lá. Mainha, Tia Zete e Tio Arlindo voltariam a Sete Portas.
Tio Arlindo passou o dia contando "causos" de assombração. No final do dia, já à noitinha, as árvores velhas começaram a ranger e aquela escuridão em volta da casa! Tudo pronto para ir embora. Quando íamos sair, todos nós (eu, Cosme Jr, Carlo e Arlindo Jr) já estávamos no fundo da camionete, antes dos mais velhos. Então, tio Arlindo perguntou:
- Vocês não iam dormir aqui?
Corajosos, voltamos todos juntos para Sete Portas.
2.   Certa vez, combinamos subir a serra até o cruzeiro. A turma estava completa: eu, Cosme, Carlo, Arlindo Jr, Nivaldo Jr, John, Téu e Quinho de Dão. Fomos caçando, badogando em tudo e acertando em nada. A única recomendação de tia Zete foi de nem encostar nos tanques, para tomar banho.
A subida foi tranquila e a descida mais ainda. Só que, na chegada, resolvemos passar na "Cascalheira", para nos refrescar. De lá pra casa, a roupa secava.
Só que, Nivaldo Jr, com a sutileza dele, foi brincar de dar caldo e me empurrou pra baixo. Meu joelho bateu numa pedra de quina e tingiu a água de sangue. Amarramos o joelho para estancar o sangue.
A essa altura, não havia dor. Havia só a preocupação de explicar como foi o acidente e porque estávamos molhados. Passamos pelo posto de saúde, o que complicou mais a situação, porque Tia Zete estava sem falar com a moça do posto.
Resultado: ficamos todos de castigo.

O Encontro dos Primos, 2019:
O Encontro dos Primos ocorreu com muito sucesso, na Fazenda Divisa, em Sete Portas. Começou na sexta feira, à noite, em Feira de Santana, na casa de Ricardo, com muita vontade e decisão, e incendiou, até na tarde do domingo, com muita animação.
Ainda em Feira de Santana, Ricardo, Cosme (novo) e Cosme (véio) garantiram o feijão e a galinha, por Meire e sua mãe, preparados com carinho. E zero hora e três minutos, do sábado, arribaram para Sete Portas, com uma recomendação: - “Não deixem o feijão azedar”. Chegaram lá, uma hora e três minutos da madruga, e o feijão não azedou.
Paus para a fogueira e carvão na churrasqueira
Chegando na Divisa, descarregaram o carro, arrumaram as bagagens e foram ao pasto, pegar lenha para fazer uma fogueira. Com celulares à mão, iluminaram os caminhos. Rodaram para um lado. Rodaram para outro. Cosme (Novo), o Juninho, preocupado com a segurança do seu Pai, dizia: “Painho, olhe as vacas”. Ao que Cosme (Véio), o Tio Cosme, respondia: “Elas que procurem me olhar. Eu não tô enxergando nada. Elas já estão acostumadas e conhecem o ambiente”.  Nesse rodar de um lado para o outro e nesse olhar as vacas, conseguiram: acharam os paus e arrumaram a fogueira. Arrumaram, também, a churrasqueira.
E o fogo?
Na hora de acender a churrasqueira e a fogueira, foram atrás de querosene ou outro combustível. Cosme Jr. achou um “óleo”, ensopou um pedaço de papel higiênico, em forma de funil, e arrumou no meio do carvão. Na hora H, nenhum dos três tinha fogo, quer dizer, ninguém levou fósforo. Como Leleca e Van é que sempre estavam na Divisa, saíram a procurar:
- Cadê o fogo de Van? - Cadê o fogo de Leleca?
Procuraram na cozinha, procuraram nos quartos, procuraram dentro de vasos e panelas, procuraram por toda a casa. Procuraram, até, nos jarros, com flores e/ou sem flores. O fogo de Van e o de Leleca, se é que existiam, estavam bem guardados. Então, eles se lembraram do curral. Continuaram procurando muito. Perguntaram até aos bois e às vacas. Não é que acharam! Ricardo achou uma caixa de fósforos, com um palito dentro, no alto de uma forquilha, onde se encontravam alguns apetrechos.

Riscando o fósforo, sem “Rhum!”
Com esse palito de fósforo, foram atrás de velas. Ricardo achou um bocado de velas e se preparou para acender. Tio Cosme lembrou-se de um caso ocorrido na guerra e contou:
“Num momento de folga, mais de cem soldados queriam fumar e possuíam cigarros. No entanto, ninguém tinha fósforo. Como os ‘Três Mosquiteiros’ da Divisa, saíram a procurar. Buscaram, buscaram e encontraram. Dentre eles, um Capitão se achou no direito de ser o primeiro. Houve controvérsias. Outros apresentavam mais e melhores condições para ser o primeiro e garantir o cigarro aceso, para o bem de todos.
No entanto, o Capitão usou de “recursos particulares” e se firmou. Concordaram. Ele seria o primeiro a acender o cigarro.
Formou-se uma fila, com mais de cem homens. Todos com o cigarro na mão, atrás do Capitão. O escolhido foi acender o cigarro que estava na boca do Capitão e, ao aproximar o palito de fósforo do cigarro, alguém disse:
- Já pensou se esse fósforo apaga?
O Capitão, com o cigarro apertado na boca, respondeu, emitindo um som, que saiu pelo nariz:
- Rhum!
E o fósforo apagou.
Então, o caos se instalou no acampamento”.
Voltando ao palito de fósforo e às velas da Divisa, foi só sucesso. As velas, mais de cem, foram acesas. Se não foram 100, chegou perto. Talvez, umas 90. Ou, até, umas 10, ou 5. Partiu-se, então, para acender a churrasqueira e a fogueira.
Acendendo o fogo
Começando pela churrasqueira, Juninho pegou o suposto óleo de cozinha e, com a ajuda dos companheiros e mais algum sacrifício, conseguiu acender a churrasqueira. Enquanto começava a assar a carne, Ricardo foi acender a fogueira, Entretanto, o suposto óleo que acendeu a churrasqueira tinha acabado. Ele foi atrás de outro combustível e achou um restinho de óleo diesel. Acendeu a fogueira.


Óleo e suposto óleo
Você deve ter notado as expressões “óleo” e suposto óleo. Não é que Juninho acendeu a churrasqueira com detergente de lavar prato, pensando que era óleo de cozinha!!! Sim. Detergente. O pedaço de papel higiênico, molhado com detergente, foi o combustível usado para acender o fogo, com a ajuda dos dois companheiros. Só mais tarde, descobriram logo depois que Ricardo achou o vaso com o óleo diesel. Enquanto isso, o combustível que alimentava os Primos estava no kooller, ao lado da churrasqueira.
Fogo mais alto
Havia uma disputa dos dois Primos presentes, para ver quem tinha o fogo mais alto. E me perguntavam quem ganhou? Caí fora. Mas quando o fogo de Juninho, quer dizer, o da churrasqueira, queria crescer e ficar mais alto do que o de Ricardo, quer dizer, que o da fogueira, Ricardo pegava pedras de gelo, do kooller, e jogava na chapa da churrasqueira. Depois, mostrava o seu fogo, quer dizer, o da fogueira, e dizia que aquilo é que era fogo. E completava, dizendo: - Veja a altura!!!
Valia tudo, na briga pelo fogo mais alto.

A madrugada chegou e o sereno caiu
A madrugada foi excelente: churrasco, cerveja, cantoria e muitos casos, até o dia amanhecer. Mais ou menos às 5 horas, Juninho foi dormir. Tio Cosme e Ricardo foram ao curral e conversaram com Pedro e Cláudio. Mais uns casos e mais alguns goles. Leleca chegou e, pouco depois, umas 8 horas, a dupla foi dormir.
Casos da madrugada
1.     Pagamento da taxa
No calor do bate papo, os primos estavam fazendo conta e, em determinado momento, pareceu que a balança ia pesar mais para o lado do povo que chegou na sexta feira..
Então, Tio Cosme foi levantando, devagar. Os Primos perguntaram para onde ele ía. Ele disse: - Vou ali pedir asilo a Arlindo, em Sete Portas.

2.     Ricardo e Quito, em Cabuçu
Um dos Primos, presentes na noite de sexta, - mas não era sexta 13 – contou um caso acontecido em Cabuçu:
Quito levou a família a Cabuçu e se hospedou na casa de Tia Dina. Como sabemos, a casa vizinha é de Tia Zete. E quem estava lá? Adivinha quem era o vizinho do dia!?!?!?  Isso: o Primo Ricardo.
O problema é que o Primo esqueceu de levar fósforo. Então, foi pedir fósforo ao Primo Quito. Mas estava de sunga. Tinha chegado da praia. O pessoal de Quito não conhecia o Primo Ricardo. Quando viram aquele tamanho de homem, perguntaram: - Qual é desse careca aí? Então o Primo Quito se apressou para acalmar o pessoal: - Calma pessoal. Esse é o Primo Ricardo. Quito deu alguns palitos de fósforo a Ricardo que, ainda assustado com tamanho rebuliço, agradeceu e saiu.                                                                                   
E o povo de Quito ficou assustado com o “tamanho” daquele homem.

3.     Onde está a cerveja de Ricardo?
Ao chegar à Divisa, foi um corre corre, atrás de fósforo, para acender o fogo. Todos sentiram esse drama, no início desse texto, lá pela página 3. Mas após uma viagem cansativa, entrando pela madrugada e, como ninguém é de ferro, a primeira e animadora atividade foi abrir uma cerveja. Mas não ficou só no abrir. Após a abertura, é claro, foi distribuída uma lata para cada um dos ‘Três Mosquiteiros’. Agora, sim: toca a procurar.
Ao final da procura, todos unidos, - “a união faz a força”, assim dizia e continua dizendo o profeta Animador (com cuidado para não ser ouvido pelos ouvidos do sistema) – foram acender o fogo. Mas o Primo Ricardo procurou sua lata de cerveja e não achou.
Então, disse: - “Zé, foi você que bebeu minha cerveja? Perdeu a sua e pegou a minha”?
Zé disse: - “Lá ele!!! Estou com a minha. Veja onde você esqueceu a sua”.
Não encontrando, o Primo resolveu pegar outra lata de cerveja. Mas, na manhã de sábado, D. Rose (Será apresentada, logo mais) achou a lata de cerveja em cima do guarda roupa. O Primo Ricardo a tinha esquecido ali, enquanto procurava o fogo de Van.

4.     Denilson e Brôco
Brôco foi lembrado. Ele era secretário do Tio Arlindo, para executar algumas atividades auxiliares, em Sete Portas. Uma delas era manter um tonel cheio de água, no quintal da casa, para atender às necessidades do dia a dia. Não tinha água encanada.
Os Primos chegavam em casa, à tardinha, para o banho do dia e tudo ocorria normalmente. Mas Brôco não gostava daquela festa, com a água que ele colocava. Então, escolheu um dos Primos para desabafar. Quem pagou o pato foi Denilson.
Brôco dizia: - Esse Denisso gasta a água toda!
5.     Tio Cosme e o Primo, no curral
Juninho, que tinha trabalhado todo o dia de sexta feira e viajado de Salvador para Feira. Cansado, foi dormir, às 5 da matina. Tio Cosme e o Primo Ricardo foram para o curral. Foram beber leite de vaca. Pensaram que era de boi? Pois, não beberam do boi, nem da vaca. Continuaram bebendo da lata, quer dizer, continuaram bebendo cerveja, conversando com os vaqueiros Pedro e Cláudio e, também, com Leleca que chegou um pouco mais tarde.
Admirando o amanhecer, tiveram a oportunidade de matar a saudade do tempo em que íam ao curral, na madrugada, saborear um leite de Sete Portas.
Sábado e Domingo
D. Rose chegou
Ao acordar, no sábado, pela manhã, D. Rose havia chegado. Era a secretária do dia, contratada pelos Primos, para executar as atividades mais especiais. Vale lembrar que logo tomou as providências necessárias para salvar o feijão e a galinha. E continuou demonstrando sua eficiência, quando conseguiu encontrar a lata de cerveja que Ricardo havia esquecido em cima do guarda roupa, na madrugada de sábado. Foi assim, até o domingo, à tarde.
Mais Primos
No sábado, pela manhã, chegaram os Primos Carlo, Clelmo, Leleca, Luís Arlindo, Neto, Denilson e Enzo (3ª geração). Leleca chegou logo cedo, no curral, onde encontrou dois dos ‘Três Mosquiteiros’. Os outros chegaram depois, mas ainda a tempo de pegar mais lenha, para acender a fogueira e a churrasqueira. Dessa vez, com fósforo e óleo diesel. Então, foram felizes para sempre, até no domingo à tarde.
Música de fundo
Como não podia deixar de ser, a música estava presente, por todo o Encontro. A caixa de som que o Primo Ricardo levou estava sempre ligada. Então aparece uma grande ‘novidade’: o ritmo mais tocado e que agradou em cheio à galera foi o samba. Em alguns momentos, ouviam-se algumas vozes a cantarolar e via-se até umas sambadinhas.
Visita de Tio Arlindo e de Tia Zete
No sábado, ainda pela manhã, o grupo recebeu a tradicional visita de Tio Arlindo e Tia Zete. Eles deram o prazer de almoçar com o grupo. Depois do almoço, o Primo Ricardo levou Tia Zete a Sete Portas e Tio Arlindo ficou mais um pouco, para participar do dominó. Ganhou Carlo como parceiro e, juntos, ganharam quase todas. Perderam apenas uma partida, na última rodada, para a dupla Cosme Véio e Cosme Novo.

Neto e os ovos de Ricardo
Domingo, pela manhã, três membros do Encontro foram a Sete Portas, buscar fubá para fazer cuscuz: Tio Cosme e os Primos Ricardo e Neto. Como a venda estava fechada, Tia Zete deu um pacote de fubá. Ofereceu, também, uns ovos, que foram transportados num saco plástico. Durante o retorno, Ricardo, toda hora, a cada tombo do carro, lembrava a Neto para ter cuidado com os ovos dele. E Neto dizia:  - Olhe seus ovos aí rapaz! Se é seu, você que tome conta. Eu estou dirigindo.
Neto e o Gambá
Voltando de Sete Portas, D. Rose preparou o cuscuz e fritou os ovos, que foram consumidos junto ao que sobrou da galinha. Neto estava indisposto, não quis tomar café. Sentou-se no sofá da varanda e, achando que estava sozinho e distante de todos, soltou um gambá que estava preso, desde a madrugada.
Rapaz!!!... Empestiou a casa.
Tio Cosme, Denilson e Enzo estavam tomando café lá na sala de jantar, junto da cozinha. Tiveram que suspender as atividades.
D. Rose, que estava na cozinha, apareceu na sala onde estavam tomando café, assustada e perguntou: - O que aconteceu?
Juninho estava dormindo, acordou assustado e chegou na porta do quarto, perguntando: - Onde estou?
O Primo Ricardo saiu correndo para socorrer Neto.
Lá fora, Neto disse: - Por que esse desespero? Soltei o gambá.

Reativação do campinho de futebol
Primos reunidos, não poderia faltar as lembranças dos babas, na Divisa. Durante a visita, Tio Arlindo comentou com Tio Cosme sobre a época em que os Primos batiam o baba, na frente da casa, ali na Divisa. Em um momento de grande inspiração, em volta da fogueira, saboreando uma Puro Malte, (não digo o fabricante por que a cerveja não foi patrocinada por nenhum deles) os Primos tiveram uma boa ideia, mesmo sem a 51.
Disseram: - Vamos reativar o campinho daqui da frente da casa?
A ideia foi aprovada por todos. 
  
A Inauguração
Como foi dito acima, todos os Primos estavam reunidos no momento da brilhante ideia de reativação do campinho do baba. Entre eles, Ricardo e Leleca. Estes se prontificaram e prometeram que limparão a área e farão o campinho do baba, no mesmo lugar onde funcionava, quando crianças. A Turma se animou e marcou a inauguração para o próximo mês de julho. Mas a grande novidade é que, nessa inauguração, há possibilidade de toda a família estar presente.
Vocês fazem falta
Esse Encontro dos Primos serviu para nos mostrar que os Primos ausentes fazem falta. De vez em quando, um dos ausentes era lembrado, especialmente, dentre os que estiveram presentes nos encontros anteriores (Nivaldo Jr, John, Marcos, Arlindo Junior, Lucas), como também, os que ainda não puderam participar (Diego, Du, Van, Zé Luiz, Dan e Rafa). Ainda na sessão das lembranças, foram lembrados o Tio Dimas, que já participou de um Encontro, e o Tio João, que ainda não aconteceu. Estamos torcendo para ter um Encontro com maior participação.
O quê mais?
Muito mais coisas aconteceram e muito mais vão acontecer. Querem saber mais? Venham no próximo encontro.

Homenagem Especial
Encerramos esse relato sobre o Encontro dos Primos 2019, dando espaço aos Primos para homenagear Tio Arlindo e Tia Zete. Os Primos, com reforço dos Tios, aproveitam para dizer a Tio Arlindo e a Tia Zete o quanto são agradecidos pelo apoio que sempre receberam para a realização desse Encontro. Mas os Primos fazem questão maior de agradecer pelo carinho e pela atenção a eles dedicados, durante as muitas vezes, que estiveram passeando e se divertindo, em Sete Portas nas férias escolares.
                 Muito Obrigado, Tio Arlindo! Muito Obrigado, Tia Zete!

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Educação e Meio Ambiente: Associação Ecológica Buriti - AEB convida


A Associação Ecológica Buriti,
- AEB -
no Distrito de Humildes, 
Município de Feira de Santana - Bahia - Brasil,
convida a todos os interessados 
pela causa da defesa do meio ambiente, 
para a sua Reunião Geral Ordinária, mensal.



CONVITE
A Associação Ecológica Buriti-AEB realizará sua  Reunião mensal ordinária.
Quando ?
 No próximo  domingo (07/04).
Que hora ? 9h.
Onde será ?
Na Sede de Campo da AEB.
Sua presença será muito importante!
Pauta provisória sujeita a modificações:
1- Regularização da AEB 
(Estatuto, conta bancária e declaração de IR).
2- Construção do Folder/Portfólio .
3- Compor uma equipe voluntária para planejar e implementar ações e comemorações socioambientais na sede e no entorno da AEB. 
4- O que ocorrer. 
5- Encerrar cantando, coletivamente, o Hino da AEB.

Educação e Religiosidade: Programação para a Semana Santa

Programação para a Semana Santa

O Pároco da Paróquia de Todos os Santos, Pe. Domingos, 
através de Vando, Coordenador da Equipe de Comunicação, 
pelo whats app, 
enviou a programação a ser cumprida, 
durante a Semana Santa, deste ano de 2019, na sua Paróquia, 
situada na Arquidiocese de Feira de Santana, 
cidade de Feira de Santana, Bahia - Brasil:


[3/4 19:52] +55 75 8849-6189:
*Comunicação para todas as COMUNIDADES*
1. *Domingo de Ramos* 
Haverá bênção e celebração em todas as comunidades. 
As equipes de liturgia irão programar, como acharem melhor, no horário costumeiro. 
Não haverá celebração a nível diocesano na Praça da Matriz.
2. *5ª feira Santa*
Haverá celebração e lava-pés, às 19:30: 
na São João Batista (SJB e SCJ);
na São Francisco; 
na Santo Inácio (SIL e NSC)
*3. Sexta feira Santa*
Todas as comunidades reunidas na São João Batista, para a celebração da Paixão, as 15:00.
 Logo em seguida, VIA SACRA, saindo da SJB, passando pela Fonte de Lili e Queimadinha, concluindo na SIL.
4. *Sábado à noite*
Celebração da Ressurreição, com todas as comunidades reunidas, às 19:30, na Santo Inácio
5. *Domingo de Pascoa* 
No horário costumeiro em todas as comunidades.

*Comuniquem*
*Motivem*
*Participem*
[4/4 15:29] VANDO: 
*NOITE PENITENCIAL, com confissões*
*SCJ*: Segunda, dia 8, às 19:30 
*SJB*  Quinta, dia 11, às 19:00
*NSC* Segunda, dia 15, às 19:30
*SIL* Terça, dia 16, às 19:00
*SFA* Quarta, dia 17, às 19:30
[4/4 15:30] VANDO: Enviado  por Padre  Domingos