Encontro dos Primos Carneiro:
- um evento especial, para os Primos homens.
Um
pouco de história
O
Encontro dos Primos se constitui de um evento realizado, anualmente, no
Distrito de Jaguara, povoado de Sete Portas, Município de Feira de Santana,
Estado da Bahia/Brasil. Desde o ano de 2018, passou a acontecer na Fazenda
Divisa, nesse mesmo Distrito.
Esses
Primos são netos nascidos da família formada pela união do casal Joel da Silva Carneiro
e Francisca Ferreira da Silva. Os Primos são filhos de Raimundo, Marizete,
Nivaldo, Elizete, Marinalva, Dermeval, Josemar e Joélia.
Por
muitos anos, o casal morou em Sete Portas. Mais tarde, o irmão mais velho,
Raimundo, resolveu se transferir para uma cidade grande e se fixou na cidade de
Salvador. Foi seguido por Nivaldo, que também passou por Salvador, mas se fixou
na cidade de Feira de Santana.
Um
pouco mais tarde, o casal se transferiu para a cidade de Feira de Santana. No
entanto, a filha Marizete, também conhecida por Tia Zete, já casada com Tio
Arlindo, ficou em Sete Portas, para a felicidade dos Primos.
Os
Primos em ação
Ainda
bem pequenos, especialmente, nas férias escolares, os Primos estavam sempre
retornando a Sete Portas, a passeio. Ali, faziam tudo que as crianças tinham
direito. Só apareciam em casa na hora das refeições e no final da tarde. Jogar
bola, montar a cavalo, subir em árvores para tirar frutas e consumí-las por ali
mesmo, tomar banho em aguadas ou no barreiro, badogar os passarinhos e as
lagartixas, tudo isso e muito mais fazia parte das atividades, também
conhecidas como traquinagens, por eles executadas.
Quando
cresceram e, principalmente, quando começaram a casar, Tio Arlindo disse a John
que eles não iriam mais viver aqueles momentos de encontro em Sete Portas, para
brincadeiras e bate papos, como nos tempos de criança.
Pelas
atividades desenvolvidas e onde eram traquinadas, vê-se que se tratava dos
meninos homens. As meninas não participavam e não se interessavam por esses
passeios, a menos que estivessem acompanhando os pais. Por isso, o Encontro é
participado somente pelos meninos homens.
Casos
interessantes
Era
muito bom o relacionamento dessa turma com os amigos contemporâneos do lugar.
Muitas das brincadeiras, os entendimentos e os desentendimentos eram
coordenados por Wanderley, o primo que nasceu primeiro, também chamado de
Leleca. No final, tudo acabava bem. Amigos para sempre.
Cosme
Jr. conta uns casos
1. Se
alguém do grupo gostava de dar umas carreiras num outro, Leleca logo dizia: -
Quero ver é você pegar outro do seu tamanho. Assim acontecia com Quinho. Então,
Vanderlei chamava, por exemplo, o primo Juninho/Cosme Jr. e colocava para
brigar com Quinho. Correspondendo às expectativas do Primo, ele sempre saía
vencedor.
Cosme Jr. disse que, na Divisa:
2.
Tio Arlindo foi pegar um carneiro
para matar. Depois que já estava com ele na corda, saiu andando e puxando o
carneiro. De repente, o bicho correu para o meu lado. Eu estava de frente para
o carneiro e andando de costas. Tropecei e o bicho passou por cima de mim.
3.
Tio Arlindo retirou uma colmeia de uma
árvore e ficamos chupando os pedaços dessa colmeia. Porém, Arlindo Júnior
brigou por um pedaço maior. Resultado: tinha uma abelha nesse pedaço e lhe
picou na boca.
4.
Fui olhar o requeijão, com João
Cadeia, lá na divisa. Porém, já era noite e na época não tinha energia. Ele entrou
na casa do requeijão e eu fiquei sozinho lá fora. Nesse momento, uma vaca deu
um "grito", literalmente. ‘Susto mizeravi’.
5.
Carlo foi ao banheiro que ficava do
lado de fora. Usou o banheiro e depois veio dizer que tinha algo parecendo uma borracha
lá. Era uma cobra. Passou perto.
Tio
Arlindo, também, conta
(Contado por Tio Arlindo,
numa viagem a cavalo, junto ao Tio Cosme, cada qual no seu cavalo, para a roça
da Malhada da Serra, onde os dois iam mudar o gado de pasto):
Prometi
levar a turma para passar o dia na roça da Malhada da Serra. Teriam que ir
dormir cedo para acordar 4 horas da manhã. Perdi minha noite. Não consegui
dormir. A cada hora que um acordava, ia lá e me perguntava se já estava na
hora.
Finalmente,
chegou a hora e fizemos a viagem, a cavalo: Eu, Arlindo Jr, Cosme Jr, Clelmo e
Carlo. Os meninos brincaram muito. Divertiram-se muito. No retorno, já
mostravam o cansaço. Chegando a casa, eu disse para se arrumarem e deitarem
cedo para nova viagem, no dia seguinte. Arlindo Jr gritou, logo: - Eu tô
fora!
Completando esse caso, Carlo disse
que ele sempre ia na garupa, porque era um dos menores. E Clelmo sempre sobrava
porque pegava sempre o animal que sobrava, fosse cavalo, burro ou jegue. Clelmo
queria era passear, montado.
Mais dois, contados por Clelmo
1.
Lembro de uma vez que íamos para a
Divisa. A casa estava fechada, há muito tempo. Por isso, fomos no dia anterior
para limpar e arrumar. Só que nós havíamos combinado de dormir lá. Mainha, Tia
Zete e Tio Arlindo voltariam a Sete Portas.
Tio Arlindo passou o dia contando "causos" de assombração. No
final do dia, já à noitinha, as árvores velhas começaram a ranger e aquela
escuridão em volta da casa! Tudo pronto para ir embora. Quando íamos sair,
todos nós (eu, Cosme Jr, Carlo e Arlindo Jr) já estávamos no fundo da
camionete, antes dos mais velhos. Então, tio Arlindo perguntou:
- Vocês não iam dormir aqui?
Corajosos, voltamos todos juntos para
Sete Portas.
2. Certa vez, combinamos subir a serra até o cruzeiro. A turma estava
completa: eu, Cosme, Carlo, Arlindo Jr, Nivaldo Jr, John, Téu e Quinho de Dão.
Fomos caçando, badogando em tudo e acertando em nada. A única recomendação de
tia Zete foi de nem encostar nos tanques, para tomar banho.
A subida foi tranquila e a descida
mais ainda. Só que, na chegada, resolvemos passar na "Cascalheira",
para nos refrescar. De lá pra casa, a roupa secava.
Só que, Nivaldo Jr, com a sutileza
dele, foi brincar de dar caldo e me empurrou pra baixo. Meu joelho bateu numa
pedra de quina e tingiu a água de sangue. Amarramos o joelho para estancar o
sangue.
A essa altura, não havia dor. Havia
só a preocupação de explicar como foi o acidente e porque estávamos molhados. Passamos
pelo posto de saúde, o que complicou mais a situação, porque Tia Zete estava
sem falar com a moça do posto.
Resultado: ficamos todos de
castigo.
O Encontro dos Primos, 2019:
O
Encontro dos Primos ocorreu com muito sucesso, na Fazenda Divisa, em Sete
Portas. Começou na sexta feira, à noite, em Feira de Santana, na casa de
Ricardo, com muita vontade e decisão, e incendiou, até na tarde do domingo, com
muita animação.
Ainda
em Feira de Santana, Ricardo, Cosme (novo) e Cosme (véio) garantiram o feijão e
a galinha, por Meire e sua mãe, preparados com carinho. E zero hora e três
minutos, do sábado, arribaram para Sete Portas, com uma recomendação: - “Não
deixem o feijão azedar”. Chegaram lá, uma hora e três minutos da madruga, e o
feijão não azedou.
Paus
para a fogueira e carvão na churrasqueira
Chegando
na Divisa, descarregaram o carro, arrumaram as bagagens e foram ao pasto, pegar
lenha para fazer uma fogueira. Com celulares à mão, iluminaram os caminhos.
Rodaram para um lado. Rodaram para outro. Cosme (Novo), o Juninho, preocupado
com a segurança do seu Pai, dizia: “Painho, olhe as vacas”. Ao que Cosme
(Véio), o Tio Cosme, respondia: “Elas que procurem me olhar. Eu não tô
enxergando nada. Elas já estão acostumadas e conhecem o ambiente”. Nesse rodar de um lado para o outro e nesse
olhar as vacas, conseguiram: acharam os paus e arrumaram a fogueira. Arrumaram,
também, a churrasqueira.
E o
fogo?
Na
hora de acender a churrasqueira e a fogueira, foram atrás de querosene ou outro
combustível. Cosme Jr. achou um “óleo”, ensopou um pedaço de papel higiênico,
em forma de funil, e arrumou no meio do carvão. Na hora H, nenhum dos três
tinha fogo, quer dizer, ninguém levou fósforo. Como Leleca e Van é que sempre
estavam na Divisa, saíram a procurar:
-
Cadê o fogo de Van? - Cadê o fogo de Leleca?
Procuraram
na cozinha, procuraram nos quartos, procuraram dentro de vasos e panelas,
procuraram por toda a casa. Procuraram, até, nos jarros, com flores e/ou sem
flores. O fogo de Van e o de Leleca, se é que existiam, estavam bem guardados.
Então, eles se lembraram do curral. Continuaram procurando muito. Perguntaram
até aos bois e às vacas. Não é que acharam! Ricardo achou uma caixa de
fósforos, com um palito dentro, no alto de uma forquilha, onde se encontravam
alguns apetrechos.
Riscando
o fósforo, sem “Rhum!”
Com
esse palito de fósforo, foram atrás de velas. Ricardo achou um bocado de velas
e se preparou para acender. Tio Cosme lembrou-se de um caso ocorrido na guerra
e contou:
“Num
momento de folga, mais de cem soldados queriam fumar e possuíam cigarros. No
entanto, ninguém tinha fósforo. Como os ‘Três Mosquiteiros’ da Divisa, saíram a
procurar. Buscaram, buscaram e encontraram. Dentre eles, um Capitão se achou no
direito de ser o primeiro. Houve controvérsias. Outros apresentavam mais e
melhores condições para ser o primeiro e garantir o cigarro aceso, para o bem
de todos.
No
entanto, o Capitão usou de “recursos particulares” e se firmou. Concordaram.
Ele seria o primeiro a acender o cigarro.
Formou-se
uma fila, com mais de cem homens. Todos com o cigarro na mão, atrás do Capitão.
O escolhido foi acender o cigarro que estava na boca do Capitão e, ao aproximar
o palito de fósforo do cigarro, alguém disse:
-
Já pensou se esse fósforo apaga?
O
Capitão, com o cigarro apertado na boca, respondeu, emitindo um som, que saiu
pelo nariz:
-
Rhum!
E
o fósforo apagou.
Então,
o caos se instalou no acampamento”.
Voltando
ao palito de fósforo e às velas da Divisa, foi só sucesso. As velas, mais de
cem, foram acesas. Se não foram 100, chegou perto. Talvez, umas 90. Ou, até,
umas 10, ou 5. Partiu-se, então, para acender a churrasqueira e a fogueira.
Acendendo
o fogo
Começando
pela churrasqueira, Juninho pegou o suposto óleo de cozinha e, com a ajuda dos
companheiros e mais algum sacrifício, conseguiu acender a churrasqueira.
Enquanto começava a assar a carne, Ricardo foi acender a fogueira, Entretanto,
o suposto óleo que acendeu a churrasqueira tinha acabado. Ele foi atrás de
outro combustível e achou um restinho de óleo diesel. Acendeu a fogueira.
Óleo
e suposto óleo
Você
deve ter notado as expressões “óleo” e suposto óleo. Não é que Juninho acendeu
a churrasqueira com detergente de lavar prato, pensando que era óleo de
cozinha!!! Sim. Detergente. O pedaço de papel higiênico, molhado com
detergente, foi o combustível usado para acender o fogo, com a ajuda dos dois
companheiros. Só mais tarde, descobriram logo depois que Ricardo achou o vaso
com o óleo diesel. Enquanto isso, o combustível que alimentava os Primos estava
no kooller, ao lado da churrasqueira.
Fogo
mais alto
Havia
uma disputa dos dois Primos presentes, para ver quem tinha o fogo mais alto. E
me perguntavam quem ganhou? Caí fora. Mas quando o fogo de Juninho, quer dizer,
o da churrasqueira, queria crescer e ficar mais alto do que o de Ricardo, quer
dizer, que o da fogueira, Ricardo pegava pedras de gelo, do kooller, e jogava
na chapa da churrasqueira. Depois, mostrava o seu fogo, quer dizer, o da
fogueira, e dizia que aquilo é que era fogo. E completava, dizendo: - Veja a
altura!!!
Valia
tudo, na briga pelo fogo mais alto.
A
madrugada chegou e o sereno caiu
A
madrugada foi excelente: churrasco, cerveja, cantoria e muitos casos, até o dia
amanhecer. Mais ou menos às 5 horas, Juninho foi dormir. Tio Cosme e Ricardo
foram ao curral e conversaram com Pedro e Cláudio. Mais uns casos e mais alguns
goles. Leleca chegou e, pouco depois, umas 8 horas, a dupla foi dormir.
Casos
da madrugada
1. Pagamento da taxa
No calor do bate
papo, os primos estavam fazendo conta e, em determinado momento, pareceu que a
balança ia pesar mais para o lado do povo que chegou na sexta feira..
Então, Tio Cosme foi
levantando, devagar. Os Primos perguntaram para onde ele ía. Ele disse: -
Vou ali pedir asilo a Arlindo, em Sete Portas.
2.
Ricardo
e Quito, em Cabuçu
Um dos Primos,
presentes na noite de sexta, - mas não era sexta 13 – contou um caso acontecido
em Cabuçu:
Quito levou a família
a Cabuçu e se hospedou na casa de Tia Dina. Como sabemos, a casa vizinha é de
Tia Zete. E quem estava lá? Adivinha quem era o vizinho do dia!?!?!? Isso: o Primo Ricardo.
O problema é que o
Primo esqueceu de levar fósforo. Então, foi pedir fósforo ao Primo Quito. Mas
estava de sunga. Tinha chegado da praia. O pessoal de Quito não conhecia o
Primo Ricardo. Quando viram aquele tamanho de homem, perguntaram: - Qual é
desse careca aí? Então o Primo Quito se apressou para acalmar o pessoal: -
Calma pessoal. Esse é o Primo Ricardo. Quito deu alguns palitos de fósforo a
Ricardo que, ainda assustado com tamanho rebuliço, agradeceu e saiu.
E o
povo de Quito ficou assustado com o “tamanho” daquele homem.
3.
Onde
está a cerveja de Ricardo?
Ao
chegar à Divisa, foi um corre corre, atrás de fósforo, para acender o fogo.
Todos sentiram esse drama, no início desse texto, lá pela página 3. Mas após
uma viagem cansativa, entrando pela madrugada e, como ninguém é de ferro, a
primeira e animadora atividade foi abrir uma cerveja. Mas não ficou só no
abrir. Após a abertura, é claro, foi distribuída uma lata para cada um dos
‘Três Mosquiteiros’. Agora, sim: toca a procurar.
Ao
final da procura, todos unidos, - “a união faz a força”, assim dizia e continua
dizendo o profeta Animador (com cuidado para não ser ouvido pelos ouvidos do
sistema) – foram acender o fogo. Mas o Primo Ricardo procurou sua lata de
cerveja e não achou.
Então,
disse: - “Zé, foi você que bebeu minha cerveja? Perdeu a sua e pegou a minha”?
Zé
disse: - “Lá ele!!! Estou com a minha. Veja onde você esqueceu a sua”.
Não
encontrando, o Primo resolveu pegar outra lata de cerveja. Mas, na manhã de
sábado, D. Rose (Será apresentada, logo mais) achou a lata de cerveja em cima
do guarda roupa. O Primo Ricardo a tinha esquecido ali, enquanto procurava o
fogo de Van.
4.
Denilson
e Brôco
Brôco
foi lembrado. Ele era secretário do Tio Arlindo, para executar algumas
atividades auxiliares, em Sete Portas. Uma delas era manter um tonel cheio de
água, no quintal da casa, para atender às necessidades do dia a dia. Não tinha
água encanada.
Os
Primos chegavam em casa, à tardinha, para o banho do dia e tudo ocorria
normalmente. Mas Brôco não gostava daquela festa, com a água que ele colocava.
Então, escolheu um dos Primos para desabafar. Quem pagou o pato foi Denilson.
Brôco
dizia: - Esse Denisso gasta a água toda!
5.
Tio
Cosme e o Primo, no curral
Juninho,
que tinha trabalhado todo o dia de sexta feira e viajado de Salvador para
Feira. Cansado, foi dormir, às 5 da matina. Tio Cosme e o Primo Ricardo foram
para o curral. Foram beber leite de vaca. Pensaram que era de boi? Pois, não
beberam do boi, nem da vaca. Continuaram bebendo da lata, quer dizer,
continuaram bebendo cerveja, conversando com os vaqueiros Pedro e Cláudio e,
também, com Leleca que chegou um pouco mais tarde.
Admirando
o amanhecer, tiveram a oportunidade de matar a saudade do tempo em que íam
ao curral, na madrugada, saborear um leite de Sete Portas.
Sábado e Domingo
D. Rose chegou
Ao
acordar, no sábado, pela manhã, D. Rose havia chegado. Era a secretária do dia,
contratada pelos Primos, para executar as atividades mais especiais. Vale
lembrar que logo tomou as providências necessárias para salvar o feijão e a
galinha. E continuou demonstrando sua eficiência, quando conseguiu encontrar a
lata de cerveja que Ricardo havia esquecido em cima do guarda roupa, na
madrugada de sábado. Foi assim, até o domingo, à tarde.
Mais Primos
No
sábado, pela manhã, chegaram os Primos Carlo, Clelmo, Leleca, Luís Arlindo,
Neto, Denilson e Enzo (3ª geração). Leleca chegou logo cedo, no curral, onde
encontrou dois dos ‘Três Mosquiteiros’. Os outros chegaram depois, mas ainda a
tempo de pegar mais lenha, para acender a fogueira e a churrasqueira. Dessa
vez, com fósforo e óleo diesel. Então, foram felizes para sempre, até no
domingo à tarde.
Música
de fundo
Como
não podia deixar de ser, a música estava presente, por todo o Encontro. A caixa
de som que o Primo Ricardo levou estava sempre ligada. Então aparece uma grande
‘novidade’: o ritmo mais tocado e que agradou em cheio à galera foi o samba. Em
alguns momentos, ouviam-se algumas vozes a cantarolar e via-se até umas
sambadinhas.
Visita
de Tio Arlindo e de Tia Zete
No
sábado, ainda pela manhã, o grupo recebeu a tradicional visita de Tio Arlindo e
Tia Zete. Eles deram o prazer de almoçar com o grupo. Depois do almoço, o Primo
Ricardo levou Tia Zete a Sete Portas e Tio Arlindo ficou mais um pouco, para
participar do dominó. Ganhou Carlo como parceiro e, juntos, ganharam quase
todas. Perderam apenas uma partida, na última rodada, para a dupla Cosme
Véio e Cosme Novo.
Neto
e os ovos de Ricardo
Domingo,
pela manhã, três membros do Encontro foram a Sete Portas, buscar fubá para
fazer cuscuz: Tio Cosme e os Primos Ricardo e Neto. Como a venda estava
fechada, Tia Zete deu um pacote de fubá. Ofereceu, também, uns ovos, que foram
transportados num saco plástico. Durante o retorno, Ricardo, toda hora, a cada
tombo do carro, lembrava a Neto para ter cuidado com os ovos dele. E Neto
dizia: - Olhe seus ovos aí rapaz! Se
é seu, você que tome conta. Eu estou dirigindo.
Neto
e o Gambá
Voltando
de Sete Portas, D. Rose preparou o cuscuz e fritou os ovos, que foram
consumidos junto ao que sobrou da galinha. Neto estava indisposto, não quis
tomar café. Sentou-se no sofá da varanda e, achando que estava sozinho e
distante de todos, soltou um gambá que estava preso, desde a madrugada.
Rapaz!!!...
Empestiou a casa.
Tio
Cosme, Denilson e Enzo estavam tomando café lá na sala de jantar, junto da
cozinha. Tiveram que suspender as atividades.
D.
Rose, que estava na cozinha, apareceu na sala onde estavam tomando café,
assustada e perguntou: - O que aconteceu?
Juninho
estava dormindo, acordou assustado e chegou na porta do quarto, perguntando: -
Onde estou?
O
Primo Ricardo saiu correndo para socorrer Neto.
Lá
fora, Neto disse: - Por que esse desespero? Soltei o gambá.
Reativação
do campinho de futebol
Primos reunidos, não
poderia faltar as lembranças dos babas, na Divisa. Durante a visita, Tio
Arlindo comentou com Tio Cosme sobre a época em que os Primos batiam o baba, na
frente da casa, ali na Divisa. Em um momento de grande inspiração, em volta da
fogueira, saboreando uma Puro Malte, (não digo o fabricante por que a cerveja
não foi patrocinada por nenhum deles) os Primos tiveram uma boa ideia, mesmo
sem a 51.
Disseram: - Vamos
reativar o campinho daqui da frente da casa?
A
ideia foi aprovada por todos.
A Inauguração
Como foi dito acima,
todos os Primos estavam reunidos no momento da brilhante ideia de reativação do
campinho do baba. Entre eles, Ricardo e Leleca. Estes se prontificaram e
prometeram que limparão a área e farão o campinho do baba, no mesmo lugar onde
funcionava, quando crianças. A Turma se animou e marcou a inauguração para o
próximo mês de julho. Mas a grande novidade é que, nessa inauguração, há
possibilidade de toda a família estar presente.
Vocês
fazem falta
Esse Encontro dos
Primos serviu para nos mostrar que os Primos ausentes fazem falta. De vez em
quando, um dos ausentes era lembrado, especialmente, dentre os que estiveram
presentes nos encontros anteriores (Nivaldo Jr, John, Marcos, Arlindo Junior,
Lucas), como também, os que ainda não puderam participar (Diego, Du, Van, Zé
Luiz, Dan e Rafa). Ainda na sessão das lembranças, foram lembrados o Tio Dimas,
que já participou de um Encontro, e o Tio João, que ainda não aconteceu. Estamos
torcendo para ter um Encontro com maior participação.
O quê mais?
Muito mais coisas
aconteceram e muito mais vão acontecer. Querem saber mais? Venham no próximo
encontro.
Homenagem
Especial
Encerramos esse
relato sobre o Encontro dos Primos 2019, dando espaço aos Primos para homenagear
Tio Arlindo e Tia Zete. Os Primos, com reforço dos Tios, aproveitam para dizer
a Tio Arlindo e a Tia Zete o quanto são agradecidos pelo apoio que sempre
receberam para a realização desse Encontro. Mas os Primos fazem questão maior
de agradecer pelo carinho e pela atenção a eles dedicados, durante as muitas
vezes, que estiveram passeando e se divertindo, em Sete Portas nas férias
escolares.
Muito Obrigado, Tio Arlindo! Muito Obrigado, Tia Zete!
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