sexta-feira, 29 de março de 2019

Educação e Formação: A EJA e a questão da formação de Professores




Educação de Jovens e Adultos:

- a questão da formação de Professores

Cosme Castor de Cerqueira

INTRODUÇÃO
A educação tem sido alvo de estudos desde o início das civilizações. No entanto, um dos maiores problemas apontados tem sido encontrar professores qualificados, em quantidade suficiente para, através da escola, fazer chegar a educação a todos os lugares e a todas as pessoas, no mundo. Esse é um problema muito sério e ainda há carência de professores para preencher os quadros de profissionais docentes qualificados em grande parte das escolas, em funcionamento, no Brasil.
Quando se aborda a questão da Educação de Jovens e Adultos, a situação se torna mais crítica. Não há uma preocupação em formar profissionais para trabalhar especificamente nessa área. E, nos meios educacionais, ainda não se acredita na necessidade da existência dessa área. Somado a essas questões, há relativamente poucas pesquisas que forneçam informações que contribuam para a realização de estudos para a formação do professor e demais profissionais que atuam na EJA.
No que se refere ao jovem e ao adulto que integram esse mundo da EJA, em geral, trata-se de trabalhadores e nos dias atuais, a demanda por mão-de-obra qualificada é urgência, por todo o mundo. Apesar de reconhecer essa situação, a maioria dos países não dá a devida atenção ao processo de formação da pessoa e desenvolvem os seus sistemas educacionais de uma forma seletiva e excludente, visando apenas ao desenvolvimento econômico.
Como consequência, o educando da EJA é excluído do processo educacional e, também, do produtivo. Isso acontece por ele não possuir a qualificação exigida pelas inovações e pelo avanço tecnológico do mundo do trabalho e da sociedade, onde esse educando está inserido. Assim, confirmando essa situação, registram-se altos índices de indivíduos excluídos do processo educacional ou que nem tiveram acesso a ele.
Diante dessa situação, buscamos aprofundar os conhecimentos sobre a EJA e escolhemos a questão da formação de Professores que atuam nessa área, tomando como base Escolas do Município de Feira de Santana – Bahia/Brasil, para elaboração de Tese, na realização do Mestrado em Educação, cursado na Faculdade de Ciências da Educação e Comunicação Social, da Universidad del Salvador, na cidade de Buenos Aires – Argentina, concluído em Dezembro de 2016.
A formação pedagógica do Professor da EJA
A Educação de Jovens e Adultos - EJA deixou de ser prioridade para o País, desde quando o governo federal passou para os estados e municípios a responsabilidade de oferecer a EJA para todos aqueles que, um dia, foram excluídos ou impedidos de continuar frequentando a escola, dentro do sistema regular do ensino. Essa população de marginalizados tem crescido muito.
Apresenta-se então um problema: os estados e, principalmente, os municípios querem assumir esse compromisso? Eles estão preparados para assumir as responsabilidades da manutenção da EJA? Será dado à EJA o tratamento necessário para que funcione satisfatoriamente e alcance os objetivos traçados nos projetos? Quem será o professor e quem serão os demais membros da equipe que irá trabalhar com a EJA? Os alunos da EJA receberão o mesmo tratamento que o aluno do ensino fundamental nas escolas que os acolherem?
Nessa questão vale ressaltar que a formação do professor para atuar nessa área ainda é muito precária e necessitada de estudos e pesquisas. Segundo Arroyo, (2006, p.18) “o perfil do educador de EJA e sua formação encontram-se ainda em construção”. Por isso, Machado, apud Soares (2006, p.132) afirma que “há um desafio crescente para as universidades no sentido de garantir/ampliar os espaços para discussão da EJA, seja nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, sendo fundamental para isto considerar a produção já existente em Educação de Jovens e Adultos”.
Algumas universidades têm aceitado o desafio e realizado estudos e pesquisas, bem como, cursos de graduação e mestrados, a exemplo do Mestrado Profissional em EJA, em funcionamento no Campus I, da Universidade Estadual da Bahia – UNEB.
Atualmente, a maioria dos professores que atua na área da EJA se utiliza dos conhecimentos adquiridos na própria formação para desenvolver suas atividades. Por isso, quase todos atuam na EJA da mesma forma como costumam fazer no ensino regular: mesmo tratamento, mesmo conteúdo e mesmos direcionamentos. Este comportamento se constitui num reflexo da carência de uma formação específica para esse profissional.
Um problema, no mínimo, interessante, é que não existe ainda, nos quadros de profissionais trabalhadores das prefeituras municipais, bem como, nos quadros de pessoal das Secretarias de Educação dos Estados, os cargos de Professor da EJA, nem de outros profissionais da área. Trata-se de mais uma prova de que a EJA ainda não é prioridade para os programas de governo em qualquer das esferas, seja a federal, a estadual ou a municipal. Tudo isso causa insegurança ao professor que hesita em dirigir a sua formação para a graduação ou pós-graduação em EJA.
Essa situação também gera questionamentos feitos por alguns autores, como os de Soares (2006):
Como se dá, então, na realidade, a inserção desses profissionais no mercado de trabalho? Até que ponto a conclusão do curso de Pedagogia, com habilitação em EJA, contribui para uma inserção profissional no campo da educação? Os egressos do curso de pedagogia com essa habilitação tiveram sua inserção profissional em redes públicas e foram locados, posteriormente, para trabalhar na modalidade em que se formaram?”
E mais:
“Ou, por outro lado, tiveram dificuldades de inserção profissional em redes públicas exatamente por terem somente essa habilitação? Haveria, ainda, o caso de formandos da habilitação que desistiram de atuar no campo da educação por não serem valorizados e reconhecidos como profissionais formados especificamente para atuar com jovens e adultos?”
Esses questionamentos são pertinentes e ajudam a refletir sobre as questões inerentes à formação do professor da EJA, sua atuação e suas possibilidades de engajamento profissional na área. Ajuda também a refletir sobre a inserção do profissional vindo do curso de Pedagogia, com a habilitação em EJA, nas redes públicas, especialmente, na área de sua qualificação. Enfim, facilita um repensar sobre a formação do professor da EJA, em todas as perspectivas possíveis.
Quando Paulo Freire exercia o cargo de Secretário de Educação do Município de São Paulo, criou o MOVA - Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, uma experiência que surgiu da inspiração do próprio Paulo Freire e do também educador, Pedro Pontual, no ano de 1989. Esse Movimento contava com a participação de Instituições da sociedade civil, que desenvolviam “trabalhos de alfabetização e pós-alfabetização com grupos populares, sem fins lucrativos” (Gadotti, 2011) e trouxe uma excelente contribuição para a formação do professor que atuavam na EJA.
Num trabalho do MEC (2005, p. 202), sobre as contribuições do MOVA para a Educação de Jovens e Adultos, foi dito:
“As ações de formação continuada de educadores procuram cingir-se à específica da EJA, como modalidade educativa, e às necessidades de aprendizagem do público jovem e do adulto que a demanda. Além do tratamento da EJA como uma modalidade educativa com características próprias, sempre se tem em mente o pressuposto de que o educador deve constituir-se num profissional capaz de produzir conhecimentos por meio da reflexão sobre seu fazer docente, de transformar sua prática e de gerir seu próprio processo de desenvolvimento e aprendizagem”.
No MOVA, não era exigido do professor que tivesse uma formação específica sobre a EJA. No entanto, era necessário que o candidato participasse de treinamentos por ele oferecidos. Nesses treinamentos, além da formação específica, buscava-se despertar no professor a iniciativa de utilizar da sua criatividade e de suas habilidades para alcançar um melhor desempenho.
No mesmo documento do MEC (2005), foi registrado que, com a realização dos treinamentos pela equipe do MOVA, “logo se percebeu um descompasso entre as intenções das formadoras, as atividades desenvolvidas no projeto e os desejos das educadoras e coordenadoras. As formadoras consideravam fundamental o domínio sobre os conteúdos e conhecimentos que deveriam ser abarcados no programa. As educadoras e coordenadoras esperavam modelos de atividades, instrumentos que lhes oferecessem pistas de como fazer em sala de aula”.
Vale salientar que os anseios de ambos os grupos se complementam e merece destaque a expectativa no que se refere ao cuidado que o professor deve ter para com a própria formação. Ele deve procurar enriquecer seu cabedal de conhecimentos de forma que possa transformar continuadamente a sua prática educativa, ampliando os seus recursos e realizando aprendizagens.
Geralmente, na prática, no Estado e nas Prefeituras Municipais, ao professor da EJA não é exigida qualquer formação específica. As coordenações em cada unidade que oferece a EJA devem se preocupar em provocar mudanças. Devem oferecer cursos de formação continuada para os professores, buscando, de alguma forma, dar condição ao professor para realizar melhor o seu trabalho.
Ainda sobre o acontecer da educação continuada, Soares (2006, p.11) diz que “a educação continuada não pode ser esporádica ou descontínua, precisa ser permanente e sistemática, pois requer tempo de amadurecimento e de sedimentação para que venha a incidir não apenas sobre os conhecimentos e competências, mas também sobre os valores e as atitudes do educador”.
Na verdade, a formação continuada precisa existir a partir da formação inicial. Logo após a primeira formação e a partir do momento em que o professor ingressa na EJA. Ela deve acontecer com uma frequência que permita ao professor assimilar de tal forma que associe essa ação à prática do dia a dia.
No entanto, essa formação deve aproximar o professor o mais possível da realidade do aluno, como bem observa Machado (2009, p.30): “A maioria dos cursos de formação de professo­res nos prepara para atuar com o aluno ideal e - porque não dizer? – irreal”. Esse professor saído da universidade não conhece o educando, suas dificuldades para acompanhar as aulas e assimilar o que lhe é cobrado. Não conhece os interesses dos alunos mais novos e dos que têm mais idade, ambos colocados na mesma turma e nas mesmas condições para a aprendizagem. Enfim, desconhece a realidade do aluno que busca a EJA.
Por tudo isso, Borges (2006, p. 21) confirma a necessidade da frequência dessa formação, dizendo que a formação continuada “é a garantia de sistemacidade, de permanência, de um planejamento que aponte ações a curto, a médio e a longo prazos”.
Portanto, se a formação continuada acompanha a prática, quer dizer que ela tem a capacidade de fazer mudanças nessa prática? É uma questão cheia de possibilidades de ter uma resposta positiva, uma vez que a formação continuada leva o profissional da educação a um crescimento e a uma especialização na área em que ela é desenvolvida.
Assim, o desenvolvimento do processo da formação continuada é uma oportunidade que tem o professor para refletir sob uma visão do todo, incluindo os saberes específicos, a aprendizagem escolar, a história e o contexto social em que se está inserido. Essa visão do todo deve ser levada ao professor que vai trabalhar com a EJA, para que ele possa enxergar além da obrigação de apenas cumprir um plano de aula, se utilizando de métodos e técnicas ali previstos.
O professor da EJA precisa atuar com uma visão de sala da aula, de escola instituição, de relação professor-aluno-escola, enfim, de uma interação contínua do professor com todos os demais elementos que compõem o contexto social do ambiente onde estão inseridos.
Sobre essa situação, Barreto, J. C. e Barreto, V. (2011, p. 94) afirmam: “Quando a qualidade da intervenção do educador não se altera, o esforço de formação foi útil a não ser como elemento indicativo de que o processo de formação precisa ser repensado”. O professor da EJA precisa estar convencido de que todo o conhecimento que detém, ainda não é o suficiente para corresponder ao que dele se espera.
Ele precisa estar atento para as mais diferenciadas situações que encontrará na prática, diante da realidade desse nível de experiência que esses alunos possuem. Deverá estabelecer coerência entre o que oferece e o que exige do aluno. Deverá conquistar a confiança do aluno, que dele espera muito mais que a transmissão do conteúdo. Ele deverá manter a abertura para um diálogo franco e aberto, capaz de derrubar qualquer barreira, que apareça entre ele e o aluno.
Sales e Fischman (2011) dizem que, sobre essa situação de coerência e incoerência das ações do professor da EJA, Freire (1997, p. 62/63) oferece três opções, dizendo que “Na luta entre o dizer e o fazer em que nos devemos engajar para diminuir a distância entre eles, tanto é possível refazer o dizer para adequá-la ao fazer quanto mudar o fazer para ajustá-lo ao dizer”.
O professor deve ser coerente nos seus atos porque o seu testemunho tem um grande significado para o aluno. Uma ação que se constitua em um testemunho negativo pode destruir todo um trabalho que ele tenha realizado, por mais que o valor desse trabalho seja reconhecido pelos seus alunos.
A formação do professor enfrenta no Brasil mais uma dificuldade que é a escassez de trabalhos mais profundos sobre a EJA. Confirmando essa situação, Soares (2006, p. 132) diz que “ainda são poucos os trabalhos que aprofundam o conhecimento da realidade atual e contribuem para a elaboração de conceitos e instrumentos teóricos”.
O professor, então, deverá atuar como um educador e, não apenas, como um instrutor. Ele deve estreitar o seu relacionamento com o aluno e este deverá perceber que aquele processo que está sendo utilizado pelo professor o levará pelos caminhos de sua emancipação. Ele deverá perceber também que algo está mudando nele próprio e que a escola não é somente aquela que ele conhecia e que era alheia à vida do aluno. Tudo isso leva à necessidade da formação acontecer, de forma continuada, por toda a vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A EJA, geralmente, é vista como uma educação que não aconteceu, na vida do educando, no tempo previsto na Lei que rege o Sistema de Ensino, no Brasil. Pela estrutura que oferece, num estilo que contempla a exclusão, no mínimo, parece querer confirmar que, se o educando não aproveitou aquela oportunidade, não poderá mais realizá-la.
No início dos estudos, tomamos como base a experiência do estudioso, professor e pesquisador Paulo Freire que contestou a forma e a direção adotadas para a educação, no Brasil, especialmente, para a educação de jovens e adultos. Professor de língua portuguesa, teve oportunidade de trabalhar com pessoas que tinham pouca escolaridade, como os camponeses, os operários e os pescadores.
Ele aprendeu e passou a lição que fala ao professor da educação de jovens e adultos sobre o que precisa passar para seus alunos, esclarecendo que é muito mais do que conhecimentos. É preciso que o professor se conscientize de que ele é um ser inacabado e tem de manter-se sempre ativo, em busca de uma melhor e sempre mais atualizada formação.
Conforme Paulo Freire (1979, p. 27): “Não haveria educação se o homem fosse um ser acabado. O homem pergunta-se: Quem sou? De onde venho? Onde posso estar? O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexão, pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca. Eis aqui a raiz da educação”.
Assim também julgamos o nosso trabalho: inacabado. E nos animamos para continuar os estudos porque, segundo um ditado popular, quando se pensa que se tem respostas para todas as perguntas, a vida vem e muda as perguntas. Assim, o professor pode e deve manter a prática de criar e recriar, em busca de uma constante e continuada formação, para ser o sujeito de sua própria história.
Recorremos também ao estudioso, pesquisador e professor Moacir Gadotti, que desenvolveu muitos projetos com Paulo Freire e, com ele, levou a educação de jovens e adultos à prática de uma educação que liberta o educando das intenções de submissão e da ideologia da classe dominante. Esta se utiliza do sistema de educação para manter o aluno acomodado e sob rígido controle e, apenas, a serviço do próprio sistema.
Além do primeiro objetivo, a formação do Professor da EJA, realizamos este trabalho, também, com a intenção de contribuir para um repensar sobre a questão da educação, como um todo. Porém, esclarecemos que temos consciência de que é ainda muito pouco e que há muito por fazer.
Ressaltamos também que tudo isso foi voltado, especialmente, para um estudo sobre o processo da educação de jovens e adultos, sempre lembrando que a ação educativa acontece na vida do educando e do educador, desde o momento do nascimento, até o dia da morte, portanto, ao longo da vida e por toda a vida.
Em suma, considerando os estudos realizados e a análise dos dados obtidos mediante realização de pesquisa, podemos afirmar que os objetivos foram alcançados. Porém, na pesquisa bibliográfica, descobrimos que há pouca produção científica para o estudo da educação de jovens e adultos, no Brasil.
Em relação aos alunos, na fase de observação, ficou claro o desajuste ao meio ambiente da escola, que está preparada para o acolhimento de crianças e adolescentes. Assim também, especialmente no 1º período, a prática pedagógica não é adequada, porque é igual à aplicada a crianças e adolescentes.
Em relação aos professores, concordo com as afirmações dos estudiosos sobre o assunto: - Há necessidade de formação inicial específica e formação contínua ao longo da vida para que possam atuar na educação de jovens e adultos. Essa situação dos professores é a mesma para todos os profissionais que irão trabalhar com a EJA.
Enfim, a educação oferecida aos alunos, na faixa etária considerada normal, visa à preparação dos alunos para a vida futura. E a educação de jovens e adultos visa a preparar os alunos para viver a vida presente. No entanto, na prática, a EJA se resume em matricular os alunos acima de 15 anos de idade, no turno noturno.
Por tudo isso, o professor de educação de jovens e adultos deve estar sempre disposto a aprender e a se preparar, ao longo da vida, por toda a vida, sem jamais esquecer que:
A vida e a educação de jovens e adultos ocorrem simultaneamente.

Referências
ARROYO, M. G. Formar educadoras e educadores de jovens e adultos. In: SOARES, L. (Org.) Formação de educadores de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica/SECAD-MEC/UNESCO, 2006.
BARRETO, J. C. e BARRETO, V. A formação dos alfabetizadores. In: Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. Moacir Gadotti, José E. Romão. (Orgs.) 12ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BORGES, J. A. S. O que nos iguala é a diversidade. In: Leituras de Paulo Freire na partilha de experiências. Orgs.: Ana Lúcia Souza de Freitas, Gomercindo Ghiggi e Márcia H. Koboldt Cavalcante. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 24. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
FREIRE, P. Educação e Mudança. Paulo Freire; tradução de Moacir Gadotti e Lilian Lopes Martim. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Coleção Educação e Mudança, vol. 1.
FREIRE, P. Educação de adultos: algumas reflexões. In: Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. Moacir Gadotti e José E. Romão (Orgs.). 12. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GADOTTI, M; ROMÂO, J. E. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. Moacir Gadotti, José E. Romão (Orgs.). 12ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GADOTTI, M. O MOVA – SP: Estado e movimentos populares. In: Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. Moacir Gadotti e José E. Romão (Orgs.). 12. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
GADOTTI, M. Por uma política nacional de educação popular de jovens e adultos. Moacir Gadotti. 1. ed. São Paulo : Moderna : Fundação Santillana, 2014.
LIBÂNEO, J. C. A integração entre didática e epistemologia das disciplinas: uma via para a renovação dos conteúdos da didática. In: DALBEN, Angélica et AL (Org.). Convergências e tensões no campo e do trabalho docente: didática, formação de professores e trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. (Coleção Didática e Prática de Ensino).
MACHADO, M. M. A capacitação de facilitadores e docentes em programas e projetos de alfabetização e educação continuada na região Íberoamericana. In: Alfabetização e educação básica de jovens e adultos. Coordenadores: Mariano Jabonero e José Rivero. Fundação Santillana e OEI. Metas Educativas 2007 - 2021. Madrid. España. 2007.
MEC. Construção coletiva : contribuições à educação de jovens e adultos. Coleção Educação para Todos. Agosto 2005. Brasília: UNESCO. MEC. RAAAB,
SOARES, L. A formação do educador de jovens e adultos. In: Aprendendo com a diferença: estudos e pesquisas em educação de jovens e adultos. Leôncio Soares (Org.) 2ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Educação e Presença: Estamos de volta.



Educação e Presença: Estamos de volta! 25Mar2019

Este blog foi criado por solicitação da Professora de um dos Seminários do curso de Mestrado em Educação, realizado na Universidad del Salvador, na cidade de Buenos Aires, capital da Argentina, no período de Janeiro de 2012 a Dezembro de 2016, com o tema “Educação por toda a vida: Em cada ato, uma lição / Una lección en cada acto.
A tarefa solicitada pela Professora do Seminário das TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação consistia em criar e manter um Blog, apenas por um semestre. Cumpri a exigência, fui aprovado nesse Seminário e optei por continuar a alimentar o Blog, nos anos seguintes.
Alguns acontecimentos ocorridos a partir do ano de 2017: um acidente, enquanto dirigia um carro, chegando de uma viagem, em Feira de Santana – Bahia; a morte de um irmão, – Nivaldo Castor de Cerqueira – por assalto, seguido de assassinato; dentre outros; levaram-me a uma parada na alimentação do Blog.
Agora, resolvi retornar.
Pretendo voltar a publicar artigos que eu venha a escrever, bem como, outros trabalhos e publicações de terceiros, que venham a contribuir para o enriquecimento das questões aqui apresentadas.
Vou começar com a publicação de um artigo, construído num curto espaço de tempo, que contém um resumo da tese defendida no Mestrado em Educação, acima citado. Esse artigo deverá compor um livro de coletânea de vários autores, colegas desse Mestrado.
Tudo isso, com a Graça de Deus para todos nós e a vontade de ver acontecer um feliz ano de 2019, para todos.
Atenciosamente,
Cosme Castor