Pensamento
do Dia (?) de (?) de (?)22
Continuo
preocupado com o bem estar e a vida digna que a nossa gente merece.
Procurei
a ajuda de Jesus, que me atendeu com aquela presteza que conhecemos e que Lhe é
peculiar.
Remeteu-me
aos textos dos Evangelhos e a comentários encontrados em algumas fontes
bíblicas, dentre outros, de inteira confiança.
Assim,
cheguei ao dia em que Jesus entrou na Sinagoga, recebeu o Livro do Profeta e
leu a parte que anunciava:
“a
Boa Nova aos pobres, para sarar os contritos do coração, para anunciar aos
cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os
cativos, para publicar o ano da graça do Senhor”. (Lc 4,18-19).
Em
outra oportunidade (Sermão da Planície - Lc 6, 17-26) Jesus passa a falar sobre
a forma injusta como a sociedade se organiza, especialmente, quanto ao
tratamento que é dado à maioria das pessoas, nas suas comunidades, diariamente.
Mas,
sabendo que tentar modificar essa situação não é fácil, Jesus decidiu:
“prevenir
seus seguidores sobre as situações violentas, a perseguição e a dor que terão
de experimentar.” (1)
Isso,
devido às ações daqueles:
“que
se opõem radicalmente a partilhar seus bens materiais e não materiais,
culturais e espirituais que pouco a pouco vão arrebatando do povo e que
obstinadamente retém como próprios e exclusivos. Quase sempre, para não dizer
sempre, os açambarcadores e os que sustentam a ordem injusta reagem com a
força, com a violência, com a difamação, com o cárcere, quando não com a
eliminação física. Quantos casos assim em nossa comunidade!” (2)
É
bom, também, observar a:
“admoestação
que Jesus faz aos promotores e apoiadores de uma ordem social absolutamente
injusta como a que o povo do seu tempo e em geral as populações de todas as
épocas vivem quando os bens da criação, os bens da cultura, da ciência e da
tecnologia são absorvidos por alguns com as consequências que todos nós
conhecemos: empobrecimento das grandes maiorias, fome, dor e pranto”. (3)
Essas
situações, aqui registradas, identificam bem as situações de vida enfrentadas
pelo povo, há 2000 anos, na época em que Jesus andou aqui, na terra.
Sabemos
que essa história começou há milhares de anos, quando o homem viveu como os
demais animais da criação.
Aproximavam-se
uns dos outros, formavam grupos, escolhiam lideranças e seguiam a vida buscando
meios para enfrentar as adversidades e sobreviver.
Evoluiu,
assumiu a sua condição humana e prosseguiu na sua caminhada, em busca de viver
bem e harmoniosamente, com os seus semelhantes, nas suas comunidades.
No
entanto, os seus líderes, que surgiram como defensores e coordenadores da vida
em comunidade, se fizeram mais importantes, mais respeitados e, cada vez, mais
poderosos.
Enveredaram
por meios tortuosos do abuso do poder, até que Deus resolveu ajudar mais
diretamente ao homem e enviou seu filho Jesus, que veio e lhe mostrou o
caminho.
O
homem recusou mais essa chance e continuou a experimentar muitas situações de
desavenças, de opressão e de exploração do outro, para satisfazer às suas
ambições.
Paralelamente,
resultante da ação maligna do próprio homem, vem mais uma pandemia, que traz
muita dor, muito medo e muito sofrimento a todas as pessoas, por todo o mundo.
Um
alerta?
Felizmente,
uma grande multidão, reunida em grandes e pequenas Instituições, empreende um
grande esforço para ajudar a mudar essa situação, conseguindo combater o
negacionismo e trazer a esperança de dias melhores.
Todas
essas ações que as Instituições fazem para atender cada vez mais e melhor aos
mais necessitados são super importantes e devem continuar acontecendo.
Paralelo
a tudo isso, a ambição do maligno continua forte, poderosa e atuante. A
corrupção generalizada, a injustiça e a impunidade o deixam à vontade para
continuar a imperar no mundo do crime.
Os
poderosos continuam mandando. Os medianos, visando a manter seus benefícios,
continuam obedecendo.
Os
demais, grande e considerável parte da população, continuam no sofrimento, na
dor, no mundo das injustiças, isolados em seus “lotes”.
Ali,
são mantidos sem comida, sem saúde, sem educação, sem ter onde morar, afastados
de tudo aquilo que possa lhes oferecer uma vida digna.
Por
isso, o homem precisa acordar e voltar-se para a sua missão. Deve buscar forças
e orientação, junto a Jesus, no dia a dia.
O
homem precisa lembrar que não deve desistir. Quando tudo parece perdido, Jesus sempre
manda o homem voltar à luta e continua a lhe dizer para avançar para águas mais
profundas.
Jesus
disse a Simão: “Faze-te ao largo e lançai as vossas redes para pescar.” (Lc
5,4)
Simão
respondeu-lhe: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas, por
causa de tua palavra, lançarei a rede”. (Lc 5,5)
Então,
vamos lá! Há muito o que fazer!
O
homem deve continuar lutando para (re)conquistar o seu espaço.
Por
isso, lembro:
- Valorize e proteja todas as pessoas da sua
comunidade, especialmente, as crianças e os idosos!
-
Jesus, Sua Mãe Maria e as comunidades agradecem.
Atenciosamente,
um abraço!
Do
amigo, Cosme Castor
..........................................................................
(1);
(2); (3): Comentários tirados da Bíblia Sagrada Ave
Maria – Edição de Estudos. 5ª edição. p.1633. 2015. Edição Claretiana. Editora
Ave Maria. São Paulo.