O poeta e cantor Caetano Veloso compôs a música Triste Bahia, há alguns anos, dando destaque para a dessemelhança: “Triste Bahia, oh, quão dessemelhante?”
Infelizmente para os baianos, a
Bahia continua triste. Isto, porque seus governantes, como naquela época,
continuam tratando o povo baiano com muita malvadeza e, até, bem mais do que
seus antecessores.
As garras mais afiadas dos atuais
dirigentes investem como um rolo compressor, esmagando os trabalhadores da
saúde, da segurança e, agora, da educação, aplicando toda a sua ira contra o
funcionalismo público.
Contra os resistentes fazedores
da educação, os Professores, dando a impressão de que querem dar o golpe de
misericórdia, juntaram-se os Três Poderes: o Legislativo, o Judiciário e o
Executivo. De uma forma ditatorial, decretaram a greve ilegal, ignorando o
Plano de Carreira do Professor, não cumprindo o acordo assumido pelo próprio
Executivo e ordenando aos escravizados, porém, bravos cumpridores da missão de
educar que voltem às senzalas. (Visitem as escolas do Estado e comprovem:
verdadeiras senzalas, em sua maioria).
Senhor Governador e demais
dirigentes, voltem a um passado bem próximo. Lembram? Os Senhores condenavam
tudo isso que hoje executam. Os Senhores defendiam todos esses trabalhadores
que hoje condenam, lutando, lado a lado, para buscar as mínimas condições para
salvar a triste educação, na Bahia.
Devolvam a alegria de educar,
devolvam a vida aos Professores.
Devolvam os mínimos salários que
deles tiraram, pois é com esse salário mínimo, com muita ginástica, que tentam
matar a fome de seus filhos e demais familiares.
Desistam.
Não matem a educação.
Salvem a educação na Bahia,
transformando-a em educação por toda a vida. Quem sabe, assim, o nosso
conterrâneo Caetano Veloso não compõe uma música com o título:
“Alegre
e Vibrante Bahia!”
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