Vejam como o "viver bem por toda a vida" seria mais fácil para todos:
A Travessia do Rio
Rio Paraguaçu - Bahia - Brasil
Há muitos anos, Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a educação.
Um dia, o executivo
principal decidiu que ele e todo grupo gerencial – um total de 12 pessoas
– deveriam participar de um curso de sobrevivência, que tinha a forma de
uma longa corrida de obstáculos. A prova era cruzar um rio violento e
impetuoso.
Para a surpresa de todos
pela primeira vez o grupo gerencial foi solicitado a dividir-se em três
grupos menores de quatro pessoas para a superação daquele obstáculo.
Os grupos eram: A, B e C.
O grupo A recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de
madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.
O grupo B recebeu dois
tambores, uma tora e um rolo de barbante. Já o grupo C não recebeu recurso
nenhum para cruzar o rio; eles foram solicitados a usarem os recursos
fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar algum perto do rio
ou na floresta próxima.
Não foi dada nenhuma
instrução a mais. Simplesmente foi dito aos participantes que todos
deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas.
Tom teve a “sorte” de
estar no grupo A, que não levou mais do que meia hora para construir uma
maravilhosa jangada. Um quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em
segurança e com os pés enxutos no outro lado do rio, observando os grupos
em sua luta desesperada.
O Grupo B, ao contrário,
levou quase duas horas para atravessar o rio. Havia muito tempo que Tom e
sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e os dois
tambores viraram com os gerentes financeiro, de computação, de produção e
de pessoal.
E o melhor estava por
vir. Nem mesmo o rugido das águas do rio era suficiente para sufocar o
riso dos oito homens quando o grupo C tentou lutar contra as águas
espumantes. Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que
estavam se movendo rapidamente com a correnteza.
O auge da diversão foi
quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos. Somente reunindo
todas as forças que lhes restavam foi que o último membro do grupo C, o
gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados conseguiu
atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
Quando o líder do curso
voltou, depois de quatro horas, perguntou: - Então como vocês se saíram? O
grupo A respondeu em coro: - Nós vencemos! Nós vencemos!
O líder do curso
respondeu: - Vocês devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a
vencer os outros. A tarefa seria concluída quando os três grupos
atravessassem o rio dentro de quatro horas.
Nenhum deles pensou em
ajuda mútua, nem sonhou em dividir os recursos (tambores, toras, corda e
remos) para atingirem uma meta comum. Não ocorreu a nenhum dos grupos
coordenar os esforços e ajudar os outros. Foi uma lição para todos no
grupo gerencial.
Todos caíram direto na
armadilha. Mas naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito de trabalho
em equipe e de lealdade em relação aos outros.
Moral da história Se
parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de
adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais
os problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de
cada um.
Mas, infelizmente, nos
enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um tesouro tão
pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa. Ledo engano: o
maior prêmio de nossa existência está na capacidade de compartilharmos a
vida!
DICA Estamos todos no
mesmo barco! Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de
acusar e compreender ao invés de revidar! É difícil, sem dúvida! Mas é
possível e extremamente gratificante. A vida fica mais leve, o caminho
fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.
Adaptada por: A EQUIPE
FAZ A FORÇA
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