Amigos
Torcedores de um Brasil Vencedor
Continuamos sendo facilmente
enganados em todos os campos: no campo da educação, no campo da saúde, no campo
da segurança, no campo e nos campos do futebol e nos demais campos da vida do
brasileiro.
Basta que os nossos
dirigentes sintam qualquer grau de insatisfação, criam uma nova polêmica e
entramos de corpo e alma na armadilha deles.
O futebol, por estar em um
momento de destaque, é o campo escolhido para demonstrar como os nossos
dirigentes têm tratado o povo brasileiro, desde a invasão dos europeus, liderada
por Portugal, no ano de 1500.
A Copa do Mundo de 2014 demonstrou
como o Povo Brasileiro recebe bem o visitante de todas as partes do mundo.
Nosso Povo assumiu tão bem o seu papel que disse ao mundo como viver em paz com
todos os povos, mesmo nas adversidades.
No entanto, a Copa serviu
também para deixar claro o descaso dos dirigentes brasileiros pelos reais
interesses do povo. Um exemplo foi a organização da desorganização da
participação da Seleção Brasileira de Futebol, nesta Copa.
Quando chamaram o técnico
Felipão para dirigir a equipe, deu a impressão de que queriam desenvolver um
trabalho sério. Não passou de mais um blefe, como todos, infelizmente, puderam
experimentar.
Com a saída de Felipão, novamente,
prendeu a atenção de todos em torno de uma nova armadilha: o nome do novo
técnico. E veio o resultado. O novo técnico é Dunga. Solução? Sim, mesmo que
tenha o nome de um dos “sete anões”. Agrade ou não a quem quer que seja,
continuam a tentar fazer crer a todos que levam a sério os problemas do Povo
Brasileiro.
Dunga é o escolhido para
fazer o que fizeram o próprio Dunga, Felipão e todos os demais que por ali
passaram e, por enquanto, os que por ali passarão:
- atender ao que manda os
planos e interesses das instituições que comandam os campos brasileiros e,
inclusive, os maiores campos do mundo.
Tudo continuará a se
repetir, logo na primeira convocação: será obrigado a convocar somente 04
(quatro) jogadores que jogam nas equipes do Campeonato Brasileiro, dentre os 23
(vinte e três) que comporão a Seleção. Os demais 19 (dezenove) devem,
obrigatoriamente, jogar em equipes estrangeiras, para valorizar sempre o que
vem de fora. E é bom lembrar que, dos 04 convocados que jogam no Brasil,
somente 01 (um) foi titular. Os demais, reservas - 02 (dois) goleiros e um
substituto do citado titular - são jogadores para apenas 02 (duas) das 11
(onze) posições do jogo.
Será que nas equipes das 04
(quatro) Divisões do Campeonato Brasileiro de Futebol não temos jogadores suficientemente
qualificados para integrar uma Seleção Brasileira?
Por que as equipes
estrangeiras descobrem nossos craques em fase tão tenra da vida profissional e
os levam a preços insignificantes?
Não dizem que não temos mão
de obra qualificada para ocupar os cargos principais dos diversos campos do
nosso País e dos demais países do mundo?
E por falar no Campeonato
Brasileiro de Futebol, lembro de mais um exemplo de organização da
desorganização, que atende sempre aos interesses dos mesmos. O que se vê são os
Estados do Sul e do Sudeste, ficando continuamente com a melhor parte e favorecidos
em todos os campos, em detrimento dos Estados das demais Regiões.
Não seria mais justo e
realmente organizado se a Primeira Divisão fosse disputada pelos dois
primeiros, campeáo e vice, de cada Estado? Que a Segunda Divisão fosse
disputada pelos terceiro e quarto colocados de cada Estado? Que a Terceira Divisão
fosse disputada pelos quinto e sexto colocados de cada Estado? E que a Quarta Divisão
fosse disputada pelos sétimo e oitavo colocados de cada Estado?
Assim, 08 (oito) equipes de
cada Estado estariam disputando um título nacional. Aconteceria o fortalecimento
dos Campeonatos Estaduais, mediante um critério justo, e um crescimento
considerável do nível desses campeonatos. Ganharia o futebol brasileiro que
manteria seus atletas motivados e em atividade, bem como, manteria as equipes
cada vez mais preparadas para alcançar suas conquistas. A revelação de novos
valores seria mais constante e apareceriam não somente para os estrangeiros,
mas também, para as equipes nacionais. Os estrangeiros não conseguiriam esgotar
a fonte de novos profissionais do celeiro de craques brasileiros.
Uma equipe, que não tem
condição de ser campeã ou vice de seu Estado, merece disputar a 1ª Divisão do
Campeonato Brasileiro de Futebol, seja ela de qualquer região do País?
Como no futebol, em outros
campos, especialmente, no da política partidária, é justo continuar permitindo
a candidatura à gestão dos diversos campos diretivos do País a pessoas reprovadas
pela própria Justiça Brasileira?
Loucuras?
Ideias de quem não entende
nada dos campos do futebol? Ideias de quem não entende nada dos campos da Educação,
da Saúde e da Segurança? Ideias de quem não enxerga nada das cartas marcadas
nos campos das Políticas Públicas? Ideias de quem não toma conhecimento e
ignora as barbaridades cometidas pelos dirigentes nas gestões dos diversos campos
da sociedade brasileira?
O que todo brasileiro deseja
e espera é que lhe sejam proporcionadas as condições para crescer e ganhar
campeonatos em todos os campos da vida do povo desta grande nação: no campo da
educação, no campo da saúde, no campo da segurança, no campo da política partidária,
no campo das políticas públicas e no campo do futebol, bem como, nos demais
campos da vida.
E vamos continuar
festejando, pois somos o País Campeão da alegria, da amizade e da
confraternização internacional; somos Penta; e, dentre todos os países do
mundo, alcançamos a 4ª (quarta) colocação no último Campeonato Mundial de
Futebol.
Cosme Castor de Cerqueira (75) 9157-9260 e 9832-0336 cosmecastor@hotmail.com www.cosmecastor.blogspot.com
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