II Caminhada Terra Nova/Paranaguá
Os amigos e parentes dos primos das
famílias Castor de Cerqueira, Pereira e Santos,
da região do recôncavo da Bahia,
Santo Amaro da Purificação e redondezas,
realizaram uma Caminhada.
Saíram da cidade de Terra Nova e se dirigiram, a pé, ao
Povoado de Paranaguá, no Distrito de Rio Fundo.
Fizeram isso por simples brincadeira.
O motivo nasceu de uma conversa entre
os primos Cosme, Tonho e Nilson e o amigo Nena.
Entre outras razões, chegaram à conclusão de que, depois que mudaram suas residências para a cidade grande,
só se encontram, em Terra Nova,
para enterros, casamentos ou festa do Padroeiro, São Roque.
Assim, realizaram a I Caminhada Terra Nova/Paranaguá.
Após essa I Caminhada, com a intenção de brincar com o grupo, Cosme fez um texto, relatando as ocorrências.
Esse texto, chegou às mãos
de outros primos, de outros parentes e de outros amigos
e estes pediram para realizar uma segunda Caminhada.
Mais de um ano e meio, depois, resolvemos realizar a segunda Caminhada, que acontecerá no próximo
dia 01 de dezembro de 2018.
Eis o texto que registrou a I Caminhada:
I Caminhada Terra Nova Paranaguá
I Caminhada dos Primos das
Famílias Pereira, Santos e Castor e
Amigos
Irmãos, primos, sobrinhos e
amigos, das famílias Pereira, Santos e Castor, nos dias 24 e 25 de março de
2017, estiveram reunidos para realizarem uma caminhada.
- Promessa?
- Questão religiosa?
- Questão política?
Nada disso.
O problema é que nós, parentes e
amigos que já não moramos em Terra Nova, ou em Paranaguá, temos dificuldade de
nos reunirmos e só retornamos à terra para enterros e, às vezes, casamentos.
Por isso, fizemos essa 1ª Caminhada.
O bom disso tudo é que muitos,
dentre os parentes e amigos, que não puderam estar presentes nesta 1ª
Caminhada, já estão pedindo para realizarmos uma 2ª Caminhada.
Aconselhamos a todos que comecem a
fazer caminhadas diárias ou, pelo menos, três vezes por semana, e aguardem. Em breve,
seremos convocados para essa 2ª Caminhada.
*1º fruto dessa Caminhada:
- Foi criado um grupo no whats app, famoso zap, para mais fácil e
mais constante comunicação entre os primos.
Concentração
Às 8 horas da manhã de um sábado
ensolarado, na casa de D. Rolinha, (falecida) no bairro Caraconha, em Terra
Nova, aconteceu o início da concentração para a I Caminhada Terra Nova/Paranaguá.
Eram caminheiros os irmãos Tonho,
Rita e Ana, da Família de D.Rolinha e “Seo” Antônio Pereira; os irmãos Cosme,
Nilson e Nilzélia e a sobrinha
Adriana, da Família de D. Bem e
Frutuoso Castor, o Nonô de Paranaguá; Bau, da Família de D. Vivi e Carlos
Santos, o Tio Santinho; e os amigos Nena e Pedro, de Terra Nova e Neta e Cica, ambas
de Salvador.
Alguns já estavam ali.
Outros chegaram das cidades de
Feira de Santana e de Salvador, onde moram.
Além desses primos, irmãos,
sobrinha e amigos, Nilda, Verinha, Mercedes, Wilson, Tuca, Jaiminho e Djainha, dentre
muitos outros, por motivos particulares, deixaram de participar dessa
caminhada.
A arrancada
Depois do bate papo da chegada e
de umas três cervejas consumidas no vizinho bar de Nelson, o grupo saiu para a
Caminhada. Passaram ao lado do mercado, foram pela ponte, sobre o Rio Pojuca,
que liga as duas partes da cidade.
Dali, seguiram pela área onde,
antigamente, ficavam as instalações da Usina Terra Nova.
Bobó vai ou não vai?
Nesse trecho, encontraram mais um
primo, o Geraldo ou Bobó, da Família Pereira, que dirigia um carro de mão, cheio
de carne de boi, uns 2 kg, mais ou menos. A Turma sugeriu que ele deixasse
aquela carne num freezer do barzinho de um amigo, ali perto e acompanhasse o
grupo na Caminhada, até Paranaguá. Ele quase aceitou, mas lembrou-se de um
compromisso que tinha com a esposa e desistiu.
Wilson se perdeu
Enquanto parados, decidíamos pela
ida, ou não, de Bobó, passou um amigo, de moto, e avisou que Wilson, outro primo,
estava perdido. Ele estava procurando o grupo, pelo centro da cidade. Pedimos
que lhe avisasse sobre a nossa posição, no percurso.
Fomos embora
Continuando, seguimos em direção à
saída da cidade. Logo adiante, em frente a um ginásio de esportes, dobramos à
esquerda, entrando numa estrada sem calçamento, que passava pelo bambu. Era um
caminho tradicional.
Bau nos alcançou
À altura do final do 2º, para o
início do 3º Km de caminhada, fomos alcançados por Bau. Ele disse que correu de
Terra Nova até ali. O grupo desconfia que ele foi de motoboy até bem perto,
dispensou o rapaz e correu uns 20m (vinte metros, mesmo). Mas mostrou que estava
em forma, correndo tanto, diferente de Wilson, que preferiu ficar aguardando a
nossa volta.
A Paisagem
Duas palavras:
- Bela paisagem!
Pelo caminho, enquanto andávamos,
apreciávamos a bela paisagem que, animadamente, parecia andar conosco.
Lembrávamos do tempo de criança, quando andávamos por aquele trajeto, com Tia Rolinha
e alguns primos e/ou com Nonô de Paranaguá.
Outras lembranças vinham à mente e
serviam de motivo para os bate papos da Caminhada.
Falávamos das histórias que eram
contadas sobre o trecho da estrada, ladeado e coberto de bambus. Passando por
ali, parecia que passávamos sob um túnel. O farfalhar das folhas dos bambus e o
ambiente de sombras, entremeado de raios da luz do sol, eram propícios para os
“casos de assombração”, dentre outros. Esses casos causavam medo a muita gente pequena
e grande, também.
Os bambus e demais vegetações
nativas, não somente traziam as lembranças, mas também nos presenteavam com uma
beleza natural e contagiante daquela paisagem. Inspiravam, também, os
contadores de causos, título disputado acirradamente pela maioria dos que ali
caminhavam.
É brincadeira?
A certa altura da caminhada, havia
uma bifurcação na estrada e as meninas que seguiam uns 500 metros, à frente,
foram surpreendidas com gritos:
- Meninas! Meninas!
- Parem.
- Devem voltar.
- Vamos dobrar aqui.
Era Nilson, que caminhava lado a
lado com Nena, e pararam para conversar com um cavaleiro que por ali passava,
justamente na entrada que dobrava à direita. Esse rapaz informou que Paranaguá
estava a uns dois quilòmetros e meio, se seguíssemos por ali. O caminho em
frente causaria uma caminhada bem maior, fazendo um arrodeio que aumentaria a
distância a ser percorrida, umas três vezes.
As meninas, já mostrando sinal de
cansaço, voltaram e, ao alcançarem a entrada, dispararam:
- Vocês fizeram isso com a gente
porque estavam ficando para trás.
- Isso não se faz.
Paranaguá à vista! ... Chegamos.
Cansados e com sede, todos
vibraram quando avistaram Paranaguá.
Maior vibração ocorreu quando
chegaram. Sentaram-se sob a sombra de um tamarineiro, em cadeiras colocadas por
um dono de bar, e começaram a saborear uma gostosa cerveja, bem geladinha.
A marca?
Não importa. A cerveja estava bem
gelada.
Ali, também, desfilaram em nossas
mentes muitas lembranças, muitos casos, muitas saudades. Afinal, Cosme, Nilson
e Nilzélia viveram ali nos primeiros anos de aventuras, nessa boa vida que Deus
lhes deu.
Ali faleceu Nonô de Paranaguá, em
1957.
Mesmo depois que se mudaram, em
1958, estiveram passeando por ali, algumas vezes, ficando na casa de D. Dinalva
e “Seo” Dedé.
Os outros membros do grupo,
também, por muitas vezes, andaram por ali. Por
isso, as recordações estavam tão presentes,
em todos.
Cadê a usina?
A Usina Paranaguá não existe mais.
Transferiram os equipamentos e derrubaram
toda a estrutura física. Derrubaram até o bueiro.
Sobraram alguns pedaços de paredes,
como as de um galpão antigo, que serviam para armazenar os sacos de açúcar.
Venderam a área de terra onde se
situava a Usina.
Instalaram, também, na localidade,
o assentamento 3 de Abril, ao Movimento dos Sem Terras.
Aos que ali moravam, desde o tempo
de funcionamento da Usina, onde trabalhavam, foi permitido continuar morando
naquelas casas. Mas lhes foram tirados até os pedaços de terra, onde plantavam,
para a própria subsistência.
E aqui, perguntamos:
A distribuição de terras e demais benefícios do programa do Sem Terras
não deveriam começar a beneficiar aos que ali conseguiam sobreviver?
A Represa
Não poderíamos ir a Paranaguá e
deixar de ver a represa que fornecia água para o funcionamento da Usina. Ao nos
dirigirmos para a represa, passamos pela última casa onde D. Bem e “Seo” Nonô
moraram, em Paranaguá, e pela frente da casa onde funcionava a Escola.
Na última casa, antes da represa,
o atual morador fez um alerta:
- Não agrada aos donos a visita de
estranhos à represa.
Mesmo assim, seguimos em frente e,
chegando lá, confirmamos a informação: - Deparamo-nos com uma cerca
eletrificada que, teoricamente, impedia a entrada.
Apesar da idade dos quatro visitantes
do momento, - Cosme, Tonho, Nena e Nilson – ninguém com menos de 64 anos de
idade, nos enfiamos por baixo da cerca e atravessamos. Ficamos naquela área,
filmando, fotografando e contando casos e vantagens.
Haja recordações!
Vimos que a represa continua linda
e fazendo com que tenhamos também ótimas recordações. Em especial, duas delas:
1. Às
cinco horas da manhã, Nonô de Paranaguá gostava de tomar um banho na represa.
Um desses dias, me levou (Cosme), filho homem mais velho do
casal, com uns sete anos de idade,
para esse banho matinal. Lá chegando, Nonô entrou na represa e, de lá, me
chamou para entrar naquela água gostosa e fria.
Fui, sem perceber que, entre nós
dois, sob a água, havia um buraco. Caí nesse
buraco, desaparecendo sob a água e
Pai, imediatamente, me socorreu, salvando-me de um possível afogamento. Foi só
um susto.
2. Um
certo dia, a represa encheu tanto que ameaçou romper. Seria um desastre que
atingiria a Usina e a todas as casas do povoado, na sua parte mais baixa.
Notou-se, então, um grande
alvoroço no lugar. Todos os homens foram convocados.
Claro que meninos não eram bem
vindos mas não podiam perder o espetáculo e, de longe, observavam tudo.
Notaram que cavaram uma canaleta
em cada extremidade da parede natural de contenção; encheram muitos sacos de
terra; arrumaram esses sacos, estrategicamente, para ajudar a aumentar a
resistência daquela parede de contenção; outras ações, também, foram
realizadas. – Lembrar, de todas, é querer demais, também, para um fato ocorrido
a mais de 60 anos.
Ao final, as estratégias deram
certo e, entre mortos e feridos, todos se salvaram.
A parede não se rompeu.
Usina Paranaguá, a campeã estadual de produção
Como foi visto, a visita à represa
levou o grupo a fazer uma viagem de volta aos velhos tempos, quando a Usina estava
em pleno funcionamento e se destacava sempre, mantendo-se entre as mais
produtivas do Estado, muitas vezes, campeã da produção. Esse fato se festejava
com a marcha carnavalesca, composta por um morador, “Seo” Edmundo Passos, cuja
letra, lembrada pela então moradora, Nilza Castor, transcreveremos a seguir:
Alô Paranaguá!
Alô, alô, alô Paranaguá, \ és da
Bahia uma das primeiras, \ agora vamos todos comemorar, \ Paranaguá é a Suíça
brasileira.
Já deu oitenta, olé, \ já deu
noventa, olá \ E os 180 já estão aí para completar. \
Agora vamos todos trabalhar. \
Que os duzentos estão bem perto de chegar.
*80, 90, 180 e 200 mil sacos de açúcar.
*Suiça Brasileira: referência ao Sr. Robert Durand, dono da
Usina Paranaguá, de nacionalidade suíça.
Antigos moradores
Dos antigos moradores, encontramos
“Seo” Anísio e D. Eremita, casal que continua a residir no povoado de
Paranaguá. Encontramos, também, dentre os mais antigos, D. Dadinha. Descobrimos
algo muito interessante: - ela ajudou D.
Bem a amamentar Nilzélia, que
estava ali no passeio. Ambas, ao se encontrarem,
ficaram muito emocionadas e fomos
testemunhas de um grande abraço. O “irmão de leite” não estava presente.
A Escola
Na Escola João Francisco da Costa Pinto, (nome do antigo proprietário da
Usina) fiz somente os meus 3 primeiros anos de estudo, porque, no ano seguinte,
1958, fui morar em Feira de Santana.
A escola era mantida pela Usina Paranaguá,
com três Professoras: Mariá, Ubaldina e Marenildes.
Era oferecido o curso primário,
completo, que se estendia por cinco anos. Muitos fatos ocorridos nessa Escola,
também, foram lembrados. Essa Escola não existe mais.
Hoje, existe a Escola Municipal Robert Durand , que funciona em um prédio próprio, com duas turmas,
multiseriadas, ambas, com alunos da Educação Infantil e do 1º ao 4º ano, antiga
3ª série do Ensino Fundamental.
Do 5º. Ano ao nono ano, os alunos
vão estudar em Rio Fundo. Daí, vão a Terra Nova, para fazer o segundo grau.
Tivemos a grata satisfação de
conhecer a Profa. Eliete, que hoje atua como Professora, na Escola Robert
Durand.
Um fato interessante é que o número
de alunos (23, nas duas turmas) diminui a cada ano. Diz-se que é porque, hoje,
a mulher de Paranaguá não quer mais ter filhos. Ela liga as trompas.
Paranaguá e o Brasil
*Nota-se que quase todos os maiores problemas do Brasil estão, também,
acontecendo em Paranaguá:
- a educação é mal assistida, o
que obriga as Professoras a inventar e a usar cada vez mais a sua criatividade,
para cumprir a sua missão;
- as crianças e os adolescentes
são obrigados a ir, cada vez mais distante, em busca de uma escola, se quiserem
continuar os estudos;
- a saúde apresenta uma situação
deplorável;
- ao/as adolescentes vivem em
situação de risco, vulneráveis à prostituição;
- o homem do povo tem os seus
direitos usurpados para beneficiar a alguns;
- além de muitos outros que
conhecemos.
*Isso é Paranaguá.
*Isso é Brasil.
*O povo continua calado, acomodado.
Nena sumiu
Bau, que voltou a Terra Nova para
buscar o carro, preparou uma lotação com os que queriam voltar de carro e,
quando estava quase saindo, alguém perguntou:
- Cadê Nena?
Saímos a procurar.
Fomos nos sanitários dos dois
bares; perguntamos às pessoas, nas ruas, se viram um rapaz simpático e
sorridente passar por ali; e seguimos procurando. O rapaz de um dos bares
perguntou se ele não tinha saído com uma das meninas do lugar, que estavam por
ali.
Dissemos que não!
Claro!
Nena é um rapaz sério.
Entre nós, alguém perguntou:
- Será que foi sequestrado?
Firmes nessa procura, dissemos:
- Não sairemos daqui, enquanto
Nena não aparecer. Vamos tomar, ou melhor, vamos beber mais uma, naquele outro bar,
para ver se ele aparece.
Depois do terceiro litro, Nena não
apareceu.
Então, resolvemos: - Bau, você vai
a Terra Nova com quem não quiser voltar a pé e, se encontrar Nena, volte aqui
para avisar.
Bau e mais três do grupo entraram
no carro e foram para Terra Nova.
Logo adiante, encontraram Nena.
Retornaram a Paranaguá e Nena
seguiu em frente para Terra Nova.
Chegando em Paranaguá, encontraram
os três que ficaram em vigília: Tonho, Cosme e Nilson.
Estavam ansiosos.
Bebiam mais algumas para aliviar a
tensão e diminuir a preocupação, enquanto esperavam notícias de Nena.
Então, Bau disse: - Sobe todo
mundo aqui.
Éramos sete.
Arrumamos três na frente e quatro,
no banco de trás, e rumamos para encontrar com Nena, no caminho de Terra Nova.
Ao encontrá-lo, bem mais adiante,
saltamos, liberamos Bau para levar o povo para Terra Nova e seguimos a pé:
Eu(Cosme), Nilson, Tonho e Nena.
Curioso?
Quer saber o que aconteceu?
Nena disse que, no bar, tinha dito
a Tonho e a Nilson que ia adiantar. E eles, envolvidos pelas atrações do lugar
– música, cerveja, tiragosto, dentre
outros. - não ouviram.
Tendo sido dada a explicação,
seguimos em frente, contando casos, alguns nem tão verdadeiros, dando muita
risada. Mas a Caminhada foi gostosa.
Terra Nova à vista
Chegando em Terra Nova, fizemos
uma parada no bar de Caípe. Mais algumas cervejas e umas cachacinhas da região
foram consumidas.
O pessoal, que tinha chegado
antes, veio ao nosso encontro.
Do mercado, vinha um som, indicando
que um forró acontecia ali. Mudamos para lá e aproveitamos, já misturados às
demais pessoas que ali se divertiam. Um certo tempo depois, nos separamos, cada
um indo para casa.
O Beliscão
Ao chegar em casa, Cosme e Tonho, encontraram
outros membros do grupo que estavam de saída para O Beliscão.
Claro!
Voltaram\voltamos da porta da rua
e seguimos para O Beliscão. Foi também um bom momento.
Brincamos, dançamos e nos
divertimos, até uma da manhã. E, ao chegar em casa, depois de um banho frio e
reconfortante, comemos um sarapatel e fomos deitar.
*Estão esperando mais o quê? Vão dormir, também.
XXX ------------ XXX
*Os povoados Paranaguá e Terra Nova estavam situados no distrito
de Rio Fundo, Município de Santo Amaro da Purificação, Estado da Bahia, Brasil.
*Nesses povoados estavam instaladas e em pleno funcionamento a
Usina
Paranaguá e a Usina Terra Nova, ambas de cana de açúcar.
*O povoado de Terra Nova foi elevado à condição de cidade/município,
em 1960.
*O Povoado de Paranaguá e o Distrito de Rio Fundo passaram a
pertencer ao Município de Terra Nova.
Próximas notícias, somente após a II Caminhada.
Um
abraço!Prof. Cosme Castor de Cerqueira
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