segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Educação e Sociedade: Brasileiro, quem é esse?


Brasileiro, quem é esse?

 

No Dom, 24/01/2021 11:16, recebi o texto abaixo, por email, onde o autor, Prof. Lago, fala sobre o “caráter médio do brasileiro(a) comum”.

Vejamos:

 

Muito bom o texto abaixo. 

Nele, o professor Lago mostra (com frieza e sem romantismo) o quanto fomos enganados sobre a *“qualidade”* do caráter médio do brasileiro(a) comum. 

Segundo autor... ele é apenas um cretino. 

Ponto de vista interessante. 

DN

👇

*O brasileiro médio: um contraponto ao que diz Suassuna*

 

Por Ivann Lago

Professor e Doutor em Sociologia Política

 

“O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; *deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos*, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.

 

Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.

 

Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.

 

Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.

 

No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.

 

Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.

 

O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.

 

O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.

 

Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.

 

Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)

 

Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.

 

Agora esse “cidadão comum” tem voz. Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.

 

Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.

 

Ao assistir ao show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.

O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.

Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.

 

O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício. 

 

Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem

 representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar

 como é possível que um Presidente da República consiga ser tão

 indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um

 terço da população. A questão a ser respondida é: como milhões de

 brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, 

intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-

se representados por tal governo?”

Educação e a Educação no Brasil: "A invisibilidade dos Professores"


Retorno às aulas, na pandemia:
- Os Professores foram consultados?
- As aulas serão reiniciadas sem eles?




 

Educação e Religiosidade: Cristo nos convoca

 

Cristo nos convoca

 

No Evangelho, vimos que Jesus Cristo

 

convoca Sua equipe.

 

Por isso, lembramos que:

 

- CRISTO CONTINUA CONTANDO COM VOCE!

 

Ele aguarda a sua resposta.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Educação e Religiosidade: Bíblia: lavar as mãos, quarentena e isolamento

 Meus Amigos


Muitas vezes, a gente não acredita na sabedoria das palavras da Bíblia.

Se observarmos bem, ali estão as palavras que norteiam os nossos caminhos.

Vejam essa mensagem que recebi, ontem (07Jan21), pelo Whats App:

Bíblia: lavar as mãos, quarentena e isolamento

 

*🤔Quem inventou as três regras básicas para nos proteger?*

 

 *1 - Distância?*

 

 *2 - Higiene das mãos?*

 

 *3 - Uso de máscara?*

 

  Essas leis foram dadas à nação de Israel, há 3500 anos.  Sabia?  Portanto, procure na Bíblia!  📖 

 

*1 - ÊXODO 30: 18-21 - Lave as mãos.*

 

*2 - LEVÍTICO 13: 4, 5, 46 - Se tiver sintomas, mantenha distância, cubra a boca e evite o contato.*

 

 *3 - LEVÍTICO 13: 4, 5 - Quem está infectado, deve permanecer entre 7 e 14 dias em quarentena.*

 

 *_E ainda há quem duvide que a Bíblia seja um livro de sabedoria !!!_*

 EU AMO ESTA ANALOGIA:

 - Quando DEUS quis criar peixes falou com o mar;

 - Quando DEUS quis criar árvores, falou com a terra;

 - Mas quando DEUS quis criar o homem ele se voltou para si mesmo.

 - Então DEUS disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança".

 Nota:

 - Se você tirar um peixe da água, ele morrerá; e quando você remove uma árvore do solo, ela também morre.

 - Da mesma forma, quando o homem se desconecta de DEUS, ele morre.

 - DEUS é o nosso ambiente natural. Fomos criados para viver na presença DELE. Temos que estar conectados com Ele porque somente com Ele a vida existe.

 - Vamos ficar conectados com DEUS .

 - Lembre-se de que a água sem peixe ainda é água, mas peixes sem água não são nada.

 - O solo sem a árvore ainda é solo, mas a árvore sem solo não é nada.

 - Deus sem homem ainda é Deus, mas o homem sem DEUS não é nada;

 - Se esta mensagem chega até você e você a compartilha com outras pessoas, é chamado de evangelização.

 

*Deus abençoe a todos!*