quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Educação e Arte continuam na Exposição "Pedro Ferreira: escultor baiano"

A Profª Maria Lucila, Coordenadora da Exposição, cedeu a este Blog o texto e as fotos sobre a vida e as obras do escultor Pedro Ferreira, que apresentamos a seguir:



Postado por EDDY SANTHOS | Categoria Brasil
Em comemoração ao aniversário do escultor baiano Pedro Ferreira, a Rede Baiana de Rádio (RBR) promove exposições com obras do artista. As exposições serão organizadas por Maria Lucila Ferreira de Pinho, sobrinha e pesquisadora da vida do escultor, e tem por finalidade fortalecer a divulgação da arte na Bahia e no Brasil. Pedro Ferreira é autor do Monumento do Cristo Redentor em Amargosa.
Vida
Nascido em 17 de setembro de 1896, em Santo Amaro da Purificação, aos 13 anos Pedro Ferreira iniciou sua vida artística. Oito anos depois, recebeu a 1ª medalha de ouro na Exposição do Liceu de Artes e Ofícios com a imagem de São Sebastião, adquirida por Dr. Theodoro Sampaio. Em 1922, apresentou na exposição do Rio de Janeiro a imagem do Cristo Agonizante, recebendo a 2ª medalha de ouro.
Frequentou o curso de modelagem e desenho na Escola de Belas Artes da Bahia, deixando de cursar escultura por falta de professor. Por isso, costumava dizer: “sou escultor por mim mesmo”. Na Faculdade de Medicina da Ufba, frequentou o curso de Anatomia.
Ao visitar seu atelier, o renomado professor Caio Moura disse: “Pedro, você sabe mais anatomia que eu”. Foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios e discípulo de Alberto Valença. Em 1933, expôs em Amargosa, quando então conheceu Almira Vaz, com quem se casou e teve quatro filhos. Em 1945, recebeu em seu ateliê Mário Cravo Junior, que passou a trabalhar aprendendo regras gerais de anatomia em cedro e jacarandá.
As esculturas de Pedro Ferreira ficaram conhecidas por imprimir vida, movimento e angústia as pessoas celestes. Além de obras em vários estados do país, o escultor tem trabalhos na Alemanha. Uma das suas esculturas mais famosa é: A Visão de São Francisco (1930), que possui três metros de altura e está na Igreja de São Francisco, em Salvador.





sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Educação e Civismo: Independência ou Morte? Algumas considerações



O Brasil tem muito a comemorar se for rever a sua história? Tem a sua vida registrada oficialmente a partir da invasão dos europeus, por volta do ano de 1500, como se fossem eles os seus primeiros habitantes. Portugueses, Espanhóis, Ingleses, Holandeses, Franceses e outros que se consideravam povos civilizados, ignoraram os donos da terra e, detentores de armas mais potentes, se apossaram de todo o território sul-americano, especialmente, do brasileiro.
Não satisfeitos, dizimaram quase todos os moradores donos das terras, chamados de índios, e escravizaram os sobreviventes. Para completar, trouxeram africanos, também escravizados.
Independência ou morte?
Truculência sempre foi a ordem do dia. Poder e prepotência massacrando o povo humilde, enquanto os poderosos, banqueiros, grandes produtores rurais, empresários, dentre outros, sempre beneficiados e protegidos, cumprem a sua missão de manter e garantir a permanência dos invasores que, hoje, exploram, inclusive, a floresta amazônica, com a desculpa de defender o pulmão do mundo. Mas que pulmão querem resguardar: o biológico ou o econômico?
Independência ou Morte?
“Se for para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”, diz a história contada pelo poder dominante, que obriga crianças, jovens e adultos a estudar e aprender em nossas escolas, essa história encomendada. O Príncipe que dizem ter pronunciado essa frase, na verdade, ficou no Brasil para agradar ao povo ou para garantir o domínio dos invasores e opressores portugueses, para que outros não tomassem seu lugar?  E assim, dividiram o País em Capitanias Hereditárias. Essa divisão foi reforçada, principalmente, em 1964 e, passada de pai para filhos e netos, que continuam se perpetuando no poder.

Independência ou Morte?


E em Feira de Santana? Quem já foi, quer deixar de ser? Brigam muito para manter a marcha das Capitanias Hereditárias por amor ao povo ou por amor encomendado? Os representantes e/ou descendentes dos senhores das Capitanias Hereditárias querem continuar no poder para agradar aos patrões invasores. A situação é tão confortável que os que um dia saíram, querem sempre voltar. Assim, poderão continuar gozando das benesses do poder.
Independência ou Morte?
Mataram a Juventude. Abandonaram a Juventude à própria sorte. A Família e a Escola dizem não ter mais controle e não saber mais o que fazer. O Governo pensa somente em repressão e quer ampliar a abrangência de suas garras, com medidas como diminuir a idade da maioridade, dentre outras. O Sistema de Educação continua o mesmo da época da ditadura, sempre demonstrando ter assimilado muito bem as malvadezas ministradas pelos mestres que por ali passaram. À Juventude se referem sempre com expressões de condenação: - Não quer nada! É irresponsável. E, como se tivessem algum interesse em entender e ajudar à juventude, perguntam: o que fazer?
Independência ou Morte?


O Sete de Setembro, hoje, retrata bem esse abandono. O jovem não sente nenhuma atração para celebrá-lo. Também, foi alijado da festa, onde, este ano de 2012, além de militares, encontramos jovens em duas ou três fanfarras e em um grupo portando faixas com nome de Desbravadores, que pertencem a uma igreja que não se identifica. E, também, jovens da Escola Militar, que ocupam a Escola Diva Portela, no bairro do Campo Limpo, de onde a juventude do bairro foi impedida de continuar frequentando, tendo que ir estudar em escolas de outros bairros. E a sociedade ainda diz não saber o que fazer com a juventude, como se realmente essa fosse uma preocupação que merecesse a sua atenção.
Independência ou Morte?
Por fim, o Povo. O Povo? É realmente motivo de preocupação dos dirigentes do País? Sim. Alguém duvida? É ano de eleição. Mas não se pode dar muita asa ao povo. Vamos mantê-lo distraído com pequenos favores, com passeios ou caminhadas, desfiles militares e outros meios, assim eles esquecem até de participar de “Gritos de excluídos” e/ou de outros gritos. Mas, neste Sete de Setembro, em Feira de Santana, não teve o Grito dos excluídos. O que terá acontecido? Não tem mais excluídos?
Independência ou Morte?
Morte? Não. Basta.
Independência, liberdade e vida para todo o povo brasileiro!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Educação e Arte na exposição: "Pedro Ferreira: escultor baiano"



Educação por toda a Vida, em nome da educadora Profª Maria Lucila Ferreira de Pinho, convida a todos para visitar a esposição "Pedro Ferreira: escultor baiano", nos próximos dias 10, 11 e 12 de setembro, no Museu Parque do Saber, na cidade de Feira de Santana - Bahia - Brasil.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Educação, Política, Direito e Justiça




Amigos

Recebi um email falando sobre a Justiça e sua aplicação.
É uma verdadeira “Aula de Direito”, mostrando a cada um de nós que devemos usar os nossos direitos. Jamais devemos omitir a nossa opinião, nem renunciar aos nossos direitos e, nem mesmo, deixar que outros decidam por nós.
Devemos sair do nosso comodismo e partir para a ação, sempre que essa ação venha a beneficiar o nosso irmão, a nossa comunidade.
Essa época de eleição nos traz o melhor exemplo de comodismo: votamos pela vontade dos outros.
Votamos porque as notícias dizem que aquele é o melhor candidato.
É melhor candidato para quem?
Ele vai defender os interesses de quem?
Foi o povo que escolheu os candidatos?
Foi dado ao povo o direito de escolher seus candidatos?
Já notou que você vota num candidato que você não escolheu?
Muitos votam porque, de alguma forma, esperam tirar vantagem da desonestidade da maioria dos candidatos eleitos.
Comentando com amigos, supostamente esclarecidos, sobre a escolha de candidatos que já provaram sua desonestidade ao terem exercido cargos políticos, fui surpreendido com a expressão criada há alguns anos: “Rouba mas faz”. E completou: “Se eu tivesse lá, também aproveitava para tirar o meu”.
Notem, na leitura do texto abaixo, que a ação do Professor de Direito foi injusta, mas todos calaram. Ninguém defendeu o colega que foi expulso injustamente da aula. Nem ele mesmo se defendeu.
Se você não for honesto na sua escolha, vai continuar sem recursos para se defender, elegendo gente desonesta para dirigir o seu Município, o seu Estado, o seu País. Então, não poderá reclamar do dirigente desonesto. Você o elegeu.

Leia o texto abaixo e use os seus direitos nesta eleição.
Lembre-se: não deixe que os outros decidam por você.


AULA DE DIREITO

Uma manhã, quando nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - gritou o desagradável professor.
Juan estava desconcertado.
Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala.
Todos estávamos assustados e indignados, porém ninguém falou nada.
- Agora sim! - e perguntou o professor - para que servem as leis?...
Seguíamos assustados porém pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade.
- Não! - respondia o professor.
- Para cumpri-las.
- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.
- Não!!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota.
- Até que enfim! É isso... para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor.
- Para diferençar o certo do errado... Para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém... respondam a esta pergunta:
Agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?...
Todos ficamos calados, ninguém respondia.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não!! - respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!!!- E por que ninguém fez nada a respeito?  Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?
- Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais!
- Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente.
Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos  perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.