sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Educação e Civismo: Independência ou Morte? Algumas considerações



O Brasil tem muito a comemorar se for rever a sua história? Tem a sua vida registrada oficialmente a partir da invasão dos europeus, por volta do ano de 1500, como se fossem eles os seus primeiros habitantes. Portugueses, Espanhóis, Ingleses, Holandeses, Franceses e outros que se consideravam povos civilizados, ignoraram os donos da terra e, detentores de armas mais potentes, se apossaram de todo o território sul-americano, especialmente, do brasileiro.
Não satisfeitos, dizimaram quase todos os moradores donos das terras, chamados de índios, e escravizaram os sobreviventes. Para completar, trouxeram africanos, também escravizados.
Independência ou morte?
Truculência sempre foi a ordem do dia. Poder e prepotência massacrando o povo humilde, enquanto os poderosos, banqueiros, grandes produtores rurais, empresários, dentre outros, sempre beneficiados e protegidos, cumprem a sua missão de manter e garantir a permanência dos invasores que, hoje, exploram, inclusive, a floresta amazônica, com a desculpa de defender o pulmão do mundo. Mas que pulmão querem resguardar: o biológico ou o econômico?
Independência ou Morte?
“Se for para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”, diz a história contada pelo poder dominante, que obriga crianças, jovens e adultos a estudar e aprender em nossas escolas, essa história encomendada. O Príncipe que dizem ter pronunciado essa frase, na verdade, ficou no Brasil para agradar ao povo ou para garantir o domínio dos invasores e opressores portugueses, para que outros não tomassem seu lugar?  E assim, dividiram o País em Capitanias Hereditárias. Essa divisão foi reforçada, principalmente, em 1964 e, passada de pai para filhos e netos, que continuam se perpetuando no poder.

Independência ou Morte?


E em Feira de Santana? Quem já foi, quer deixar de ser? Brigam muito para manter a marcha das Capitanias Hereditárias por amor ao povo ou por amor encomendado? Os representantes e/ou descendentes dos senhores das Capitanias Hereditárias querem continuar no poder para agradar aos patrões invasores. A situação é tão confortável que os que um dia saíram, querem sempre voltar. Assim, poderão continuar gozando das benesses do poder.
Independência ou Morte?
Mataram a Juventude. Abandonaram a Juventude à própria sorte. A Família e a Escola dizem não ter mais controle e não saber mais o que fazer. O Governo pensa somente em repressão e quer ampliar a abrangência de suas garras, com medidas como diminuir a idade da maioridade, dentre outras. O Sistema de Educação continua o mesmo da época da ditadura, sempre demonstrando ter assimilado muito bem as malvadezas ministradas pelos mestres que por ali passaram. À Juventude se referem sempre com expressões de condenação: - Não quer nada! É irresponsável. E, como se tivessem algum interesse em entender e ajudar à juventude, perguntam: o que fazer?
Independência ou Morte?


O Sete de Setembro, hoje, retrata bem esse abandono. O jovem não sente nenhuma atração para celebrá-lo. Também, foi alijado da festa, onde, este ano de 2012, além de militares, encontramos jovens em duas ou três fanfarras e em um grupo portando faixas com nome de Desbravadores, que pertencem a uma igreja que não se identifica. E, também, jovens da Escola Militar, que ocupam a Escola Diva Portela, no bairro do Campo Limpo, de onde a juventude do bairro foi impedida de continuar frequentando, tendo que ir estudar em escolas de outros bairros. E a sociedade ainda diz não saber o que fazer com a juventude, como se realmente essa fosse uma preocupação que merecesse a sua atenção.
Independência ou Morte?
Por fim, o Povo. O Povo? É realmente motivo de preocupação dos dirigentes do País? Sim. Alguém duvida? É ano de eleição. Mas não se pode dar muita asa ao povo. Vamos mantê-lo distraído com pequenos favores, com passeios ou caminhadas, desfiles militares e outros meios, assim eles esquecem até de participar de “Gritos de excluídos” e/ou de outros gritos. Mas, neste Sete de Setembro, em Feira de Santana, não teve o Grito dos excluídos. O que terá acontecido? Não tem mais excluídos?
Independência ou Morte?
Morte? Não. Basta.
Independência, liberdade e vida para todo o povo brasileiro!

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