Educação e saúde: um fato inusitado ou corriqueiro?
A educação e a saúde são dois setores muito maltratados pelos poderes públicos em nosso País.
Fatos bem mais críticos acontecem todos os dias,
Hoje, o fato que aqui relato aconteceu comigo.
Por isso, resolvi divulgá-lo.
Vejamos:
Eu, Professor,
após 13 anos de aposentado, me dirigi à Clínica Otorrinos, no bairro do
Sobradinho, na cidade de Feira de Santana, Estado da Bahia – Brasil, para
conseguir uma consulta médica, pelo PLANSERV, plano do funcionalismo público
estadual. Depois de esperar uns 20 minutos, fui chamado e atendido, por volta
das 16:30 horas, do dia 08 de julho de 2015.
Na consulta, o
médico resolveu solicitar um exame para verificar se eu estava com sinusite.
Pediu que eu levasse uma solicitação ao balcão de atendimento da clínica e disse
que logo, eu deveria ser chamado para fazer o exame. Realmente, poucos minutos
depois, fui chamado.
Chegando à sala
do médico, este me informou que não poderia fazer o exame porque o plano,
PLANSERV, não o havia liberado, alegando que esse mesmo exame havia sido feito
há 39 (Trinta e nove) dias, mais precisamente, no último dia 29 de maio. E o
médico concluiu que nada poderia fazer, nem mesmo passar qualquer medicação porque
não tinha os exames.
Diante disso,
eu perguntei ao médico que se o mesmo exame havia sido feito há 39 dias e os
sintomas eram os mesmos registrados na consulta anterior, como ele podia ali comprovar
pela minha ficha, diante dele, na internet, porque não poderia medicar? Ele
disse que só o faria, mediante a realização de novos exames. Tentei argumentar
mas ele foi inflexível: só o faria após novos exames. Suspendeu ali a consulta,
Voltei para
casa sem o exame e sem a conclusão da consulta.
Em casa,
telefonei para a Ouvidoria do PLANSERV e, após repetidas explicações, eles
concluíram que o médico da Otorrinos agiu corretamente, suspendendo a consulta,
sem passar qualquer medicação para mim, mesmo tendo um exame em mãos de 39 dias
passados e com a apresentação, por ele confirmada, dos mesmos sintomas da
consulta anterior.
Pergunta-se,
diante do momento de uma epidemia (dengue, chikungunya, zica vírus e síndrome
de guillan barret) ainda não oficialmente declarada que assola a região:
- Qual o nível
de responsabilidade desse médico, da clínica Otorrinos, que não quis ou
demonstrou não ter capacidade para medicar um paciente, apesar de ter em mãos
um exame recente, realizado devido aos mesmos sintomas apresentados por aquele
paciente nessa consulta e no momento anterior?
- Qual o nível
de responsabilidade da Ouvidoria do PLANSERV que aprovou a atitude desse
médico?
- Como fica a
situação do paciente (Eu) para com a própria saúde, sem a devida assistência, nesse
ambiente de epidemia oficialmente não declarada, na cidade de Feira de Santana,
com a recusa à concessão do tratamento, desse médico da clínica Otorrinos e do
PLANSERV?
Vale salientar
que o primeiro período de gripe aconteceu uns 15 dias depois de haver me
vacinado, na Campanha de Vacinação contra a Gripe.
Diante de tudo
isso, eu entreguei meu problema a Deus e voltei para casa para cuidar da gripe.
Resolvi
partilhar com você que lê esse relato, nesse momento.
Atenciosamente,
Cosme Castor de
Cerqueira
(75) 9157-9260 e
9832-0336
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