terça-feira, 14 de julho de 2020

Educação e Religiosidade: Somos um só povo, os Filhos de Deus




Somos um só povo, os Filhos de Deus
Cosme Castor
Li uma mensagem no Whats App, há poucos dias, e procurei entendê-la melhor.
Nela, dizem que, em relação a essa pandemia da corona vírus, as pessoas estão separadas em dois grupos diferentes e adversários.
Grupo 1: As pessoas que querem o isolamento.
Na descrição desse grupo, dizem que é compreensível que as pessoas tenham muito medo e acrescentam: “maioria de acomodados e aproveitadores, que colocam a economia em segundo plano”.
Grupo 2: As pessoas que pensam só em dinheiro.
Dizem que essas, também, têm medo e são os que estão sendo atingidos e se preocupam. Dizem, ainda, que esses “não têm recursos, nem mesmo para o básico e tudo que têm está em risco eminente”. Concluem que preferem o risco de voltar ao trabalho e de se contaminar com o vírus.
Refletindo sobre a mensagem:
A pessoa humana ainda demonstra desconhecer o sentido da vida. Por isso, Deus enviou Jesus Cristo, para que todos sejam um (Jo17,21). E também para que todos tenham vida e vida em abundância (Jo10,10), para ser vivida em comunidade (Atos2,42-47).
Vê-se que Deus não estabeleceu normas para dividir e classificar as pessoas em grupos, muito menos, em grupos de opressores abastados, ou de oprimidos acomodados, aproveitadores ou miseráveis.
O homem rejeitou a proposta de Deus porque sabia que as suas obras seriam reprovadas (Jo3,20). Assim, o próprio homem criou esse espírito de divisão: uma forma de enganar o povo, jogando um contra o outro, ambos na condição exclusiva de subserviência.
Nasceram daí as classes sociais, mantidas cada uma em determinado patamar. As classes, que se fizeram mais poderosas, assumiram o “direito” de explorar as demais.
Essa ideia da divisão em grupos é bem conveniente para quem sempre explorou o outro. Visando ao próprio benefício, alimenta esse sistema perverso do capitalismo, que consiste na exploração da pessoa humana.
Para os exploradores, a pessoa humana é apenas mais um equipamento a ser usado. Como os demais, se ficar velho, não serve mais para produzir. Então, deve ser descartado, como disse um dos muitos Ministros da Saúde, do atual sinistro governo brasileiro.
No mundo, especialmente, no Brasil, estamos vivendo uma época semelhante à que Jesus viveu aqui na terra. O Antigo Testamento denuncia e, no Novo Testamento, o próprio Jesus confirma que os homens não o ouvem mais e não aceitam o anúncio da Palavra de Deus.
O homem substitui Deus por coisas e valores que produzem os prazeres imediatos e passageiros, do aqui e agora. Nada constante. Pura ilusão. Mas atende à maldade que está encravada em seu coração.
Jesus insiste em convidar o povo à conversão. Como é ignorado, ele alerta essa gente para o perigo que correm se continuarem preferindo seguir os próprios anseios de poder e auto suficiência.
Jesus condena, de tal forma, essa situação de insistência em divisões, do não arrependimento e de ignorância dos povos, que usa palavras bem incisivas para alertá-los de que esse caminho leva à destruição.
Podemos ver na Bíblia, em Mt11,20-24, que Jesus censura as cidades, onde Ele havia feito muitos milagres.
De tão incisivo, Jesus até ameaçou, inclusive, a cidade de Cafarnaum, onde morou por muito tempo. Disse que a sua condenação ia ser pior do que a da cidade de Sodoma, uma das que foram destruídas, exatamente, pela sua auto suficiência e pelos seus pecados, semelhantes ao que se vê, hoje, no Brasil.
Voltando aos grupos:
No grupo 2, quando as pessoas dizem “voltar ao trabalho”, referem-se aos empregados delas. Os empregados devem voltar ao trabalho.
Dizem não ter recursos, mas eles são os verdadeiros abastados.  São os corruptos do mundo empresarial, político, jurídico e religioso, dentre outros que, inclusive, se dizem cristãos.
No entanto, com os estudos que consegui realizar na minha caminhada pela vida, até aqui, eu entendo que um País deve viver em função do bem estar do seu povo.
Os ministérios, especialmente, o da economia, o da saúde, o da educação, o da justiça todos os demais, devem estar sempre a serviço da vida, visando a oferecer ao povo, especialmente, a cada cidadão, as condições ideais para o bem viver.
Conclusão:
Existe somente um grupo, no mundo:
- Nós, os filhos de Deus.
Por isso:
- Busquemos nossa paz interior!
- Afastemos a raiva do nosso coração!
- Vamos amar o outro, como Jesus nos ama! (Jo15,12).
Comece dentro de casa, pelo seu companheiro ou companheira.
Continue a amar no seu trabalho, na sua escola, na sua Igreja e em todo e qualquer ambiente por onde você andar.
Cuide-se!
Se puder, fique em casa!
Jesus te ama!
Um abraço do irmão,
Cosme Castor

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