Mais uma do "zap":
quarta-feira, 30 de junho de 2021
Educação e Religiosidade: "O caminho cristão e a morte de Lázaro Barbosa"
segunda-feira, 21 de junho de 2021
Educação e Vida: Solstício de Inverno
O "zap" nos presenteia com mais uma boa mensagem, aplicável a nossas vidas:
Solstício de
Inverno
Cosme Castor
Dom, 20/06/2021 21:01
Hoje dia 20 de junho no hemisfério
sul, o Sol incide no ponto mais inclinado da Terra, será o dia mais curto e a
noite mais longa do ano.
É o Solstício de Inverno que se
inicia.
As árvores se despedem das folhas e
o solo as transforma em adubo...
Como parte da Natureza, pra nós
também é hora de limpar, transformar em adubo aquilo que já serviu, mas não
serve mais;
Abrir espaços, deixar galhos à mostra
e aguardar.
Com reverência e intenção, abra seus
armários, da cozinha, do quarto, do coração, e tire tudo que é velho.
Devolva a semente para a terra.
Abra espaços para aguardar o novo da
próxima estação.
Renove, recicle, doe e espere;
Inverno é tempo de espera, de
tolerância, de observação, de cultuar o silêncio com sabedoria.
"Ouça com paciência e fale somente para ajudar”. 🥶❄️
quinta-feira, 10 de junho de 2021
Educação e Religiosidade: Conversa entre Cristãos do TLC
Conversa entre Cristãos do TLC
Qui, 10/06/2021 09:44
Conversa entre cristãos do
TLC - Treinamento de Liderança
Cristã,
na cidade de Feira de Santana,
Bahia/Brasil.
10Jun21:
(Cosme Castor)
Guy
Obrigado por essas suas palavras.
Elas nos ajudam a refletir sobre
"o que fiz, o que faço e o que devo fazer por Cristo?"
Assim aprendemos no TLC.
Divulgar o Evangelho de Jesus Cristo,
para a juventude, para casais e/ou para toda a gente,
APENAS NA TEORIA,
não é o suficiente.
Concordo com você:
- nós, cristãos, inclusive, os
católicos, também somos culpados por essa situação por que passa o Brasil e o
irmão brasileiro.
Pessoal:
. Vamos acordar!
. Vamos pisar no chão!
. Vamos nos livrar dessa armadilha do
demônio, que veio trazer desavença, discórdia, ódio e divisão entre os irmãos
cristãos e de outras denominações religiosas.
. Vamos deixar de alimentar esse
ódio.
. Vamos deixar de repassar essas
mensagens que só fazem dividir cada vez mais o nosso povo.
. Vamos deixar de ser instrumentos do
ódio, da bandidagem e da opressão.
Essas atitudes somente contribuem
para a destruição da vida do nosso povo.
VAMOS VOLTAR A SER INSTRUMENTOS DA
PAZ QUE JESUS CRISTO DEU PARA NÓS.
SEMPRE MAIS ALTO!
SALVE MARIA!
Palavras de Guy:
"Tudo está acontecendo por culpa de vários amigos, parentes,
religiosos, TLC, encontro de casais, professores, advogados,
profissionais liberais. Estou muito envergonhado com que está
acontecendo no Brasil".
Educação e Religiosidade: O Evangelho de Cristo em nossas vidas
O Evangelho de
Cristo em nossas vidas
Cosme
Castor / Qui, 10/06/2021 09:47
Amigos e amigas
Hoje, 09Jun21, na homilia da Missa das 18 horas, na TV Aparecida, o
Padre nos fez refletir sobre as nossas atitudes diante do Evangelho de Jesus
Cristo, que nos manda:
- Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei!
Lembrou-nos que citamos o Evangelho quase sempre como um exemplo a ser
seguido por todos.
Quando a mensagem nos agrada, assumimos e nos colocamos como exemplo de
seguidores de Jesus Cristo.
Quando não nos agrada, sempre a citamos para os outros seguirem.
Para nós, "entra por um ouvido e sai pelo outro", como o Padre
citou.
Fazemos de conta que não entendemos bem a mensagem.
Amar o outro, sim; se o outro nos agrada.
Se nos desagrada, não temos nenhuma obrigação de querer o bem desse
outro. (?)
Também, na Encíclica Fratelli Tutti,
(somos todos irmãos)
estudada em 5 encontros semanais,
na Paróquia de Todos os Santos/Arquidiocese de Feira de Santana, Bahia,
o Papa Francisco nos leva a uma reflexão sobre a nossa experiência de
vida, junto a Deus e aos irmãos, na família e na comunidade.
Ele sugere que essa reflexão aconteça entre os povos do mundo
inteiro.
Claro que não se consegue esgotar os estudos em tão pouco tempo.
Assim, por enquanto,
ficam algumas perguntas para nós:
- tenho conseguido viver conforme os ensinamentos de Jesus Cristo?
- quando, rezando o Pai Nosso, dizemos:
"seja feita a Vossa vontade",
é isso mesmo que queremos dizer?
ou
completamos, dizendo:
"contanto que a Vossa vontade seja igual à minha"?
- nas oportunidades que temos de nos comunicarmos com os nossos irmãos,
através do "zap" e de outros meios:
. temos distribuído mensagens que transmitem amor a todas as pessoas?
ou
. temos distribuído mensagens que provocam ódio, rancor, violência,
divisões e discriminação, dentro da comunidade a que estamos integrados?
Amigos e amigas:
. ainda é tempo de seguir, de verdade, os ensinamentos de Jesus Cristo,
fazendo como Maria, Mãe de Jesus e nossa, inspirada pelo Espírito Santo, nos
orientou:
- FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER!
Confesso que tenho falhado, dentro e fora de casa; perdoem-me;
mas
vou me vigiar para conseguir, a cada dia, ser mais fiel a Jesus Cristo e
aos irmãos.
Um abraço!
Do irmão em Cristo,
Cosme Castor.
terça-feira, 8 de junho de 2021
Educação e Meio Ambiente: Jesuítas lançam ‘Grito pela Vida na Amazônia’
O "zap" funciona, mais uma vez:
Jesuítas lançam ‘Grito pela Vida na Amazônia’
Publicado em 8
de junho de 2021
O
Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado no último 5 de junho, passou. Mas, o
lamento e a indignação pela forma com que a agenda ambiental brasileira tem
sido negligenciada por suas autoridades, não. Diante disso, a Preferência
Apostólica Amazônia da Província dos Jesuítas do Brasil, por meio de suas obras
e presenças apostólicas, vem a público alertar a população e seus governos
sobre os impactos e perigos desta negligência e falta de cuidados com a nossa
Casa Comum e seus habitantes, sobretudo aqueles que ferem o território
amazônico.
Vale
lembrar que o Dia Mundial do Meio Ambiente foi recomendado pela Organização das
Nações Unidas (ONU) no ano de 1972, na Conferência de Estocolmo – reunião marco
na tentativa de melhorar as relações do homem com o planeta. A ideia foi chamar
a atenção das pessoas e dos governos sobre as questões ambientais e cuidados
necessários para preservar os recursos naturais. Diante disso, é dever de todos
potencializar uma cultura de cuidado para um desenvolvimento sustentável e integral
e isso ultrapassa uma data, se torna atitude contínua.
Por isso, lamentamos e nos indignamos pela
forma com que a agenda ambiental brasileira tem sido negligenciada por suas
autoridades. Nos últimos anos, observamos o agravamento da devastação do meio
ambiente provocado pelo aumento dos incêndios, garimpo ilegal, desmatamentos e
grilagem de terras em algumas partes do País, mas, sobretudo, na Amazônia
brasileira.
O desmonte de órgãos ambientais em conjunto
com a flexibilização das políticas de controle do desmatamento e do fogo,
facilitam o avanço das grandes corporações empresariais transnacionais do
agronegócio e da mineração sobre áreas preservadas e ameaçam os modos de vida
dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. Diante dos absurdos
praticados pela atual política ambiental, manifestamos o nosso veemente repúdio
e destacamos:
·
O aumento
do desmatamento e dos incêndios é reflexo do desmonte de órgãos ambientais em
conjunto com a flexibilização das políticas de controle do desmatamento e do
fogo. Como parte da implementação desse desmonte, o orçamento do Ministério do
Meio Ambiente (MMA) praticamente desapareceu. Apesar do aumento do desmatamento
e dos incêndios florestais, o governo propôs para o ano de 2021 o orçamento
mais baixo dos últimos 21 anos para o ministério. O Projeto de Lei Orçamentária
Anual (PLOA) de 2021 (PL 28/2020) encaminhado pelo atual governo ao Congresso
previu 1,72 bilhões, com 88% do orçamento discricionário comprometido com
gastos administrativos1;
·
De acordo
com o presidente do Instituto Chico Mendes (ICMBio), por ausência de recursos
será necessário suspender os serviços e operações para fiscalização, prevenção
e combate a incêndios2. A omissão ou mesmo a ação deliberada do
Estado brasileiro com a não realização de ações voltadas para o combate aos
incêndios pode favorecer uma nova onda de incêndios em 2022, colocando em risco
os territórios e recursos naturais que constituem a base para a garantia do
direito à vida e a reprodução socioeconômica de diversos povos indígenas e
comunidades tradicionais, principalmente considerando o contexto da pandemia
que tem impactado de forma mais intensa e agravante a vida destes povos;
·
O Estado
brasileiro tem desestruturado instituições públicas como a Fundação Nacional do
Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra),
paralisando os processos de demarcação dos territórios tradicionais e reforma
agrária, categorias fundiárias das mais protetivas social e ambientalmente, que
poderia gerar diminuição da pobreza, desigualdades sociais e a proteção
ambiental para as presentes e futuras gerações;
·
As
investigações autorizadas pela Polícia Federal contra o ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles, junto com outros funcionários públicos – suspeitos de
envolvimento num esquema que facilitou a exportação ilegal de madeira para
países da Europa e dos Estados Unidos3, e outra recente autorizada
pela ministra Cármem Lúcia, descredenciam as ações do governo federal na agenda
ambiental;
·
O
lançamento da política de aluguel de unidades de conservação com o decreto nº
10.623 de 9 fevereiro de 2021, ‘Adote um parque’, onde grandes empresas têm se
mostrado interessadas4. O documento não traz com clareza os
mecanismos de execução, de gerência orçamentária dos parques, aponta um
insuficiente monitoramento e ainda o decreto não esclarece se haverá distinções
de adoção das UC’s de proteção integral e de uso sustentável – onde há
comunidades tradicionais. Além de tudo isso, o ICMBio aparece como órgão
gestor, porém no contexto da agenda ambiental do Ministério do Meio Ambiente há
um Grupo de trabalho que discute a possível fusão do órgão com o IBAMA o que
torna todo o processo pouco transparente;
·
A omissão
do Estado frente às graves violações dos direitos humanos a que estão sujeitos
os povos Yanomami e Munduruku, resultado de atividades realizadas em seus
territórios principalmente por garimpeiros ilegais, madeireiros e agronegócios;5
·
A entrega
dos territórios da Amazônia aos projetos do agronegócio, das mineradoras e das
hidrelétricas, e do favorecimento deste tipo de empreendimento, sem políticas
públicas de promoção e proteção da agricultura familiar, da pesca artesanal e
do extrativismo das unidades de conservação.
Como podemos notar, é urgente a promoção de
políticas públicas de proteção integral da Amazônia, de combate ao desmatamento
e às queimadas e do cuidado com toda a biodiversidade. Expressamos a nossa
solidariedade aos movimentos, organizações sociais e poderes públicos que
seguem em frente na resistência, na sabedoria ancestral dos povos e comunidades
tradicionais e na defesa do meio ambiente ecologicamente equilibrado, definido
como bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida das
presentes e futuras gerações.
Manifestamos o nosso pedido público por
justiça contra aqueles que estão violando as leis e atentando contra a
convivência pacífica no Brasil: garimpeiros, grileiros, empreendedores ilegais
e todos que acobertam as práticas criminosas de espoliação do meio ambiente, da
Amazônia. Manifestamos também o pedido público pela suspensão imediata da
tramitação do Projeto de Lei nº 2.633/2020 que trata sobre a regularização
fundiária e ameaça a vida de povos, comunidades tradicionais e a preservação da
biodiversidade. Pois, se aprovado, esse projeto vai acirrar ainda mais os
conflitos socioambientais e a violência no campo, além de não promover a
distribuição justa da terra e a preservação integral do meio ambiente.
A oportunidade também é de reafirmar o nosso
compromisso de seguir denunciando as práticas ilícitas e as posturas antiéticas
e de falso cristianismo que tratam de perverter os valores autênticos da
convivência social e da fé religiosa. Temos a Amazônia como uma eleição
peculiar em nossa missão evangelizadora no País e a história sociopolítica da
região com as causas de desigualdades sociais e persistentes atividades
predatórias da natureza que afetam a fauna e a flora nos indignam, pois atingem
diretamente os povos da floresta. Desta forma também, reiteramos o nosso apoio
incondicional aos povos indígenas e populações tradicionais do Brasil e seu
direito à vida e “vida em abundância” (Jo 10,10).
1 https://www.oc.eco.br/orcamento-meio-ambiente-e-o-menor-em-21-anos/
2 ICMBio
fica sem recursos para atividades básicas e pode paralisar de vez –
Sustentabilidade – Estadão (estadao.com.br)
4 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.623-de-9-de-fevereiro-de-2021-302915383
Manaus (AM), 8 de junho de 2021.