Olá Amigos
O zap, também, sempre traz coisas boas.
Desta vez, trouxe uma minibiografia de
Frei Félix de Pacatuba.
Meus filhos a receberam num dos grupos
de que participam e a passaram para mim.
Frei Félix foi a primeira pessoa que se
preocupou com a juventude de Feira de Santana.
Para tanto, ele fundou a Congregação
Mariana de Feira de Santana, que muito contribuiu para a formação dos jovens da
cidade e de cidades circunvizinhas.
Vejamos, então:
Cosme Castor
Qua, 24/11/2021 11:16
FREI FELIX DE PACATUBA: nascido em Pacatuba, cidade do interior de
Sergipe, em 25 de outubro de 1934, eram seus pais Agenor Carlos dos Santos e
Anita de Oliveira Melo, na pia batismal recebeu o nome de Aldemar Melo Santos,
ingressou na Ordem dos Frades Capuchinhos em fevereiro de 1948 na cidade de
Esplanada.
Foi ordenado Frade no Santuário na cidade de Loreto na Itália, onde fez
o curso de Teologia em 1960, passando a chamar-se de Frei Felix de Pacatuba.
Pela Ordem dos Capuchinhos foi representante do Brasil na França onde
defendeu tese em idioma Francês. Bacharel em História, mestrado em Sociologia e
Licenciado em Filosofia. Era poliglota, falava além do Português, Latim, Grego,
Italiano, Francês e Espanhol.
Foi professor do Colégio Pio X e da Universidade Unit, em Aracajú,
Sergipe.
Nomeado exerceu seu sacerdócio nas cidades de Maruim-Sergipe,
Salvador-Bahia e Alagoinhas-Bahia, onde foi responsável pela fundação da
Congregação Mariana.
Sendo transferido para Feira de Santana, foi nomeado Diretor Geral do
Colégio Santo Antônio, realizando um trabalho excepcional onde se destacou pelo
seu dinamismo, permanecendo até 1975.
Na Rádio Sociedade de Feira de Santana, assumiu o programa “Lições em
Cristo”, com a participação de jovens, com o objetivo de propagar e evangelizar
através dos meios de comunicação as mensagens cristãs.
Frei Felix conseguia conquistar o carinho de todos. Alguns amigos e
professores quando se referia a ele dizia: “Frei Felix era uma figura humana de
dimensões infinitas”.
Para o povo: “Frei Felix era um misto de carinho, bondade e
compreensão”. Para as pessoas simples ele era, “o homem que tinha as palavras
certas na hora em que se precisava ouvi-las, enfim: um místico”.
Algumas missas foram celebradas na Igreja Nossa Senhora dos Remédios,
tendo ocorrido no dia 14 de outubro de 1977 uma palestra proferida pelo Frei
Felix, cujo tema principal foi sobre “a importância do professor na sociedade”.
Foi nomeado Vigário para o Distrito de Humildes, e posteriormente
transferido para a cidade de Tanquinho.
Com o falecimento do Padre Aderbal Saback de Miranda, em 1979, foi
nomeado Vigário da Paróquia de Senhor dos Passos, onde concluiu a construção do
templo reinaugurado no mesmo ano.
Em 1982 implantou o movimento de Encontro de Casais com Cristo, dando um
novo impulso à Paróquia.
Convidado pela Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana, no
dia 1º de abril de 1985, realizou uma palestra cujo tema: “Pão e justiça para
os famintos da Nova República”, e na finalização de sua palestra ele questiona
–
“... A fome é falta de comida ou de justiça? Nosso país reclama uma
profunda transformação social. Ela tem que acontecer. Mas precisa atingir o
coração. Do contrário, o pecado estragará tudo mais uma vez. Se não crescer em
nós a fome de justiça, não desaparecerá nos outros a fome de pão. Uma fome
acaba com a outra. Mas, sem a conversão do egoísmo, cada um vai continuar
comendo sozinho o pão inteiro. O pão que falta ao irmão é a metade do pão nosso
de cada dia. Há muito que aprender com as crianças. Elas estão mais perto de
Deus. Para sentir fome de justiça, precisamos nos aproximar de Deus. Pois, para
repartir, temos que amar. Sem Deus, ninguém ama de verdade”.
Finalizando sua palestra ele concluiu:
“Bem aventurado os que repartirem o pão. Só metade. Basta para todos”.
Através da Lei nº 1683/93, Frei Felix de Pacatuba foi homenageado com a
denominação de uma rua em nosso município, conforme Art. 2º: Fica denominada
Rua Felix de Pacatuba, a via pública ora conhecida como Rua Amazonas.
Prefeitura Municipal de Feira de Santana, em 03 de setembro de 1993. Dr. João
Durval Carneiro. Prefeito. Autor: Oyama de Figueiredo.
Vítima de um infarto faleceu na madrugada do dia 4 de junho de 1990, em
sua residência no bairro Santa Mônica.
A morte de Frei Felix deixou consternada toda a comunidade de um modo
geral. O seu corpo foi velado na Capela do Hospital D. Pedro de Alcântara, onde
houve uma missa de corpo presente. Logo após, foi sepultado no Cemitério
Piedade, em Feira de Santana, Bahia.
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