quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Educação e Cultura: A CRIADORA DO DIA DO PROFESSOR

 Artigo recebido pelo zap, em 15.10.2024:

ANTONIETA DE BARROS A CRIADORA DO DIA DO PROFESSOR

Wellington Bahia Nkosi

Você sabe qual é a história por trás do Dia do Professor? Hoje eu vou te contar.

Neste 15 de outubro, data que nos acompanha desde a infância como o dia de agradecer e parabenizar nossos mestres, vamos resgatar a memória de Antonieta de Barros, uma mulher preta, professora e jornalista, filha de ex-escravizados, e responsável pela criação da Lei nº 145, de 12 de outubro de 1948.
Na época, Antonieta criou o Dia do Professor e o feriado escolar no estado de Santa Catarina. Só duas décadas depois, em outubro de 1963, que o então presidente João Goulart tornou a lei nacional.

Antonieta nasceu em 1901, em Florianópolis, e sua paixão pela educação iniciou ainda na infância, na casa da família que empregava sua mãe, Catarina Waltrick.
Antonieta lutou pela educação durante toda sua vida e marcou a história não apenas na área de ensino, mas, também, na política, sendo a primeira mulher a se eleger no Brasil. Ela conquistou a sua cadeira na Assembleia Legislativa no ano de 1934, pelo Partido Liberal Catarinense, eleita deputada estadual. Em 1948, foi eleita mais uma vez.
Em um de seus discursos no Congresso, Antonieta disse: "Educar é ensinar os outros a viver; é iluminar caminhos alheios; é amparar debilitados, transformando-os em fortes; é mostrar as veredas, apontar as escaladas, possibilitando avançar, sem muletas e sem tropeços; é transportar às almas que o Senhor nos confiar à força insuperável da Fé”.

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Educação e Música: Naquela Mesa

 Naquela Mesa

 

Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente o que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele tá doendo em mim

Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim

Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto, uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto dói a vida
Essa dor tão doída não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala do seu bandolim

Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim
Naquela mesa 'tá faltando ele
E a saudade dele 'tá doendo em mim

Fonte: LyricFind

Compositores: Sergio Bittencourt

Letra de Naquela mesa © Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda.


sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Educação e Cultura: O Professor, o Aluno e a Leitura

O Professor, o Aluno e a Leitura

 

“Eu li muitos livros e esqueci-me da maioria; mas então qual é o propósito da leitura? "

Essa foi a pergunta que um aluno fez uma vez ao seu professor.

O professor não respondeu na altura; no entanto, após alguns dias, enquanto ele e o jovem aluno estavam sentados perto de um rio, ele disse que estava com sede e pediu ao menino que lhe trouxesse um pouco de água com uma peneira velha e suja que estava em o chão.

O aluno se assustou, porque sabia que era um pedido sem lógica. No entanto, não pôde contradizer o seu mestre e, tendo tomado a ceda, começou a realizar esta absurda tarefa.

Toda vez que mergulhava a peneira no rio para trazer um pouco de água para levar o seu mestre, ele não conseguia nem dar um passo em direção a ele, pois não sobrava uma gota na peneira.

Ele tentou e tentou dezenas de vezes, mas por mais que ele tenha tentado correr mais rápido da costa para o seu mestre, a água continuou passando por todos os buracos da peneira e perdeu-se no caminho.

Exausto, sentou-se ao lado do Mestre e disse: "Não consigo arranjar água com essa peneira; perdoe-me, mestre, é impossível e eu falhei na minha tarefa".

“Não — respondeu o velho sorrindo — você não falhou. Olha a peneira, agora brilha, está limpa, está como nova. A água, que se filtra pelos seus buracos, limpou-a."

“Quando lês livros — continuou o velho mestre — és como uma peneira e eles são como água do rio. Não importa se você não consegue guardar na sua memória toda a água que eles deixam fluir em você; porque os livros com suas ideias, emoções, sentimentos, conhecimento, a verdade que você encontrará entre as suas páginas, limparão sua mente e espírito, e o tornarão uma pessoa melhor e renovada.

Este é o propósito da leitura

Via Denise Galvão


quarta-feira, 26 de junho de 2024

Educação e Religiosidade: Congregação Mariana de Feira de Santana

 Congregação Mariana de Feira de Santana

1962 - 1972

Congregado Mariano: Cosme Castor de Cerqueira

 

A Congregação Mariana de Feira de Santana, grupo de jovens da Igreja Católica, foi implantada por Frei Félix de Pacatuba, na comunidade dirigida pelos Padres Capuchinhos. 

Funcionou por 10 anos, entre 1962 e 1972. 

Nos últimos anos desse período, quando Frei Félix foi transferido para a cidade de Alagoinhas, esse trabalho de evangelização da juventude de Feira de Santana, na Congregação Mariana, funcionou sob o comando de Frei Camilo de Potenza Picena. 

A Congregação Mariana foi o primeiro movimento cristão, em Feira de Santana, voltado para a evangelização da juventude. 

Esse grupo de jovens se firmou e, sob a orientação de Frei Félix de Pacatuba, realizou belos trabalhos na comunidade, tais como:  

1. Programas de Rádio, na Rádio Sociedade de Feira de Santana: 

a) "Lições de Cristo", aos domingos, às 18:30 horas; 

b) "Hora da Ave Maria", às 5as. feiras, às 18 horas; este, acompanhando o Frei Félix.  

2. A Congregação Mariana e a Cruzada Eucarística: 

Buscando fazer um trabalho mais abrangente, foi criada a Ala Mirim da Congregação Mariana, visando acolher as crianças maiores da Cruzada Eucarística, que atingiam a fase da adolescência. 

A Cruzada Eucarística foi implantada em Feira de Santana, pelo Frei Mariano de Inhambupe e visava ao desenvolvimento de um trabalho de evangelização das crianças da comunidade.  

3. A Congregação Mariana e o Coral Santo Antônio: 

Tendo chegado em Feira de Santana, trazendo também a ideia de criação de um coral, Frei Marino de Offida fundou o Coral Santo Antônio. 

Para tanto, reuniu os Seminaristas do Convento dos Capuchinhos e os jovens da Congregação Mariana, que muito contribuíram para os primeiros passos e para o crescimento do Coral Santo Antônio. 

4. A Congregação Mariana e o SIM - Serviço de Integração do Migrante: 

Os congregados marianos participaram de várias atividades, colaborando com o SIM, junto ao Pastor Josué Melo. 

5. Criação de Grupos de Jovens: 

Os jovens da Congregação Mariana visitavam as comunidades nos bairros da cidade e reuniam os jovens, incentivando-os a formar um grupo e, juntos, participarem das atividades em prol de benefícios para as suas comunidades. 

Assim, foram criados vários grupos, em muitos bairros. 

Alguns desses grupos se destacaram, dentre eles, os dos bairros da Conceição e da Chácara São Cosme. 

6. Encontros Bíblicos: 

Nas casas dos Congregados Marianos e em outras casas da comunidade, foram realizados Encontros de Formação Bíblica, que tinha uma boa participação das famílias dos Congregados Marianos e de outras pessoas da comunidade. 

7. Urbanização de bairros da cidade: 

Tomando como base o bairro da Conceição, os jovens da Congregação Mariana reuniam as pessoas da comunidade para discutirem sobre as possíveis ações, visando à melhoria das condições de vida dos moradores daquela localidade. 

Na época, o bairro da Conceição era considerado muito afastado do centro da cidade e, provavelmente, por isso, era pouco assistido pelo governo municipal. 

Com os moradores do bairro da Conceição, os jovens da Congregação Mariana se organizavam e, formando uma comitiva mista, reivindicavam melhorias junto à Prefeitura Municipal. 

Assim, conseguiram levar os seguintes benefícios para os moradores do bairro da Conceição: 

a) criação de uma Associação de Moradores; 

b) construção de fossas sanitárias, nas casas; 

c) construção e funcionamento de uma Escola, com o curso Primário; 

d) implantação do serviço de transporte coletivo; 

e) outros. 

8. Atrativos para os jovens: 

Além das atividades voltadas para a comunidade, sabiamente, o Frei Félix levou os jovens a desenvolverem ações de formação, dentre elas: 

a)  Teatro: 

Os Congregados Marianos criavam peças de teatro, com temas bíblicos, e as apresentavam, sempre em consonância com o calendário litúrgico da Igreja. 

As apresentações aconteciam mais nos períodos do Natal e da Semana Santa, Mês de Maria, sempre nas áreas internas e externas da Igreja Santo Antônio, nos Capuchinhos. 

Atendendo a convites e buscando ampliar as ações evangelizadoras através do teatro, os Congregados Marianos apresentavam essas peças em diversas comunidades. 

b)  Quadrilha Junina: 

Durante os festejos de São João, os Congregados Marianos organizavam a Quadrilha Junina e, se divertindo, se apresentavam em Feira de Santana. Quando convidados, iam a outras cidades. 

c)  Futebol: 

No domingo, após a Missa, tinha sempre reunião. Nesse encontro dominical, após o momento de formação, eram traçados os planos de ação do grupo. 

Depois da reunião, os Congregados se reuniam para o baba, atividade que consistia num jogo de futebol, entre amigos. As meninas, junto aos meninos que não jogavam, ficavam por ali, no bate papo. 

Desse baba, surgiu o time da Congregação Mariana, que realizava jogos no campo do Convento dos Capuchinhos e em outras praças esportivas de Feira de Santana e de outras cidades. 

Vale salientar que, muitas vezes, esses jogos foram transmitidos pela Rádio Sociedade de Feira de Santana. 

d)  Passeios: 

Os congregados Marianos organizavam passeios, sempre ligados na missão de evangelização do próprio grupo e dos irmãos da comunidade visitada. 

Por isso, nessas comunidades, sempre promoviam encontros de formação com a comunidade jovem do local, que eram complementados com momentos de lazer e prática esportiva. 

Os símbolos da Congregação Mariana: 

1. A Bandeira: 

A Bandeira tem a forma retangular e é formada por 5 faixas, na horizontal, nas cores azul e branca.  

Começava pela parte superior, com a cor branca. 

Entre as 1a. e 5a. faixas, junto à margem esquerda, está inscrito o escudo da Congregação, que contém uma combinação das letras M, X e P. 

Essas letras indicavam a inicial M, do nome de Maria e as iniciais XP, do nome Cristo, na língua grega. 

Essas letras estão numa área azul, dentro de um hexágono. 

2. O lema da Congregação Mariana: 

O desenho, inscrito na bandeira, representa o lema da Congregação Mariana: 

"A Cristo, por Maria". 

3. Saudação: 

Os Congregados Marianos usavam a seguinte expressão para saudarem uns aos outros: 

- Salve Maria! 

4. Fita Azul: 

Nas celebrações litúrgicas, os Congregados Marianos usavam uma fita azul, pendurada no pescoço, que continha o escudo, acima descrito, no encontro das duas pontas da fita.

A Congregação Mariana  

contribuiu muito 

para a boa formação da juventude de

 Feira de Santana.

 

Educação e Religiosidade: Experiência de Deus

 Experiência de Deus

Resolvi fazer uma experiência de Deus.

Aproveitei a saudosa ausência de Nivaldo para ficar sozinho, em casa, no São João, em 2017.

O ausente: eu, Nivaldo ou nenhum dos dois?

Descobri:

- Eu estava só, mas nunca estive sozinho;

- Ao nascer, logo vi que eu não era eu. Eu era uma extensão de dois seres que já existiam e, por amor, me trouxeram para ser nós, com eles e outros.

Eu era nós: eu, meu pai e minha mãe.

Logo em seguida vi que eu era bem mais do que o nós que eu podia perceber.

Eu era eu, meu pai, (Frutuoso/Nonô de Paranaguá), minha mãe, (Feliciana/D. Bem), irmãos, avós, primos, amigos e mais um mundo de gente do povoado da Usina Terra Nova, da Usina Paranaguá, do município de Santo Amaro da Purificação, do estado da Bahia, do Brasil e de todo o mundo.

Quem disse que parou por aí?

A cada dia eu/nós era mais gente e mais gentes.

Eu/nós era um mundo de gente dentro de um mundo de 5 continentes, dentro de um mundo terra, que fica dentro de um mundo universo.

Descobri que eu jamais consigo ficar só.

Quanto ao eu/nós irmãos, inicialmente, encontrei Raimundo (Mundinho, irmão por parte de Pai), Nilda (Ia) e Nilza (Nena).

Depois, eu cheguei.

Minha avó Zéia, mãe de minha mãe, me disse que antes da minha chegada por aqui, 4 (quatro) irmãs e 1 (um) irmão tentaram vir e não conseguiram. Eu cheguei e fiquei.

Com isso, ela me chamou de “subejo da morte” (termo usado em substituição à expressão “resto da morte”) e disse que eu quase morri, mas resisti.

Minha Avó completou, dizendo que eu vim, cheguei forte, fiquei e segurei os que vieram depois de mim.

Sim!

Depois que eu cheguei, meus pais trouxeram mais 4 (quatro) eu/nós para ficar comigo e com todos nós:

- Nilzete (Nil);

- Nilson (Dica);

- Nivaldo (A ou Azinho ou Badinho); e

- Nilzélia, a caçula.

Portanto, jamais fui somente eu, jamais fui sozinho.

Hoje, aqui dentro de casa, Feira de Santana – Bahia, Brasil, eu senti mais de perto a presença de Deus em mim.

Jesus Cristo e Sua/nossa Mãe Maria estavam ali, também, comigo, a me acompanhar.

Essa presença se traduzia no meu recolhimento, sem solidão.

Isto porque percebia a companhia de Nivaldo, com seu jeito de brincar, de provocar a mim e a Nilson, principalmente, quando o tema era política brasileira.

Eu tinha também a companhia de todos os familiares, mesmo estando eles onde estavam, em Feira, em Terra Nova, em Salvador, em Gandu e em outras localidades, dançando o forró, ou não.

Tenho certeza de que, onde estavam, sentiam a minha presença, através das lembranças do meu jeito de ser, naquelas ocasiões.

Creio que diziam:

- Se painho estivesse aqui, (...);

- Se meu avô estivesse aqui, (...);

- Se Cosme estivesse aqui, (...);

- Se Dadai estivesse aqui, (...).

Creio que todos diziam, também:

- É como se ele estivesse aqui!

- Todos perguntam por ele!

- Tudo aqui nos faz lembrar dele!

- Mas ele quis ficar sozinho!

- Vamos respeitar!

E nem percebiam que eu estava ali, em cada um.

Nem lembraram que Nivaldo estava comigo e eu com ele.

E nem percebiam que todos eles estavam comigo e que não me deixaram só.

Nem percebiam que cada um era eu e, também, que eu sou cada um.

Descobri que a palavra EU é plural. Dispensa até a palavra NÓS, em determinadas situações.

Sinto que EU não sou somente EU.

Sou NÓS, um projeto de Deus

sexta-feira, 17 de maio de 2024

Educação e Poesia: Entre Amigos

 


ENTRE AMIGOS!

" Com a Pérola Negra,
tudo começou, 
ideias sugestões, 
o grupo proclamou,
depois de arrumado,
se estalou,
de Minas,
se convidou,
Celma e Claudinei,
a rainha é o rei 👑
um velho amigo resgatei,
de Feira de Santana eu aprovei,
professor Cosme sempre confiei,
da beira do rio,
pra mim sorria, 
eterna Lua 🌙
Érica!
Chega pra cá, 
entre as cruzes,
no pé do Morro do Pote,
a nossa sorte,
Lucinha nossa mascote,
cabra boa praça, 
Rio do Peixe que diga,
Maicon!
Foi na sombra do Juazeiro, 
numa prosa do dia inteiro, 
Marinalva tem de está nesse canteiro,
filha do velho Pascoal  
um homem o qual,
não terá um outro igual,
Martha!
A estrela do Natal,
do velho Chico, 
Sobradinho a Angico, 
SOCORRO!
Meiga uma grande amiga,
como poderia esquecer!
a Pernanbucana VERA,
você sempre é um prazer,
Libertino,
foi a Pérola que veio trazer...
POESIA, PROSA E AMIZADE...
UM GRUPO QUE NOS TRÁS FELICIDADE.
Maio 2024
(Kadu Vaqueiro)

terça-feira, 16 de abril de 2024

Educação e Alegria: Alegria e/ou tristeza

 Alegria e/ou tristeza

 

“Tristeza, por favor, vá embora”.

Sempre gostei de cantar e dançar ao som da música cantada por Beth Carvalho. Lembro que, nos carnavais, os foliões se esbaldavam em grandes bailes, nos salões, mandando a tristeza embora.

Mas não eram somente os foliões que eram atingidos por essa tristeza. No dia a dia, alguns fatos trazem a tristeza que insiste em se instalar na vida das pessoas.

Essa tristeza gosta muito de visitar os casais que se amam, nos momentos dos seus desencontros.

Quando um dos membros do casal quer conversar com o outro, tentando mostrar que aquele comportamento não ajuda ao bem-estar dos dois, o causador da desavença evita a conversa.

Se houver insistência, esse outro se faz de vítima e diz que é assim mesmo e que não vai mudar, agora, depois de velho/a. Alguns até dizem que puxou ao pai ou à mãe.

Deixam-se dominar e ainda e continuam fazendo questão de dizer que puxou aos pais, assim como seus irmãos/irmãs, como se fosse um fato positivo em sua vida.

Nem sempre esse tipo de comportamento traduz a verdade, mas é uma forma de fugir e/ou de justificar e de se acomodarem em suas atitudes.

O que os dois precisam descobrir é que fazer amor é bem mais prazeroso que fazer a guerra.

Os dois condenam as guerras, a violência, as discórdias e todos os desencontros de que têm conhecimento, inclusive, dos que são divulgados pelo celular, pelo rádio, pela televisão e por todos os meios de comunicação disponíveis, com suas verdades e mentiras.

Está na hora de descobrir que o amor e a paz só nos fazem o bem.

Está na hora de adotar o amor e a paz como forma de vida para o casal e para todas as pessoas, no Brasil e no mundo, todos os dias, o dia todo, por toda a vida, começando dentro de casa.

Vamos mandar a tristeza embora.

Vamos dizer a ela que nesse mundo não existe espaço para ela.

Vamos dizer a ela que ela não será mais bem recebida em nosso meio.

Vamos dizer a ela que, decisivamente, não a queremos por aqui.

Vamos dizer a ela: - Vá embora, tristeza!

Jesus vê a nossa tristeza, mas garante que essa tristeza não permanecerá em nós.

Ele diz:

“E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria”. (Jo 16,20)

E mais:

Este é o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros como eu vos amo. (Jo 15,12)

Vamos acreditar nessa promessa de Jesus! (Jo 16,20)

Vamos atender a esse mandamento de Jesus! (Jo 15,12)

Vamos adotar a alegria!

Vamos mudar de música e, como Caetano Veloso, dizer ao mundo:

“É hoje o dia da alegria

E a tristeza nem pode pensar em chegar”.

Vamos afirmar, todos os dias:

- A alegria tomou conta da minha vida!

terça-feira, 2 de abril de 2024

Educação e Amizade: O meu melhor Amigo

 

O meu melhor amigo

 

Para:Você​ Sáb, 30/03/2024 08:40

 

“O meu melhor amigo morreu numa tarde triste de sexta-feira. O sol ainda era quente e o calor era intenso. Morreu de um jeito cruel. Vítima de um sistema político e religioso que não sabia entender que *Deus prefere os miseráveis. Morreu porque amou demais; morreu porque não sabia mentir.

 

O meu melhor amigo não sabia ser indiferente. Viveu o tempo todo recolhendo os que estavam caídos e desacreditados. Ele foi um ser humano inesquecível. Entrava em lugares proibidos e dormia na casa de pessoas abomináveis. Trocou santos por Zaqueu, doutores por Mateus. Não se preocupava com o que os outros estavam achando dele, mas ocupava-se de sua vida como se cada instante vivido fosse o último.

 

Meu melhor amigo tinha o poder de ser irreverente. Ele olhava nos olhos dos fracassados e lhes restituía a coragem perdida. Segurava nas mãos dos cansados e os convencia que ainda lhes restavam forças para chegar.

 

O meu melhor amigo era desconcertante. Tinha o dom de confundir os sábios e encantar os simples. Eu, certa vez, também me encantei com ele. Chegou num dia em que eu não sei dizer qual foi. Chegou numa hora em que não sei precisar. Sei que chegou, sei que veio. Entrou pela porta da minha vida e nunca mais o deixei sair. Somos íntimos. Minha fala está presa à dele. Eu o admiro tanto que acabo tendo a pretensão de querer ser como ele. Já me peguei cantando para ele os versos de Tom Jobim: “Não há você sem mim e eu não existo sem você!” Ele sorri quando eu canto.

 

Meu melhor amigo me ensina a ser humano. Ele me ensina que a vida é uma orquestra linda, mas dói. Ele me ensina a apreciar os acordes tristes… e aí dói menos. A beleza distrai a tristeza. Foi assim que eu assisti à sua morte na *Sexta-feira Santa. Eu sabia que era passageira. Era apenas um interlúdio feito de acordes menores, dilacerantes de tão tristes. Meu amigo não sabe ser morto. Ele gosta é de ser vivo, vivente! E é assim que eu entendo a dinâmica da Ressurreição. Quando digo: “Ele está no meio de nós!” eu estou convidando o meu amigo a ser vivo através de mim. Quem ama, de verdade, leva sempre a criatura amada por onde vai. E é assim que o amor vai se tornando concreto no meio de nós. É assim que a vida vai ficando eterna… e a gente vai ressuscitando aos poucos…

 

Hoje, eu acordei mais feliz. Nada de especial me aconteceu. Apenas me recordei de que meu melhor amigo ainda acredita em mim, apesar de tudo. Eu sou um legítimo representante de sua ressurreição no mundo. Não posso me esquecer disso. As pessoas olham para mim… eu espero que elas não me vejam… eu espero que vejam o meu melhor amigo, em mim.”

 

Padre Fábio de Melo.

quinta-feira, 28 de março de 2024

Educação e Religiosidade: Quinta-Feira Santa

 

Quinta Feira Santa

Cosme Castor

Para: Você

Qui, 28/03/2024 10:39

Recebi de um amigo.

Resolvi repassar:

 

Hoje é um dia importante para todos os cristãos. 

Hoje, celebramos a CEIA. 

Ceia esta que Jesus reúne seus discípulos em uma mesa para uma refeição única e a mais importante que Ele realizou e deixou como exemplo para toda a humanidade 

        Antes de iniciar, Ele deu o maior exemplo de humildade, quando pegou uma bacia com uma jarra de água e lavou os pés dos seus discípulos.  

Em seguida foi para a mesa onde ceou com todos que estavam sentados à mesa, inclusive Judas que sabia que ia lhe trair. 

      Dando sequência, pegou o PÃO e depois o VINHO, elevou aos Céus, orando ao Pai e os CONSAGROU, simbolizando o CORPO e o SANGUE, respectivamente.  

    Vamos refletir sobre esse momento por todo o dia de hoje, entrando em comunhão com o CRISTO e nos alimentando, ESPIRITUALMENTE, DO CORPO E SANGUE do nosso único SALVADOR, JESUS CRISTO, que vive e reina na vida do CRISTÃO que confia NELE.

PENSE NISSO.  

Carlos Raimundo Lima.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Educação e Música: A Entrevista Musical



💫💫🎸🎷🎶🎵🎶🎵💫
*A ENTREVISTA MUSICAL:*
*1- QUANDO VOCÊ NASCEU ?*
Eu nasci há dez mil anos atrás. E não tem nada nesse Mundo que eu não saiba demais. 
*2- ONDE VOCÊ MORA?*
Moro num país tropical, abençoado por Deus,e bonito por natureza... 
Que beleza !
*3- QUE CONSELHO VOCÊ  DARIA PARA AS  PESSOAS DESANIMADAS?*
Canta, canta, minha gente, deixa a tristeza pra lá 
Canta  forte, canta alto,
que a vida vai melhorar.
Que a vida vai  melhorar, 
que a vida vai melhorar.
*4- QUAIS SÃO SEUS SONHOS?*
Os sonhos mais lindos sonhei, de quimeras mil um castelo ergui, e no seu   olhar, tonto de emoção, 
com sofreguidão mil venturas vivi.
*5- COMO CONSEGUE MANTER VIVA A ESPERANÇA DE UM MUNDO MELHOR?*
É o amor, 
que mexe com minha cabeça e me deixa assim.
*6- UMA META NA VIDA?*
Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar.
*7- DURANTE A QUARENTENA A QUEM VOCÊ RECORREU?*
Jesus Cristo! 
Jesus Cristo, 
Jesus Cristo eu estou aqui. 
*8- QUAL SEU CONSELHO A QUEM TEM MEDO?* 
Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus, pois ela, ela te sustentará.
*9- QUANDO VOCÊ ERA JOVEM QUAL ERA O SEU OBJETIVO?*
Nessa longa estrada da vida
vou correndo e não posso parar
Na esperança de ser campeão 
alcançando o primeiro lugar.
*10- E HOJE,* *COM MAIS EXPERIÊNCIA,*
*COMO VOCÊ ENCARA A VIDA?*
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
porque já chorei demais 
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz quem sabe
Só levo a certeza 
de que muito pouco eu sei
Eu nada sei.
*11-O QUE VOCÊ ESPERA DO FUTURO?*
Viver
e não ter a vergonha 
de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
a beleza de ser
um eterno aprendiz.
💫💫🎸🎷🎶🎵🎶🎵💫