O dia 28 de abril é o Dia Nacional da Caatinga.
E os demais dias do ano ... ! ... ?
Aí está uma prova de que a educação deve acontecer por toda a vida e não, apenas, em fases da vida.
O que acontece no Nordeste Brasileiro é digno do título de vergonha nacional.
O Nordeste só é visto pelos dirigentes de todo o País, inclusive, pelos que ali atuam, com o olhar de exploração. Elogiam a poesia, a música, as festas, a comida, a sua beleza natural, de uma forma tão romântica que parecem ser apaixonados por essa região.
No entanto, na prática, retiram do Nordeste toda a riqueza que ele oferece, inclusive a força da mão de obra nordestina que muito colaborou na construção do Brasil, principalmente, na de São Paulo, a maior cidade do País.
Um grande exemplo de maus tratos é a atual atitude do Governo da Bahia e dos Deputados da Assembleia Legislativa da Bahia que tiram as condições de vida e de trabalho dos Professores, anulando o Plano de Carreira, para que eles não eduquem a nossa gente. Assim, confirmam que têm medo de gente educada.
Não podemos mais aceitar que o Nordestino seja tratado como pedinte, tendo que implorar por caminhões de água da indústria da seca para conseguir sobreviver. É nessa região que se concentra o Bioma Caatinga.
Lembram que Luiz Gonzaga não teve muita oportunidade de acesso nem mesmo à educação por fases da vida que vocês oferecem a nossa gente? Ele, com o acesso à educação por toda a vida, na sua música, nos falou:
Vozes da Seca
Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos
Dirigentes brasileiros, não olhem o Nordeste, apenas, de quatro em quatro anos. O Nordeste tem água e tudo o mais que precisa para dar uma boa condição de vida a sua gente. Basta que vocês cumpram os compromissos assumidos com o povo na época de suas campanhas (ou enganações) políticas.
Abaixo, transcrevo e divido com vocês um email que recebi do amigo Prof. Toza Lima, brindando-nos com um excelente material sobre o Bioma Caatinga, de onde retirei as fotos e poesias que apresento nesta postagem:
Amigos (as)
Aos brasileiros, particularmente aqueles que nasceram e lutam pela preservação do bioma caatinga, a Biblioteca do Paiaiá lembra que no dia 28 de abril se comemora o dia Nacional da Caatinga. A Biblioteca também sugere que esse dia seja lembrado, festejado, comentado por todos, particularmente pelas escolas do ensino fundamental, médio e superior, bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, sindicatos, igrejas, emissoras de rádio e televisão, serviços de alto falante e quaisquer outros tipos de manifestações. Conclama também que essas comemorações prossigam e se transformem em temas de debates sobre a salvação/preservação do Bioma Caatinga no evento internacional Rio + 20.
Nesse foro de debates vamos procurar mostrar que a Caatinga temque ser valorizada, mesmo porque ela é o único bioma essencialmente brasileiro.
Pra quem interesse tiver de usar como textos de apoio às suas manifestações, seguem abaixo alguns sites (mas tem muito mais) sobre vários aspectos da Caatinga, sem esquecer, é claro, as músicas (Asa Branca, a Volta da Asa Branca e muitas outras) do nosso genial Gonzagão, que este está completando o seu primeiro centenário de nascimento.
Nesse foro de debates vamos procurar mostrar que a Caatinga temque ser valorizada, mesmo porque ela é o único bioma essencialmente brasileiro.
Pra quem interesse tiver de usar como textos de apoio às suas manifestações, seguem abaixo alguns sites (mas tem muito mais) sobre vários aspectos da Caatinga, sem esquecer, é claro, as músicas (Asa Branca, a Volta da Asa Branca e muitas outras) do nosso genial Gonzagão, que este está completando o seu primeiro centenário de nascimento.
Relação de sites selecionados sobre a Caatinga:
http://www.cavalgadadaluavalente.com.br/index.php?secao=poesia – esta é imperdível, particularmente a apresentação musical A Cavalgada da Lua (é a essência da caatinga). O site é composto pelos seguintes poemas: A Seca, Caatinga, Cavalgando ao Luar, Deusa Serra, Lamento, Sertaneja, Poesia de Ivan Pereira e Poema Cavalgada da Lua.
http://www.aurora.ce.gov.br/cultura/texto.asp?id=1595 – este texto está magnífico
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23500 – mensagem ao professor sobre o dia nacional da caatinga
http://www.geraldojose.com.br/imprimir_noticia.php?cod_noticia=15423 – imagens excelentes da caatinga
http://www.pucrs.br/mj/poema-regionalismo-30.php - belíssimo poema sobre a caatinga que pode ser lido, declamado nas escolas, sindicatos, igrejas, praças públicas, restaurantes, casas de famílias, em qualquer lugar e por qualquer pessoa que se sensibilize com a situação do bioma caatinga.
http://vozespoeticasdacaatinga.blogspot.com.br/2012/02/voz-poetica-de-fatima-alves-poetisa-da_10.html
mais poemas e imagens sobre a caatinga
http://www.cavalgadadaluavalente.com.br/index.php?secao=poesia – belos poemas e músicas sobre a caatinga
http://pensareco.blogspot.com.br/2011/04/hoje-e-o-dia-do-bioma-caatinga-viva-o.html
http://portaldomeioambiente.org.br/editorias-editorias/meio-ambiente-natural/caatinga/3910-dia-nacional-da-caatinga-um-bioma-exclusivamente-brasileiro
http://www.recaatingamento.org.br/28-de-marco-%E2%80%93-dia-nacional-da-caatinga/
http://emiliaeiko.wordpress.com/2012/04/25/28-de-abril-dia-nacional-da-caatinga/
http://www.portalangels.com/educacao/datas-comemorativas/dia-nacional-da-caatinga-28-de-abril.html
http://www.cedefes.org.br/index.php?p=politica_detalhe&id_afro=5255
http://portaldomeioambiente.org.br/editorias-editorias/meio-ambiente-natural/caatinga/3945-o-sertanejo-e-a-caatinga
http://www.dignow.org/post/as-belezas-da-caatinga-nordestina-3842422-7183.html
http://www.aurora.ce.gov.br/cultura/texto.asp?id=1595 – este texto está magnífico
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23500 – mensagem ao professor sobre o dia nacional da caatinga
http://www.geraldojose.com.br/imprimir_noticia.php?cod_noticia=15423 – imagens excelentes da caatinga
http://www.pucrs.br/mj/poema-regionalismo-30.php - belíssimo poema sobre a caatinga que pode ser lido, declamado nas escolas, sindicatos, igrejas, praças públicas, restaurantes, casas de famílias, em qualquer lugar e por qualquer pessoa que se sensibilize com a situação do bioma caatinga.
http://vozespoeticasdacaatinga.blogspot.com.br/2012/02/voz-poetica-de-fatima-alves-poetisa-da_10.html
mais poemas e imagens sobre a caatinga
http://www.cavalgadadaluavalente.com.br/index.php?secao=poesia – belos poemas e músicas sobre a caatinga
http://pensareco.blogspot.com.br/2011/04/hoje-e-o-dia-do-bioma-caatinga-viva-o.html
http://portaldomeioambiente.org.br/editorias-editorias/meio-ambiente-natural/caatinga/3910-dia-nacional-da-caatinga-um-bioma-exclusivamente-brasileiro
http://www.recaatingamento.org.br/28-de-marco-%E2%80%93-dia-nacional-da-caatinga/
http://emiliaeiko.wordpress.com/2012/04/25/28-de-abril-dia-nacional-da-caatinga/
http://www.portalangels.com/educacao/datas-comemorativas/dia-nacional-da-caatinga-28-de-abril.html
http://www.cedefes.org.br/index.php?p=politica_detalhe&id_afro=5255
http://portaldomeioambiente.org.br/editorias-editorias/meio-ambiente-natural/caatinga/3945-o-sertanejo-e-a-caatinga
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Professor Eratóstenes de Almeida Fraga Lima - Toza Lima
Engenheiro Sanitarista
Especialista em Gestão Estratégica Pública
Secretaria do Meio Ambiente
Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais
Engenheiro Sanitarista
Especialista em Gestão Estratégica Pública
Secretaria do Meio Ambiente
Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais
Diretoria de Estudos Avançados em Meio Ambiente
Tel.: 55 - 71 – 3115 6979 / 8152 3451
Tel.: 55 - 71 – 3115 6979 / 8152 3451
Fotos, Livros e Poesias
Tânia Cristina da Silva
Juazeiro - BA
MIGRANTE - Cordel /Paulo Gondim17/02/2008
Lá onde eu nasci, não se sabe da sorte
Mas muito da morte, se sabe mais cedo
Mas logo se aprende, que a vida é uma só
Se o homem é de pó, não se pode ter medo
Assim, aprendi e com muita clareza
Só tive a certeza, que a vida era dura
Não tive saída, nem outra opção
Viver é ação, é tudo aventura
Andei por veredas, por muitos caminhos
Em meus desalinhos, meus sonhos perdi
Ganhei muitos calos nos pés e nas mãos
Segui a lição, no mundo eu vivi
E como exilado, no próprio país
Distante me fiz de tudo escondido
Fechado, isolado, fiquei tão sozinho
E nesse caminho, me vi mais perdido
Mas em todo canto por onde eu andei
Eu sempre lembrei de meu pobre lugar
E sei que a saudade um dia me alcança
Não perco a esperança de um dia voltar
Poesia disponível em: http://sitedepoesias.com/poesias/26433
Juazeiro - BA
A cultura nordestina,
Estamos aqui pra mostrar,
O valor da Caatinga,
Nossa terra, nosso lugar.
Onde o sol é causticante,
Morre planta, morre gente.
Mas o homem não desiste,
Porque ele é persistente.
Convivendo com o clima
Que castiga a região,
O nordestino arruma um jeito
De reverter a situação.
Cria meios, inventa técnicas
Para viver na sua terra
Que não é só seca, não!
Mesmo com as chuvas escassas
E a falta de fontes perenes,
Ainda se encontra jeito
De ajudar toda essa gente,
Que não perde a esperança
E tem fé em Deus presente.
Captando a água das chuvas,
Valorizando a vegetação,
Criando animais
Típicos da região.
O homem vai aprendendo
A conviver com o Semi – Árido,
Não deixando sua cultura
Viver só de passado
Basta apenas os governantes
No sertão acreditar,
Fazendo com que o homem do campo
Permaneça no seu lugar,
Planejando e desenvolvendo ações
Para sua vida melhorar.
Estamos aqui pra mostrar,
O valor da Caatinga,
Nossa terra, nosso lugar.
Onde o sol é causticante,
Morre planta, morre gente.
Mas o homem não desiste,
Porque ele é persistente.
Convivendo com o clima
Que castiga a região,
O nordestino arruma um jeito
De reverter a situação.
Cria meios, inventa técnicas
Para viver na sua terra
Que não é só seca, não!
Mesmo com as chuvas escassas
E a falta de fontes perenes,
Ainda se encontra jeito
De ajudar toda essa gente,
Que não perde a esperança
E tem fé em Deus presente.
Captando a água das chuvas,
Valorizando a vegetação,
Criando animais
Típicos da região.
O homem vai aprendendo
A conviver com o Semi – Árido,
Não deixando sua cultura
Viver só de passado
Basta apenas os governantes
No sertão acreditar,
Fazendo com que o homem do campo
Permaneça no seu lugar,
Planejando e desenvolvendo ações
Para sua vida melhorar.
MIGRANTE - Cordel /Paulo Gondim17/02/2008
Lá onde eu nasci, não se sabe da sorte
Mas muito da morte, se sabe mais cedo
Mas logo se aprende, que a vida é uma só
Se o homem é de pó, não se pode ter medo
Assim, aprendi e com muita clareza
Só tive a certeza, que a vida era dura
Não tive saída, nem outra opção
Viver é ação, é tudo aventura
Andei por veredas, por muitos caminhos
Em meus desalinhos, meus sonhos perdi
Ganhei muitos calos nos pés e nas mãos
Segui a lição, no mundo eu vivi
E como exilado, no próprio país
Distante me fiz de tudo escondido
Fechado, isolado, fiquei tão sozinho
E nesse caminho, me vi mais perdido
Mas em todo canto por onde eu andei
Eu sempre lembrei de meu pobre lugar
E sei que a saudade um dia me alcança
Não perco a esperança de um dia voltar
Poesia disponível em: http://sitedepoesias.com/poesias/26433
Autor:José Maria Cardoso da Silva
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